sábado, setembro 6, 2025
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Eliane Cantanhêde deixa a Globonews após criticar o genocídio em Gaza

A jornalista fez uma comparação entre Israel e o Irã durante comentário na emissora. Vídeo

A jornalista Eliane Cantanhêde deixou a Globonews após 15 anos trabalhando como comentarista da emissora. Ela foi demitida nesta sexta-feira (1) semanas após fazer críticas ao genocídio cometido por Israel na Faixa de Gaza, onde, segundo o Ministério da Saúde local, mais de 60 mil palestinos morreram desde outubro de 2023.

Em sua análise, a jornalista questionou por que os mísseis disparados por Israel em Gaza deixavam centenas de mortos, enquanto os lançados pelo Irã resultaram em números bem menores.

Na rede social X, Eliane comentou sobre a demissão. “Depois de quinze anos felizes e de muita energia na Globonews, ao lado de tanta gente querida e competente, é hora de parar e reservar as noites para meus livros, séries e um bom vinhozinho. Obrigada a todos, particularmente a você, assinante. Foi ótimo enquanto durou”.

 

 

Do Brasil 247

A vergonha: Ministro do STF se cala diante de sanções de Trump e repete votos contraditórios que envergonham a história da Corte

Por Urariano Mota *

Para situar o sinuoso agir do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, vale relembrar uma notícia de julho de 2025:

“Trump suspendeu os vistos de oito dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal: Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes. Inclusive o Procurador-Geral da República Paulo Gonet.”

Mais tarde, em 30 de julho, o presidente dos Estados Unidos utilizou a chamada Lei Magnitsky para sancionar diretamente Alexandre de Moraes. Todos os eventuais bens do ministro nos EUA foram bloqueados, assim como qualquer empresa ligada a ele. Moraes também passou a estar impedido de realizar transações com cidadãos e empresas norte-americanas — o que inclui, por exemplo, o uso de cartões de crédito com bandeira dos Estados Unidos.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, foi explícito: acusou o ministro de conduzir uma suposta “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Esses ataques levaram o ministro Flávio Dino a reagir:

“Minha solidariedade pessoal ao ministro Alexandre de Moraes. Ele está apenas fazendo o seu trabalho, de modo honesto e dedicado, conforme a Constituição do Brasil. E as suas decisões são julgadas e confirmadas pelo colegiado competente (Plenário ou 1ª Turma do STF).”

Ficaram de fora da lista de perseguição de Trump os ministros André Mendonça, Kassio Nunes Marques e Luiz Fux. Os dois primeiros, indicados por Bolsonaro e fiéis ao golpista, estavam dentro do esperado. A ausência de Fux, no entanto, causa surpresa — ou talvez não. E, ao que tudo indica, o ministro se sentiu lisonjeado com o “reconhecimento” do governo estadunidense.

Mais escandaloso que a exclusão é o silêncio de Fux diante de tamanha desonra

No voto proferido por ele em 21 de julho de 2025, ao avaliar medidas cautelares contra Bolsonaro, afirmou:

“Verifico que a amplitude das medidas impostas (da tornozeleira a Bolsonaro) restringe desproporcionalmente direitos fundamentais, como a liberdade de ir e vir e a liberdade de expressão e comunicação, sem que tenha havido a demonstração contemporânea, concreta e individualizada dos requisitos que legalmente autorizariam a imposição dessas cautelares.

Deveras, mesmo para a imposição de cautelares penais diversas da prisão, é indispensável a demonstração concreta da necessidade da medida para a aplicação da lei penal e sua consequente adequação aos fins pretendidos. À luz desses requisitos legais, não se vislumbra nesse momento a necessidade, em concreto, das medidas cautelares impostas.”

Mas, quando se tratava de Lula, a régua foi outra.

Em setembro de 2018, quando o ex-presidente ainda estava preso, Fux censurou um pedido da Folha de S.Paulo para entrevistá-lo. A entrevista com a colunista Mônica Bergamo já havia sido autorizada pelo ministro Ricardo Lewandowski, mas foi vetada por Fux.

E então, num malabarismo retórico digno de nota, declarou que a liberdade de imprensa poderia ser “relativizada” e não deveria ser alçada a um “patamar absoluto incompatível com a multiplicidade de vetores fundamentais estabelecidos na Constituição”.

Um atestado moral digno de rubor.

Diante de tudo isso, lembrei-me da grandeza de Anton Tchekhov. Quando Máximo Gorki foi impedido pelo czar de assumir seu posto na Academia de Ciências, Tchekhov protestou e se demitiu. Claro que Trump não é o czar — embora se porte como tal. E tampouco os ministros do STF perseguidos são Gorki. Muito menos — longe de mim sugerir tal absurdo — Fux é Tchekhov.

Mas a comparação serve como referência de dignidade histórica.

Luiz Fux, ao que tudo indica, parece mais interessado em manter seu visto para visitar a Disneylândia do que em honrar a toga que veste. Em vez de se indignar com a agressão a seus colegas de Corte, silencia. E parece confortável com isso.

Vergonha é artigo que não se compra na feira.

* Urariano Mota, autor de “Soledad no Recife”, recriação dos últimos dias de Soledad Barrett, mulher do Cabo Anselmo, entregue pelo traidor à ditadura. Escreveu ainda “O filho renegado de Deus”, Prêmio Guavira de Literatura 2014, e “A mais longa duração da juventude”, romance da geração rebelde do Brasil

Do Brasil 247

Gleisi Hoffmann: “Lula defende o Brasil enquanto Bolsonaro se ajoelha para Trump”

Ministra critica Eduardo Bolsonaro por trair o país, exalta firmeza do presidente Lula diante das pressões dos EUA e reforça defesa da soberania nacional

Em entrevista ao Boa Noite 247, transmitida pela TV 247 nesta sexta-feira, a ministra Gleisi Hoffmann analisou a escalada de tensões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos após as sanções impostas pelo governo Donald Trump. Segundo ela, a ofensiva norte-americana, apoiada por Eduardo Bolsonaro, representa uma afronta direta à soberania brasileira. “Foi uma lavada de alma ouvir os ministros do Supremo Tribunal Federal reafirmarem a defesa da democracia, da soberania e da autonomia das nossas instituições”, afirmou Gleisi ao comentar as manifestações dos ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso.

A ministra destacou que o governo Lula reagiu com firmeza ao enquadramento do ministro Alexandre de Moraes na Lei Magnitsky, que prevê restrições financeiras. “São inaceitáveis as ações do governo americano contra o Brasil, contra os ministros do Supremo e, principalmente, contra o ministro Alexandre de Moraes”, disse, ressaltando que a legislação dos EUA “não se aplica ao território brasileiro”.

Gleisi fez duras críticas à atuação da família Bolsonaro, em especial a Eduardo Bolsonaro, a quem chamou de “traidor da pátria”. Para ela, o ex-presidente e seus aliados tentam criar instabilidade política e econômica em conluio com interesses externos. “Bolsonaro beijava a bandeira americana, enquanto Lula defende o povo brasileiro”, afirmou.

Impactos políticos e econômicos

A ministra avaliou que a firme reação do presidente Lula diante das pressões internacionais fortaleceu politicamente o governo e uniu diferentes setores em defesa do país. Ela lembrou que, mesmo diante das dificuldades provocadas pelas sanções tarifárias, o Brasil vive um momento positivo, com o menor desemprego da história (5,8%), a saída do mapa da fome e avanços em programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida.

