Datafolha aponta maior aprovação de Lula e queda na rejeição

A avaliação considerada regular também alcançou 31% dos participantes da pesquisa

A aprovação do trabalho do presidente Lula chegou a 36% e se afastou da taxa de reprovação (31%), segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta terça (18). A avaliação positiva oscilou um ponto em relação ao levantamento anterior, realizado em março, quando o número era de 35%.

A avaliação negativa teve uma queda no período, passando de 33% para 31%, e a regular, de 30% para 31%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, o que indica um cenário de estabilidade, mas mostra que a imagem do presidente teve uma melhora para a população.

O levantamento marca um ano e seis meses do terceiro mandato do presidente e mostra uma inversão na queda de popularidade, que vinha apresentando pioras desde o fim do ano passado.

Os grupos consideram Lula ótimo ou bom acima da média nacional são os mais pobres (42%), quem tem entre 45 e 49 anos (44%), mais velhos (47%), nordestinos (48%) e os menos instruídos (53%).

Os que mais veem o presidente como ruim ou péssimo são homens (35%), pessoas que possuem entre 25 e 34 anos (38%), com ensino superior (38%), evangélicos (44%) e quem recebe acima de 5 salários mínimos (45%).

O presidente Lula durante evento no Nordeste, onde tem alta taxa de aprovação. Foto: Reprodução

Em relação aos seus mandatos anteriores, o presidente tem uma aprovação semelhante à registrada nessa altura do governo em 2004: 35%. Sua reprovação na ocasião era bem menor (17%) e 45% da população o via como regular. Em maio de 2009, na sua segunda gestão, os números eram melhores: 69%, 6% e 24%, respectivamente.

A percepção sobre a economia também permaneceu estável nos últimos meses: 40% da população tem expectativa positiva sobre o tema, enquanto 28% acredita que a condição econômica do país deve piorar e 27% que tudo ficará igual. Em março, os números eram 39%, 27% e 32%, respectivamente.

Sobre os impactos na vida pessoal da gestão petista no período, 26% da população acredita que houve uma melhora, 21% que piorou e 52% que está tudo na mesma.

Fonte: DCM

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