MANAUS (AM) – O avião do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aterrissou no Aeroporto Internacional de Manaus por volta das 13h30 (horário de Brasília) de domingo, 17, para uma cumprir uma agende de cerca de quatro horas. A programação incluiu um sobrevoo junto ao cientista Carlos Nobre, professor da Universidade de São Paulo (USP).
Na chegada, Biden foi recebido na pista do aeroporto pelo governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), e pelo prefeito de Manaus, David Almeida (Avante). Ele se reuniu com lideranças indígenas e pesquisadores envolvidos com questões ambientais e climáticas relacionadas ao bioma amazônico. De acordo com a Casa Branca, esta é a primeira vez que um presidente norte-americano, no exercício do cargo, visita a Amazônia.
Acompanhado da filha Ashley e da neta Natalie, desembarcou em Manaus, sobrevoou de helicóptero a floresta e visitou o Museu da Amazônia. Mais cedo, Biden anunciou um aporte de US$ 50 milhões (R$ 290 milhões) ao Fundo Amazônia, mas a liberação dos recursos depende do Congresso, que será totalmente controlado pelo Partido Republicano no ano que vem.
Após o desembarque, o presidente seguiu para um helicóptero para realizar um sobrevoo com Carlos Nobre, reconhecido internacionalmente pelos estudos sobre os impactos climáticos do desmatamento na Amazônia. Nobre também foi um dos autores do quarto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2007.
Durante o voo, que foi monitorado por outras sete aeronaves, foram feitas observações sobre áreas afetadas por incêndios florestais e erosões, além da área do encontro das águas dos rios Negro e Solimões, cartão-postal da cidade.
A agenda de Biden incluiu visita ao Museu da Amazônia (Musa), na Zona Norte da capital amazonense, e uma declaração à imprensa. De Manaus, ele seguiu para o Rio de Janeiro, para participar na cúpula do G20.
Revista Cenarium