Segundo Gleisi, cada unidade habitacional entregue pelo programa gera cerca de 67 empregos, reforçando o impacto econômico das políticas públicas. Ela também ressaltou a tarifa zero de energia para famílias de baixo consumo e os pagamentos de benefícios atrasados do INSS como exemplos de medidas que melhoram a vida da população.

Diversificação comercial e novas alianças

Diante do tarifaço imposto por Donald Trump, o governo busca abrir novos mercados e diversificar exportações. A ministra mencionou oportunidades na Ásia, no Oriente Médio, na Europa e no Canadá, destacando que Lula participará de uma cúpula asiática em setembro para ampliar parcerias comerciais. “O Brasil vai muito bem nesse quesito e os empresários precisam aproveitar para diversificar seus mercados”, disse.

Gleisi deixou claro que o governo não descarta medidas de proteção à economia nacional, mas enfatizou que não há, neste momento, planos de retaliação direta contra os EUA. “Negociamos aspectos comerciais, mas nossa soberania e nossa democracia não estão à venda”, afirmou.

Cenário político e eleições de 2026

A ministra também projetou o cenário político para 2026, ressaltando a importância de ampliar a bancada progressista no Congresso para garantir governabilidade e proteger as instituições. Ela alertou para os planos de Jair Bolsonaro de investir em candidaturas ao Senado com o objetivo de ameaçar o Supremo e o próprio Executivo.

Por fim, Gleisi celebrou a mobilização popular em torno do tema da soberania, que, segundo ela, ganhou novo significado para os brasileiros. “O povo brasileiro não aceita ser mandado por outro país. O Brasil é uma nação que dá orgulho à sua gente”, concluiu. Assista:

 

Do Brasil 247

Impasse entre associações de municípios atrasa criação do Comitê Gestor do IBS

A cinco meses do início do cronograma que implementa a reforma tributária, o Congresso Nacional tem o desafio de criar definitivamente o órgão responsável pelo novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS): o Comitê Gestor do IBS. No entanto, o projeto esbarra no impasse entre as duas grandes associações de municípios, que divergem sobre a escolha de seus representantes no comitê.

O projeto de lei complementar (PLP) 108/2024 repete e aprofunda trechos da Lei Complementar 214, de 2025 que prevê o funcionamento provisório do Comitê Gestor este ano. A criação, que ainda não ocorreu, permitirá atividades importantes, como o estabelecimento de normas internas e o teste do imposto em 2026. Quando o PLP 108/2024 for aprovado, o comitê será definitivo.

Representantes das associações dos municípios têm demandado do Senado uma intervenção na questão. Para a Confederação Nacional de Municípios (CNM), ambos os textos dão à CNM vantagem na indicação de membros do Conselho Superior do comitê. Já para a Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP), a CNM desrespeitou um acordo que permitiria uma participação equilibrada das duas associações.

O senador Eduardo Braga (MDB-AM) se dispôs, no primeiro semestre, a mediar um acordo. Mas, para ele, ainda falta um “entendimento federativo”. Relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Braga afirmou à Rádio Senado, em 2 de julho, que seu relatório deve ser disponibilizado em agosto.

— Eu pretendia entregar [o relatório na primeira semana de julho], mas o próprio governo me procurou. Há detalhes da questão administrativa e judicial que precisam de um entendimento. Eu havia imaginado fazer uma arbitragem pelo Senado, mas acho louvável a tentativa de se buscar, portanto, esse entendimento federativo. Com isso, nosso relatório ficará para o início de agosto, sendo absoluta prioridade — disse.

Se for aprovado no Senado com alterações, o projeto volta à Câmara dos Deputados. O texto pode se tornar lei até setembro, informou o secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, em evento sobre o tema no dia 8 de julho.

Pode ser uma imagem de texto que diz "Como será a composição do Conselho Superior do Comitê Gestor do IBS Secretários de Fazenda das 27 unidades da Federação 88888888 14 membros eleitos pelos prefeitos com voto igual para todos os municípios 13 membros eleitos pelos prefeitos com maior peso de voto para os municípios de maior população agênciasenado"

O Conselho Superior do Comitê Gestor será composto pelos 27 secretários da Fazenda dos estados e por 27 representantes municipais eleitos pelos prefeitos. Cada prefeito votará em duas chapas: uma composta de 14 candidatos conselheiros, em os prefeitos têm voto de mesmo valor; e outra de 13, em que prefeitos de municípios mais populosos têm voto de maior peso.

Cada associação de municípios pode apresentar apenas uma chapa para a eleição de 13 candidatos, desde que haja apoio prévio de 20% dos prefeitos brasileiros. Também pode apresentar uma chapa para a eleição de 14 candidatos, com apoio prévio de municípios que representem 20% da população brasileira. Atualmente, apenas a CNM e a FNP são associações habilitadas a participar das eleições.

Direito de concorrer

Para a CNM, apenas ela cumpre os requisitos para participar da eleição que escolherá 14 dos 27 representantes dos municípios. A FNP não teria o mínimo de 1.114 municípios para apoiar sua chapa, disse o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, em audiência no Senado. A CCJ realizou audiência pública em 10 de junho para esclarecer a questão.

— O que a lei determina? Quem tiver 20% de filiados vai apresentar a chapa. Na chapa de 14 membros, a “culpa” da confederação é ter 5,1 mil municípios filiados, e a nossa coirmã, que eu não tenho nada contra, tem 140 que ela comprovou — disse.

Já a escolha dos outros 13 membros municipais seria disputada entre uma chapa da CNM e outra da FNP, no entendimento de Ziulkoski. Para ele, a solução para o conflito é que haja uma única chapa composta por indicados de ambas associações.

— Está na mão do Senado chamar as partes e tomar uma decisão e dizer: ‘Olha, vamos nos acertar, nós estamos aqui para acertar’. Quem não quiser acertar, que diga que não quer, mas também não vamos capitular.

Controvérsia

A FNP argumenta que já havia um acordo feito entre as associações e os parlamentares quando a Lei Complementar 214 ainda estava em elaboração. A chapa de 14 representantes seria apresentada somente pela CNM e a de 13, pela FNP, segundo o presidente da frente, o prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes. A CNM nega ter concordado com os termos.

A lei e o PLP 108/2024 não representaram bem as discussões quanto às regras para as eleições dos representantes municipais, avaliou Bernard Appy na audiência pública da CCJ.

— [Na elaboração da Lei Complementar 214], deixou-se para a CNM e a FNP ver se chegavam a um acordo com relação a qual seria o critério de eleição dos representantes. Não chegaram a um acordo, foi colocado [na lei que haveria chapa de] 14 e de 13, em duas eleições simultâneas. Havia implícita, sim, a ideia de que 14 eram da CNM, e 13, da FNP. Mas a CNM está trabalhando com base no texto da lei. Eu tenho que reconhecer isso também. Agora, infelizmente, nós estamos nessa situação. O ideal seria que a gente chegasse a um acordo — afirmou Appy.

Para contornar o embate, FNP apoia emenda do senador Otto Alencar (PSD-BA) para explicitar o pacto no projeto.

Pré-Comitê

Representantes da CMN, da FNP e do governo federal e dos fiscos estaduais cooperam em um Pré-Comitê Gestor do IBS para antecipar o conteúdo das futuras normas do comitê e para trocar informações.

A eleição dos representantes municipais para o Conselho Superior está atrasada. A CNM chegou a avançar nos procedimentos eleitorais, mas a Justiça suspendeu, em abril, algumas decisões a pedido da FNP.

