O PCC está na campanha de Pablo Marçal. Coach condenado por integrar quadrilha de fraudes a banco, que vive um crescimento explosivo na corrida pela Prefeitura de SP, reagiu ao principal assunto do dia envolvendo seu nome
O coach Pablo Marçal (PRTB), um condenado pela Justiça a cinco anos e quatro meses de prisão por integrar uma quadrilha de fraudes a banco, e que é candidato a prefeito de São Paulo, resolveu reagir ao principal assunto do dia envolvendo seu nome: as acusações de que mantém relações estreitas com o PCC (Primeiro Comando da Capital), a maior organização criminosa do Brasil e que opera em pelo menos 24 países. No entanto, o forasteiro goiano que quer comandar a maior cidade brasileira o fez de forma um pouco incomum e complicada.
Durante uma sabatina da Record TV, Marçal chamou os aliados de seu partido, muitos deles próximos e que bancaram sua candidatura, de “bandidos”, porque a polícia e o Ministério Público vêm descobrindo elo deles com o PCC.
“Como eu já fui investigado, fiquem à vontade. Pau nesses bandidos… Todos do meu partido que tiverem qualquer ligação com quem quer que seja, pau nesses bandidos”, disse o coach, com sua habitual informalidade oral.
Para tentar se desvencilhar da acusação, Marçal colocou a culpa na existência de partidos políticos, que são obrigatórios na legislação brasileira para que alguém lance seu nome na disputa por um mandato. “Partido é aquela coisa que mais atrapalha”, começou dizendo.