Os estados já decidiram os 27 representantes para compor o Conselho Superior do Comitê Gestor, que deveria ter sido criado até 16 de maio. Em 12 de junho, o órgão foi cadastrado no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).

O PLP 108/2024 é uma segunda etapa da regulamentação da reforma tributária. Além de criar o Comitê Gestor, prevê infrações e multas relativas ao IBS e cria regras sobre o procedimento para cobrar o imposto.

Já a primeira parte da regulamentação (Lei Complementar 214) criou as condições para os novos tributos funcionarem, além do calendário de implementação e das regras para as alíquotas dos tributos. O IBS substituirá o ISS (municipal) e o ICMS (estadual), e por isso será gerido por um órgão especial. Já a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) tomará o lugar dos atuais PIS, Cofins e IPI, que são federais, sob responsabilidade da Receita Federal.

Fonte: Agência Senado

Alexandre de Moraes classifica bolsonaristas como “milicianos do submundo” e “traidores da pátria”

Durante a sessão de reabertura do ano judiciário, nesta sexta-feira (1º), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes fez um contundente pronunciamento contra os ataques à Corte, classificando como “milicianos do submundo do crime” os envolvidos em atos de sabotagem institucional. Em sua fala, o magistrado afirmou que essas ações são promovidas por uma “organização criminosa” que, de maneira “covarde e traiçoeira”, tenta subjugar o STF a interesses estrangeiros e pressionar o Poder Judiciário por meio de ameaças.

“Temos visto recentemente as ações de diversos brasileiros que estão sendo ou processados pela PGR ou investigados pela PF”, afirmou Moraes. Segundo ele, trata-se de um grupo que age de forma dolosa, consciente, articulada e jamais vista no país. “Esses brasileiros ‘pseudopatriotas’ encontram-se foragidos e escondidos fora do território nacional. Não tiveram coragem de continuar aqui”, declarou.

Traição à pátria e tentativa de obstrução da Justiça – Em seu discurso, o ministro destacou que a atuação desse grupo visa interferir diretamente no julgamento da Ação Penal 2.668, que trata do núcleo central da tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023. “Atuam por meio de atos hostis, mentirosos, derivados de negociações espúrias e criminosas”, denunciou. Moraes reiterou que há “fartas provas” dessas condutas, incluindo cooperação com autoridades estrangeiras para impor sanções e prejudicar a economia nacional.

Segundo ele, essas ações têm um objetivo claro: gerar uma crise econômica que provoque instabilidade social e pressione o STF e o Congresso Nacional. “A insistência dessa organização criminosa na implementação de medidas nocivas ao Brasil visa criar uma grave crise para pressionar politicamente o Judiciário e o Legislativo”, alertou Moraes.

Modus operandi golpista e chantagens públicas – Alexandre de Moraes apontou que a estratégia do grupo é uma repetição do roteiro golpista já condenado pelo STF. “Antes, acampamentos em frente aos quartéis e a invasão da Praça dos Três Poderes. Agora, o incentivo a taxações contra o Brasil, a crise econômica e a instabilidade política”, enumerou. O ministro afirmou que as ameaças e chantagens não se restringem ao Judiciário: “Pasmem! Um dos brasileiros investigados e foragido recentemente dirigiu ameaças diretas aos presidentes da Câmara e do Senado”.

Segundo ele, a intenção é clara: “obter uma inconstitucional anistia ou a abertura de impeachment de ministros do STF”. Moraes destacou que as tentativas de coação são voltadas também à Procuradoria-Geral da República e à Polícia Federal, com o objetivo de alcançar um “espúrio arquivamento imediato” de ações penais.

Ameaças a ministros e suas famílias – O ministro fez um grave alerta sobre a escalada das ameaças, que já atingem familiares dos magistrados. “Esses réus não estão apenas ameaçando ministros do STF, mas também — e fazem isso diariamente nas redes sociais — ameaçando as famílias dos ministros”, denunciou. Segundo ele, esse tipo de prática revela “uma atitude costumeiramente afeta a milicianos do submundo do crime”.

Moraes citou ameaças explícitas dirigidas aos ministros Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Cristiano Zanin, incluindo menções nominais às esposas dos magistrados. “Demonstra não existir limites para a ousadia e covardia dessa organização criminosa, que será integralmente responsabilizada”, assegurou.

Instituições não se curvarão à chantagem – Para o ministro, as pressões não surtirão efeito. “Engana-se essa organização criminosa ao esperar que a continuidade dessa torpe coação possa gerar uma covarde rendição dos Poderes brasileiros”, disse. Ele ressaltou a solidez das instituições do país e afirmou que o STF continuará atuando com firmeza em defesa da Constituição de 1988.

“A soberania nacional não pode, não deve e jamais será vilipendiada, negociada ou extorquida”, afirmou. “O STF será absolutamente inflexível na defesa da soberania nacional e em seu compromisso com a democracia, os direitos fundamentais e o Estado de Direito”.

Defesa da independência judicial como direito da cidadania – Em seu encerramento, Alexandre de Moraes recorreu à memória de Abraham Lincoln, 16º presidente dos Estados Unidos, para reforçar o valor da independência do Judiciário. “‘Os princípios mais importantes podem e devem ser inflexíveis’. A independência judicial é um desses princípios”, declarou. Segundo ele, essa independência não é um privilégio do magistrado, mas um direito fundamental do cidadão.

“A sociedade tem o direito a uma tutela judicial efetiva, a um processo e julgamento por um tribunal independente e imparcial. Não se concebe em lugar nenhum do mundo um verdadeiro Estado Democrático de Direito sem um Judiciário autônomo”, concluiu o ministro.

 

Do Brasil 247

Coluna Zona Franca

Roberto Kuppê (*)

Mais um tiro no pé

Parece que a Lei Magnistiky deu mais força para o ministro Alexandre de Moraes. Recebeu miita solidariedade e até um jantar de desagravo no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência da República. Além disso, a aplicação da tal lei inócua, foi duramente criticada por personalidades internacionais, inclusive pelo criador da lei.

Lula e STF se unem

O dia seguinte à oficialização do tarifaço americano e às sanções ao ministro do STF Alexandre de Moraes foi de muita avaliação e definição de estratégias sobre como o Brasil vai agir a partir de agora. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tirou a quinta-feira para debater com seus ministros e com os integrantes do Supremo, ouvir conselhos, traçar planos e definir formas de ação conjunta. O primeiro encontro foi com o núcleo duro do governo. Lula recebeu no Planalto os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Alexandre Padilha (Saúde), Rui Costa (Casa Civil) e o secretário de Comunicação, Sidônio Palmeira. Alckmin não esteve presente por ter ido a São Paulo participar do programa Mais Você, da Rede Globo. Lula decidiu que só vai anunciar as medidas econômicas na semana que vem. À noite, o presidente ofereceu um jantar aos ministros do STF para discutir quais estratégias serão adotadas na defesa do ministro Alexandre de Moraes, sancionado pela Lei Magnitsky. (Estadão)

Lula e STF se unem 2

Lula já decidiu que fará, mais uma vez, um pronunciamento à nação por meio de cadeia de rádio e TV. O presidente quer se dirigir ao país para defender o ministro Alexandre de Moraes e ressaltar a importância de lutar pela soberania nacional. O presidente ainda não decidiu se a mensagem irá ao ar nesta sexta-feira ou no domingo. (Metrópoles)

Vai recorrer

O Brasil vai recorrer das tarifas de 50% que vão incidir sobre todos os produtos brasileiros que não entraram na lista de isenções. Mesmo com a Organização Mundial do Comércio sofrendo de inanição e sem capacidade concreta para alterar o rumo das coisas, o Brasil vai recorrer ao organismo internacional. A avaliação do governo é de que a OMC ainda tem representatividade internacional, ainda que simbólica. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o Brasil também vai recorrer do tarifaço nos Estados Unidos, no que ele classificou como “instâncias devidas”. Haddad considera que a isenção de quase 700 produtos brasileiros demonstrou interesse dos americanos em negociar. “Esta semana é o começo de uma conversa mais racional, mais sóbria, menos apaixonada”, disse o ministro. (Folha)

Lula fortalece e Bolsonaro cava cova

A aprovação do presidente Lula (PT) superou a rejeição pela primeira vez em 2025 após o decreto do governo dos Estados Unidos que impôs tarifas a produtos brasileiros, segundo o levantamento Latam Pulse, da AtlasIntel em parceria com a Bloomberg, divulgado na quinta-feira (31). Para o cientista político Paulo Niccoli Ramirez, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), o episódio fortaleceu a imagem do governo brasileiro, ao mesmo tempo em que expôs contradições da oposição bolsonarista.

Lula fortalece e Bolsonaro cava cova 2

Lula angariou um discurso mais potente nacionalista, o que o favoreceu. Não é o estúpido estilo dos bolsonaristas, que é da boca para fora, mas um nacionalismo que defende a indústria brasileira, a produção como um todo, os trabalhadores”, afirma, em entrevista ao Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato. Por outro lado, ele diz, “a família Bolsonaro enterrou a própria cova política, atacando os interesses nacionais”.

Lula fortalece e Bolsonaro cava cova 3

Para o professor, os bolsonaristas não só perderam popularidade, como “esse jogo político conspiratório, antinacional, decreta o fim político da família Bolsonaro”. Ele afirma ainda que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado deve ter um desfecho “nos próximos meses” e defende a criminalização do bolsonarismo. “Sempre foi uma visão autoritária, militarista, antidemocrática. É isso que caracteriza o bolsonarismo”, critica.

Canal de negociação

De Washington começam a chegar indícios de que o presidente americano Donald Trump vai abrir um canal de negociação com o Brasil, fechado desde que a Casa Branca anunciou sua nova e agressiva política tarifária. De acordo com empresários de setores estratégicos para os EUA, emissários do governo americano revelaram que o Brasil será chamado à mesa de negociação, mas não neste momento. Segundo esses oficiais, Trump vai dar prioridade aos países que têm uma balança superavitária com os Estados Unidos, o que não é o caso do Brasil, que apresenta um déficit comercial antigo com os americanos. (Broadcast)

Trump errou feio

As primeiras pesquisas de opinião pública mostram que a escalada americana contra o Brasil teve efeito profundamente negativo entre os brasileiros. De acordo com o Datafolha, 89% da população acredita que o tarifaço americano vai prejudicar a economia do país. O Datafolha ainda quis saber o que os brasileiros acham das sanções americanas contra Moraes. Para 57% dos entrevistados, Trump erra ao tentar intervir no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em uma pesquisa nas redes sociais, a Quaest detectou que o tarifaço e as sanções a Alexandre de Moraes tiveram 60% de postagens negativas. (Folha e UOL)

O posição confusa

Na oposição, o dia seguinte à escalada americana foi confuso, com diferentes atores atuando de forma pouco coordenada. O governador de Minas Gerais e anunciado pré-candidato à Presidência da República, Romeu Zema (Novo), afirmou que o ministro Alexandre de Moraes “colheu o que plantou” e que o Brasil comete um erro ao fazer parte dos Brics. Em Brasília, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, expulsou sumariamente o deputado federal Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP), que havia criticado Trump na quarta-feira. Já Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o principal articulador das sanções contra Moraes, enviou recados aos ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes de que eles podem ser os próximos a serem atingidos pelo governo americano. (Globo)

Tarifaço nos tribunais

Nos Estados Unidos, o tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump começa a ser analisado nos tribunais. Nesta quinta-feira, os 11 juízes de uma corte de apelações do circuito federal em Washington fizeram as primeiras arguições aos representantes do governo americano a respeito da legalidade da aplicação das tarifas sem aprovação do Congresso dos EUA. A maior parte dos magistrados demonstrou ceticismo em relação às justificativas apresentadas pelos advogados do governo. Nenhuma decisão foi tomada. (Washington Post)

Não desistiram do golpe

Jair Bolsonaro e seus filhos não desistem de dar um golpe no Brasil. Como as Forças Armadas não embarcaram na aventura em 2023, eles recorreram a Donald Trump, que é presidente dos Estados Unidos e se acha imperador do mundo, para terminar o serviço. É assustador um ex-presidente, um deputado desertor e um imigrante brasileiro estarem por trás desse ataque dos EUA ao país.” (Eliane Cantanhêde, Estadão)

Liga Árabe contra o Hamas

Pela primeira vez na história os 22 países da Liga Árabe se uniram para pedir que o Hamas deponha as armas, liberte todos os reféns e encerre seu controle sobre a Faixa de Gaza. Segundo o grupo, essas medidas são essenciais para viabilizar a criação de um Estado palestino. O texto também condena os ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro, que deram início à atual guerra em Gaza. O documento afirma que, para encerrar o conflito, o Hamas deve entregar o controle de Gaza e suas armas à Autoridade Palestina, com apoio e supervisão internacionais. O objetivo é avançar rumo a um Estado palestino soberano e independente. A proposta inclui ainda o envio de uma missão internacional temporária de estabilização, sob a coordenação das Nações Unidas e com autorização da Autoridade Palestina, que administra parte da Cisjordânia ocupada por Israel. A declaração foi assinada também pelos 27 países da União Europeia e por outras 17 nações. (New York Times)

COP30 sob risco

O presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, confirmou, nesta quinta-feira, que alguns países pediram que a conferência climática deixe de acontecer em Belém, após a falta de leitos para acomodar as delegações. Ele também criticou a postura do setor hoteleiro, que passou a cobrar altos valores de hospedagem no período. Segundo Lago, a rede hoteleira está cobrando dez vezes mais que o normal, enquanto em outras edições o valor subiu, no máximo, três vezes. (Folha)

Acesso gratuito

Lula em Rondônia

Pode ser uma imagem de 8 pessoas e texto que diz "BOSS LULA EM RONDÔNIA Tivemos uma reunião com o Secretário Geral do PT, Henrique Fontana, onde ele reafirmou agenda de Lula em Rondônia, marcada para o dia 08 de agosto. Essa visita é um momento importante para fortalecer nossa presença e engajamento na região."Na próxima sexta-feira, 8, o presente Lula estará em Rondônia. Chega pela manhã e terá uma agenda cheia. Quem garante isso é o presidente municipal do PT de Porto Velho, Israel Trindade. Ele está em Brasília acompanhando os preparativos da vinda de Lula à Rondônia. “Tivemos uma reunião com o Secretário Geral do PT, Henrique Fontana, onde ele reafirmou a agenda de Lula em Rondônia, marcada para o dia 08 de agosto. Essa visita é um momento importante para fortalecer nossa presença e engajamento na região”, postou Israel Trindade.

Lula em Rondônia 2

A presença de Lula em Rondônia deve ser considerada um evento especial devido à liderança dele em nível mundial. É inegável a força de Lula perante o mundo globalizado. Rondônia tem que esquecer o imbroxável que nada de bom trouxe para o estado, muito pelo contrário, trouxe prejuízo de quase 200 milhões de reais para o agronegócio com a taxação de Trump. Em dois anos e meio de mandato, Lula trouxe bilhões de reais em obras, dentre elas, a ponte binacional entre Brasil e Bolívia, que vai transformar a região de Guajara-Mirim.

Sucessão estadual

Pode ser uma imagem de texto que diz "Tmj, meu amigo @marcosrogeriooficial Seguimos firmes ۵ Porto Velho Rondônia"Conforme a coluna havia ventilado, o senador Marcos Rogério (PL-RO) vai mesmo disputar a reeleição após aquele bate boca com a ministra Marina Silva. Para o governo não dá mais. No lugar dele, surge com força a candidatura de Fernando Máximo (União Brasil) que vai enfrentar uma campanha dura e cheia de percalços.

Sucessão estadual 2

Há uma diferença gigantesca entre as atuações de Marcos Rogério e Fernando Máximo. Enquanto o primeiro se preocupou em ficar famosinho em nível nacional, o segundo preferiu ficar bem conhecido em todos os 52 municípios. O primeiro correu e ainda corre sério risco de ser prejudicado pela prisão de Bolsonaro. Já o segundo, mantém uma distância razoável do imbroxável.

 

Pautas do segundo semestre

Senadores apontam a reforma administrativa e propostas de justiça fiscal como prioridades do Congresso Nacional para o segundo semestre de 2025. Confúcio Moura (MDB-RO) defende ajustes no serviço público e critica distorções salariais.  “Existem temas polêmicos, como esses supersalários. Nós temos que encarar, porque a população exige uma posição do Congresso Nacional articulado com os poderes, no sentido de dar uma certa disciplina nessa questão. Por que que no Brasil castas tão privilegiadas num país tão desigual como o nosso?“.

Breakfast

Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia e do Brasil.

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político,  com informações do Canal Meio

Informações para a coluna:  rk@ademocracia.com.br

Maluco, Marcos do Val pede ao STF para não ir para a cadeia

A defesa do senador Marcos do Val (Podemos-ES) protocolou na última quarta-feira (30) um habeas corpus preventivo no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando um “salvo-conduto” para garantir que o parlamentar não seja preso ao desembarcar no Brasil na próxima segunda-feira (4). Segundo o Uol, o pedido foi dirigido ao presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, e ocorre após o senador ter viajado para Orlando com a família, mesmo sendo alvo de ordem para recolher e cancelar seus passaportes.

O parlamentar, que já teve seus bens bloqueados pelo STF, argumenta em sua defesa que ainda não teve acesso integral à decisão que determinou o bloqueio de seus ativos.

Fora do Brasil, o bolsonarista adotou um tom de desafio ao ministro Alexandre de Moraes e reivindicando seu suposto “mérito” na sanção dos EUA ao ministro e dizendo que lhe daria “voz de prisão por abuso de autoridade.

 

Os advogados afirmam que essa falta de informação levanta “suspeita legítima” sobre uma possível ordem de prisão. “A existência de decisão sigilosa, com vazamento parcial e seletivo à imprensa (situação que, infelizmente, tem sido comum), sem prévia intimação da defesa, somada à ausência de sua disponibilização nos autos atualizados, causa profunda estranheza”, diz a petição.

Marcos do Val está atualmente submetido a severas restrições financeiras: proibido de usar cartões de crédito, manter aplicações ou fazer transferências via Pix. Além disso, recebe apenas 30% de seu salário devido a um bloqueio anterior determinado por Moraes, destinado ao pagamento de multa de R$ 50 milhões por descumprimento de decisões do STF.

O caso ganhou novos contornos quando o senador, mesmo com a determinação de recolhimento de passaportes, conseguiu viajar para os Estados Unidos.

Sua defesa argumenta que o recolhimento de passaportes não implicaria necessariamente em proibição de deixar o país, já que poderia viajar a países do Mercosul usando apenas o RG. Além disso, alegam que o Itamaraty não cumpriu a ordem de cancelar o passaporte diplomático do parlamentar.

Em decisão de 16 de julho, Moraes já havia negado pedido do senador para viajar, afirmando que “cabe ao requerente adequar suas atividades às medidas cautelares determinadas, e não o contrário”. A defesa contesta, afirmando que só foi intimada da decisão quando o senador já estava no exterior, e que seu itinerário nos EUA foi informado com antecedência ao STF e ao Senado.

Marcos do Val é investigado em dois processos no STF: um por suposta tentativa de golpe de Estado (com relatório da PF já concluído há dois anos) e outro por participação em campanha de intimidação a autoridades que atuam em investigações contra Jair Bolsonaro e aliados. Sua defesa alega ainda que até bens de sua filha, que teria cidadania estadunidense e dependeria financeiramente dele, foram bloqueados.

Diario do Centro do Mundo

Coluna Zona Franca

Lula desafiou Trump 

“Ninguém desafiou Trump como o presidente do Brasil”. É esta frase que estampa a última foto publicada pelo The New York Times após Lula conceder uma grande entrevista ao periódico norte-americano. Enquanto muitos líderes mundiais evitam confrontos diretos com TrumpLula adota uma postura diferente: está enfrentando o ex-presidente dos EUA.

Fracasso da extrema direita

Pode ser uma imagem de 1 pessoa, barba, chapéu e texto que diz "P1O Pro Bass Shops"A taxação de produtos brasileiros assinada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e publicada pela Casa Branca, deixou exposto Eduardo Bolsonaro, que pode ter sido o grande derrotado da crise diplomática entre Brasil e os estadunidenses. Trump que a relação comercial entre o Brasil e EUA será taxada em até 50%, mas excluiu da medida 694 produtos. Na prática, alguns dos principais setores da economia brasileira – como aço, aeronaves e suco de laranja – mantiveram suas exportações sem tributos adicionais. Na prática, a decisão de Trump contraria o que Eduardo Bolsonaro tem alardeado em suas redes sociais.

Fracasso da extrema direita 2

“O resultado final humilha Eduardo Bolsonaro e o campo bolsonarista. Eles estavam cantando vitória e dizendo que estavam em contato direto com o Trump e no final ficaram para trás. Esses anúncios de hoje vão prejudicar ainda mais os bolsonaristas, pois o setor de carnes é base do bolsonarismo”, afirmou Rudá Ricci, cientista político e presidente do Instituto Cultiva. Para Paulo Roberto de Souza, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e pesquisador do Instituto Democracia em Xeque, o governo brasileiro teve “uma vitória parcial.”

Fracasso da extrema direita 3

“Dentro do cenário que Trump e a extrema direita brasileira tentou engajar, e que até certo ponto foi referendada na opinião pública de uma semana para cá, houve uma vitória parcial. As exceções estratégicas demonstram que Trump foi bem assessorado em uma separação razoável entre o ataque político e o econômico”, explicou. O cientista político Paulo Nicoli Ramirez, professor da FESPSP, avalia que “Lula sai uma figura mais forte porque tentou um diálogo com os EUA, que não houve porque os EUA não quis, e porque não admitiu intervir no Judiciário, um Poder independente. A família Bolsonaro saiu como grande derrotada, pois agiu contra os interesses nacionais”. (Brasil de Fato)

Trump abranda tarifaço

Os Estados Unidos cumpriram as ameaças que vinham fazendo desde o início do mês em sancionar o Brasil, mas sem a mesma intensidade que os discursos do presidente Donald Trump e seus auxiliares indicavam. Numa só tacada, o Washington oficializou o tarifaço de 50% contra os produtos brasileiros e anunciou que o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes foi enquadrado na dura Lei Magnitsky, em uma escalada sem precedentes nos 200 anos de história das relações bilaterais entre Brasil e EUA. Mas, ao contrário do que se esperava, Trump isentou centenas de produtos brasileiros, alguns dos mais estratégicos para a pauta de exportações brasileira — e adiou a entrada em vigor do tarifaço, antes esperado para 1º de agosto e agora programado para o dia 6. Nos dois anúncios oficiais que fez nesta quarta-feira, o governo americano justifica suas decisões citando o ex-presidente Jair Bolsonaro, que, segundo a Casa Branca, seria vítima de perseguição política pelo Supremo, com Moraes à frente. Ao fim e ao cabo, o tarifaço parece ter raízes mais políticas do que econômicas. (CNN Brasil e Valor Investe)

Trump abranda tarifaço 2

A ampla lista de isenções do tarifaço americano surpreendeu até os mais otimistas dos exportadores brasileiros. Ao todo, a ordem executiva assinada por Trump lista quase 700 produtos brasileiros que irão ficar de fora das novas tarifas implementadas nesta quarta-feira. Setores estratégicos para a pauta de exportações brasileiras ficarão isentos das sobretaxas, como o suco de laranja, combustíveis, veículos, aviões civis e peças de avião, além de alguns tipos de metais e madeiras. No entanto, o café e a carne não escaparam do tarifaço. A decisão ainda isenta produtos que já estavam em trânsito para os Estados Unidos — desde que cheguem ao país até o dia 5 de outubro —, além de itens que já haviam sido exportados dos EUA para o Brasil e que, por alguma razão, precisem voltar ao destinatário para reparos ou modificação. As estimativas iniciais são de que cerca de 40% de tudo que o Brasil vende para os Estados Unidos não será sobretaxado. (g1)

Trump abranda tarifaço 3

Poucas horas antes do anúncio oficial do tarifaço, o New York Times publicou uma entrevista exclusiva com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele adotou um tom cauteloso e disse ter procurado os Estados Unidos insistentemente para negociar as tarifas. No entanto, o presidente brasileiro fez questão de reafirmar a defesa da soberania nacional e que não pretende se dobrar diante das ameaças e ações de Trump. “Tenha certeza de que estamos tratando isso com a maior seriedade. Mas seriedade não requer subserviência”, disse Lula em sua primeira entrevista ao jornal americano em 13 anos. (New York Times)

Mauro Vieira e Marco Rubio

Para frustração do deputado Eduardo Bolsonaro— que prometia blindar as autoridades americanas de qualquer diálogo com o Brasil —, o chanceler Mauro Vieira se reuniu nesta quarta-feira com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. De acordo com interlocutores do filho 03 do ex-presidente Jair Bolsonaro, Eduardo só ficou sabendo do encontro pela imprensa. (Metrópoles)

Tomou Magnitsky e foi ao Itaquerão

Pode ser uma imagem de texto que diz "MAGNITSKY SUPOSITÓRIO SABOR LIMALHA DE FERRO"Parece que Eduardo Bolsonaro já lançou todas as bombas. Talvez lhe resta algumas granadas. Só precisa acertar o alvo pretendido. Pois, até agora, só atingiu a base aliada. Além dos tiros nos próprios pés. Após atingir Alexandre o Grande com uma bomba Magnitsky o mesmo foi ovacionado no estádio do Corinthians. E o papi foi recolhido às 19h aos seus aposentos. Ou seja, perdeu Mané.

Lei Magnitsky

Alexandre de Moraes é o primeiro brasileiro atingido pela Lei Magnitsky, uma legislação criada durante o governo de Barack Obama e que prevê duras sanções contra autoridades envolvidas em corrupção ou ataques aos direitos humanos. Os americanos afirmam que Moraes é responsável por uma campanha “opressiva de censura” e realiza uma verdadeira “caça às bruxas” a Bolsonaro, réu no processo que investiga a trama golpista após as eleições de 2022. “Alexandre de Moraes se colocou no papel de juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas dos EUA e do Brasil”, disse o secretário do Tesouro americano, Scott BessentSteve Bannon, o principal responsável pela ponte entre os Bolsonaros e Donald Trump, afirmou que “a punição finalmente chegou para Lúcifer”. (Folha)

Lei Magnitsky 2

O governo decidiu que vai tratar das sanções contra de Moraes como um ataque à soberania do país. No Planalto, a estratégia traçada é de que Lula vai seguir publicamente denunciando como um ataque à democracia brasileira a tentativa de interferência em assuntos domésticos. A Advocacia-Geral da União deve contestar nos tribunais internacionais, incluindo na Justiça dos EUA, a sanção contra o ministro. No entendimento da maior parte do STF, essa é a melhor solução para tratar do assunto de forma institucional. No final do dia o Planalto divulgou uma nota assinada por Lula dizendo ser inaceitável a interferência em assuntos internos do país. (Globo)

Idiotas

Existem brasileiros que apoiam o tarifaço. Segundo pesquisa da Quaest, são 19%, predominantemente homens, brancos e se declaram de direita. (g1)

O pior já acabou ?

“A lista de exceções mostrou o peso e a capacidade de mobilização das empresas do setor privado do país. Não ocorreu cataclismo. Mas não dá para achar que o pior já acabou.” (Adriana Fernandes, Folha)

Espírito de corpo

“Quando o STF sofre ataques externos, o espírito de corpo fala mais alto. Na sexta-feira, o plenário deve ser transformado em palco de desagravo a Moraes e ao próprio tribunal.” (Carolina Brígido, Estadão)

Visão distorcida

“Na visão distorcida de Trump, a ação dos Bolsonaros na tentativa de golpe é uma legítima defesa da democracia, como a dele, que incentivou o ataque ao Capitólio.” (Merval Pereira, Globo)

Picanha barata

Alexandre de Moraes foi enquadrado na Lei Magnitsky. Os bolsonaristas estão eufóricos. Mas, olha, saiu também a lista das tarifas americanas contra o Brasil. A montanha pariu um rato. E o resultado disso tudo vai ser picanha barata no prato dos brasileiros, Lula fortalecido e, acreditem, os Estados Unidos enfraquecidos. Opinião de Pedro Doria.

COP30

Pode ser uma imagem de texto que diz "ACOMODAÇAO PARA COP30 DELEGAÇÕES COMITIVAS EMPRESAS FACASUARESERVA FACA SUA RESERVA"O escritório climático da ONU realizou uma reunião urgente sobre preocupações com as taxas altíssimas de acomodação para a COP30, em Belém (PA), que podem deixar os países mais pobres fora das negociações. Países em desenvolvimento alertaram que não podem arcar com os preços das acomodações, que dispararam devido à escassez de quartos. No encontro, o Brasil se comprometeu em abordar a questão e apresentar um relatório em outra reunião, em 11 de agosto. A organização corre para expandir os 18 mil leitos de hotel normalmente disponíveis em Belém para acomodar cerca de 45 mil pessoas que devem comparecer à conferência climática. Imobiliárias estão anunciando vagas com diárias mínimas de R$ 3 mil reais. (Guardian)

Lula lidera com folga

Nova pesquisa AtlasIntel divulgada nesta quarta-feira (31) mostra que o presidente Lula (PT) lidera com folga as intenções de voto para as eleições presidenciais de 2026 em todos os cenários simulados. No primeiro turno, o atual mandatário aparece com 48,5% das intenções de voto em dois cenários distintos: um contra Tarcísio de Freitas (Republicanos) e outro contra Michelle Bolsonaro (PL).

Lula lidera com folga 2

No cenário com Tarcísio, o governador de São Paulo tem 33%, enquanto os demais candidatos somam 15,7%. Apenas 2,8% dos entrevistados afirmaram não saber em quem votar ou disseram que votariam branco ou nulo. A vantagem de Lula nesse caso é de 15,5 pontos percentuais, crescimento de 4,9 pontos em relação à pesquisa anterior. Veja aqui a íntegra da pesquisa.

O Deserto de Akin

Criado em 2013, o programa Mais Médicos trouxe milhares de profissionais cubanos para o Brasil; cinco anos depois, antes da posse de Jair Bolsonaro, Cuba os chamou de volta. Esse é o pano de fundo de O Deserto de Akin, destaque nas estreias desta quinta-feira nos cinemas. Um jovem médico precisa decidir entre voltar para seu país e seguir sua carreira ou ficar no vilarejo brasileiro onde criou raízes e amores.

Paulo Afonso deixa SECOM

Pode ser uma imagem de 2 pessoas, sala de redação e texto que diz "eumatourinho 9 川 The Worship Initiative, Shan... Meu amigo @pauloafonso.ml no dia da posse estávamos lado a lado Obrigada pelo privilégio de conviver com VC por 7 meses como colegas e pelo extraordinário trabalho Siga feliz VC merece"A decisão partiu do próprio Paulo Afonso, que focará na gestão de seus negócios. Administrador com larga experiência em comunicação e marketing, passando por empresas de grande importância e liderando grandes marcas, Paulo Afonso anunciou, nesta quarta-feira (30), sua saída da função de Secretário Municipal de Comunicação da Prefeitura de Porto Velho. A decisão foi tomada por iniciativa própria, com o objetivo de se dedicar integralmente aos seus negócios no setor privado. Durante os sete meses à frente da pasta, Paulo liderou importantes avanços na comunicação institucional da gestão do prefeito Léo Moraes. Entre as principais conquistas, destacam-se o lançamento da nova marca e identidade visual da Prefeitura, a aproximação com os veículos de imprensa locais, a modernização dos processos de atendimento à mídia e a consolidação de uma
linguagem mais acessível, dinâmica e conectada com os novos tempos, por meio dos canais digitais oficiais.

Paulo Afonso deixa SECOM 2

Um dos marcos da gestão foi a transformação da então Superintendência de Comunicação em Secretaria, o que proporcionou maior autonomia administrativa e institucional à comunicação pública municipal, fortalecendo sua atuação estratégica dentro da estrutura de governo. “Saio com o coração tranquilo e grato por tudo que construímos juntos. Tenho orgulho da equipe que formamos, de sua conduta ética, espírito inovador, compromisso diário com a excelência e respeito à população. Levo comigo as melhores lembranças e o sentimento de missão cumprida”, afirmou Paulo Afonso. O ex-secretário também fez questão de agradecer aos veículos de imprensa e aos profissionais da comunicação pela relação de respeito e parceria ao longo do período. “Nossa comunicação pública só
foi possível graças ao diálogo franco com a imprensa e com todos que reconhecem a importância de informar com responsabilidade”, destacou. Afonso é constantemente citado por colegas como uma liderança inspiradora, reconhecido não apenas pela capacidade de conduzir equipes com excelência, mas também pelo respeito e cordialidade com
que mantém o relacionamento tanto internamente quanto com os profissionais da imprensa. Agradeceu ainda ao prefeito Léo Moraes pela confiança depositada e reforçou sua torcida pelo sucesso da gestão. “Mantenho meu compromisso com a cidade e com a boa comunicação“.

Policlínica Ana Adelaide ganha Raio-X

Pode ser uma imagem de 2 pessoas, raio-x e textoO prefeito de Porto Velho Léo Moraes, entregou o sexto aparelho de Raio-X em uma unidade de saúde do município desde o início do ano. Dessa vez, a Policlínica Ana Adelaide foi a beneficiada com essa entrega, que reduzirá a fila de atendimento e vai melhorar o serviço prestado à população. Essa unidade de saúde estava há vários anos apresentando problemas consecutivos relacionados à quebra do aparelho de Raio-X, que é um equipamento de extrema importância para o diagnóstico de pacientes acidentados que dão entrada na Policlínica Ana Adelaide. De acordo com o prefeito Léo Moraes, a instalação do Raio-X era uma reivindicação antiga, tanto da sociedade quanto dos profissionais de saúde que atuam nesse espaço, e que agora foi atendida.

Policlínica Ana Adelaide ganha Raio-X 2

“Agora é mais modernidade para atender você e sua família. Por conta dos avanços que tivemos no atendimento a população, hoje o Ana Adelaide atende muito mais pessoas, quando comparado com anos anteriores. E naturalmente, pela falta de estrutura física histórica, carecemos de espaço adequado. E esse novo aparelho é resultado de um trabalho de gestão, que em pouco tempo tem conseguido realizar entregas na nossa cidade.
Falta muita coisa? Sem dúvida, mas agora quem precisa de raio-x tem um novinho e sem aquele risco de ouvir durante meses que tá quebrado”, postou Léo Moraes.

Breakfast

Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia e do Brasil.

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político,  com informações do Canal Meio

Informações para a coluna:  rk@ademocracia.com.br

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Lula lidera com folga no 1º turno e vence todos os adversários no 2º em 2026, diz Atlas

Nova pesquisa AtlasIntel divulgada nesta quarta-feira (31) mostra que o presidente Lula (PT) lidera com folga as intenções de voto para as eleições presidenciais de 2026 em todos os cenários simulados.

No primeiro turno, o atual mandatário aparece com 48,5% das intenções de voto em dois cenários distintos: um contra Tarcísio de Freitas (Republicanos) e outro contra Michelle Bolsonaro (PL).

No cenário com Tarcísio, o governador de São Paulo tem 33%, enquanto os demais candidatos somam 15,7%. Apenas 2,8% dos entrevistados afirmaram não saber em quem votar ou disseram que votariam branco ou nulo. A vantagem de Lula nesse caso é de 15,5 pontos percentuais, crescimento de 4,9 pontos em relação à pesquisa anterior.

Intenção de voto para presidente em cenário com Lula – Foto: AtlasIntel

Contra Michelle Bolsonaro, Lula mantém os mesmos 48,5%, enquanto a ex-primeira-dama aparece com 29,7%. Outros candidatos somam 20,5% e 1,6% dos eleitores não souberam responder ou declararam voto branco ou nulo.

Lula lidera intenções de voto para presidente em 2026 com 48,5%, seguido por Michelle Bolsonaro (29,7%) – Foto: AtlasIntel

Já em um cenário sem Lula, com Fernando Haddad (PT) como candidato, o ministro da Fazenda empata tecnicamente com Tarcísio: 34,2% contra 33,8%. Ciro Gomes (PDT) surge com 8,5% e os demais candidatos somam 14%. Indecisos ou votos brancos e nulos chegam a 9%.

Intenção de voto em cenário sem o presidente Lula – Foto: AtlasIntel

Nos cenários de segundo turno, Lula também vence todos os possíveis adversários, incluindo Jair Bolsonaro. Contra o ex-presidente, o petista tem uma vantagem de 3,8 pontos percentuais, que cresceu 2,3 pontos entre junho e julho, segundo o levantamento.

Lula lidera em todos os cenários de 2º turno na disputa pela Presidência em 2026 – Foto: AtlasIntel

A pesquisa AtlasIntel ouviu 7.334 adultos no Brasil entre 25 e 28 de julho de 2025, por meio de recrutamento digital aleatório (RDR), que garante anonimato e reduz vieses. A margem de erro é de ±1 ponto percentual, com 95% de confiança. A amostra é representativa por sexo, renda e região.

Fonte:

Deputados da Amazônia estão entre os que mais gastaram cota parlamentar em 2025

No primeiro semestre de 2025, segundo dados disponibilizados pelo site Congresso em Foco, deputados federais da Amazônia estão entre os que mais gastaram cota parlamentar. Roraima, Acre, Rondônia, Amazonas, Amapá, Pará, e Maranhão ficaram entre os dez Estados com maiores gastos somados do cotão.

O líder do ranking é o deputado Nicoletti (União Brasil/RR), com gastos de quase R$ 335 mil no primeiro semestre deste ano. Já em Rondônia, o deputado Fernando Máximo, também do UB, usou, da cota parlamentar, R$ 309,8 mil, ficando com a terceira colocação dos parlamentares que mais gastaram.

Completam a lista de deputados da Amazônia que mais gastam o cotão Helena Lima (MDB/RR) e Gabriel Mota (Republicanos/RR), e Coronel Chrisóstomo (PL/RO). As cotas parlamentares são reembolsos que o Congresso paga aos deputados para cobrir gastos do exercício do mandato, tendo como referência os preços de viagens aéreas, mas a maior fatia do fundo vai para a divulgação da atividade parlamentar.

Revista Cenarium

Trump lista quase 700 exceções e tarifaço vira piada nas redes: “Arregou”

O decreto que eleva para 50% as tarifas sobre importações brasileiras, assinado pelo presidente dos Estados Unidos nesta quarta-feira (30), tem quase 700 itens isentos da taxa e virou piada nas redes sociais. A medida, que entra em vigor em sete dias, vem acompanhada de uma lista de exceções que beneficia setores como aviação civil, mineração e alimentos, amenizando o impacto econômico inicialmente projetado.

O comunicado oficial da Casa Branca justifica a decisão como resposta a políticas brasileiras que constituiriam “uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos”.

O texto faz menção direta ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acusando o governo brasileiro de adotar medidas que “infringem os direitos de liberdade de expressão dos cidadãos norte-americanos e violam os direitos humanos”.

Os mercados reagiram com volatilidade ao anúncio. As ações da Embraer, que teria sido uma das mais afetadas sem as isenções, dispararam 10% após a divulgação da lista de produtos excluídos das tarifas. O dólar, que chegou a atingir R$ 5,617, recuou para R$ 5,536 com a notícia das exceções. O ferro-gusa, matéria-prima essencial para a indústria siderúrgica estadunidense, também ficou de fora do pacote de tarifas, atendendo a demandas de empresas como a Steel Dynamics, quarta maior produtora de aço dos EUA.

O mecanismo de aplicação estabelece que as novas tarifas representam um acréscimo de 50% sobre os valores já cobrados. No caso do etanol, por exemplo, a alíquota total saltará de 12,5% para 52,5% a partir de agosto.

O decreto prevê que as medidas entrem em vigor em sete dias, aplicando-se a mercadorias registradas para consumo após 12h01 do horário do leste dos EUA, com possibilidade de revisão caso o Brasil “se alinhe” aos interesses estadunidenses ou de aumento em caso de retaliação.

No X, usuários já colocaram termos como “laranjão arregou” e “arregão” entre os assuntos mais comentados. “O tarifaço virou tarifinho”, ironizou uma usuária sobre a taxa que não será aplicada aos produtos que o Brasil mais exporta aos EUA. O adiamento da medida em uma semana também foi ironizada.

“Pelo visto o Lula sabe de fato jogar truco, não arregou em nenhum momento”, escreveu um tuiteiro relembrando a fala do presidente Lula (PT) afirmando que iria “pedir 6” se Trump seguisse com a “cartada”.

Veja as reações: 

 

 

 

 

 

 

 

 

PF investiga ligação de doadora de Tarcísio com lavagem de dinheiro do PCC

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Pecuarista que doou R$ 500 mil à campanha do governador de SP é suspeita de movimentar R$ 1,4 bilhão em nome de esquema do tráfico internacional de drogas

A Polícia Federal investiga a pecuarista Maribel Schmittz Golin, de 59 anos, uma das principais financiadoras da campanha eleitoral de Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao governo de São Paulo em 2022, por suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A informação foi revelada em reportagem publicada nesta quarta-feira (30) pela Folha de S.Paulo.

Maribel doou R$ 500 mil à campanha de Tarcísio, em duas transferências — R$ 100 mil em 26 de agosto de 2022 e R$ 400 mil em 6 de outubro do mesmo ano, segundo dados declarados à Justiça Eleitoral. Trata-se da sexta maior doação recebida pelo então candidato, que teve mais de 600 doadores. Em nota, a assessoria do governador afirmou que ele “não possui qualquer vínculo com a doadora citada” e que a campanha foi conduzida “com total respeito às leis eleitorais”.

O nome de Maribel surgiu nas investigações da Operação Mafiusi, deflagrada pela PF no fim de 2024 para desarticular um esquema de envio de cocaína pelo porto de Paranaguá (PR) para a Europa, em parceria entre o PCC e a máfia italiana ’Ndrangheta. A PF cita a pecuarista em ao menos quatro transações com Willian Barile Agati, apontado como integrante da facção criminosa. Barile foi preso em janeiro e denunciado à Justiça Federal no Paraná por tráfico de drogas, associação para o tráfico, obstrução da Justiça e organização criminosa.

Entre as transações suspeitas estão a venda de um apartamento por R$ 3 milhões em Santo André (SP), embora o imóvel tenha valor venal de apenas R$ 881 mil, e outro caso semelhante envolvendo um imóvel de R$ 106 mil registrado como vendido por R$ 250 mil. Há ainda três transferências entre quatro empresas de Maribel e Barile que, somadas, chegam a R$ 3,5 milhões.

O relatório da Polícia Federal afirma que “as transações comunicadas no RIF sugerem fortemente a ocorrência de lavagem de dinheiro clássica, relacionada a imóveis”. Segundo a investigação, Maribel possui quatro empresas, todas sem funcionários registrados, mas que movimentaram mais de R$ 1,4 bilhão entre 2020 e 2022 — fator que chamou a atenção dos investigadores.

Apesar da citação de Maribel como investigada, o nome de Tarcísio de Freitas e as doações eleitorais não aparecem no relatório da PF. O controle financeiro da campanha do governador foi realizado por seu cunhado, Maurício Pozzobon Martins, que chegou a ser indicado para cargo no Palácio dos Bandeirantes, mas teve o nome retirado após críticas por nepotismo. Atualmente, ele trabalha no gabinete do deputado estadual Danilo Campetti (Republicanos).

Folha tentou contato com Maribel, que inicialmente afirmou que sua assessoria se manifestaria, mas não houve retorno. Por mensagens de WhatsApp, ela negou qualquer envolvimento com os crimes: “Não tenho nenhum tipo de envolvimento com isso”.

Outro trecho do relatório policial menciona a atuação de Joselito Golin, marido de Maribel, em parceria com Barile. Um colaborador da PF afirmou que Joselito “esquentava dinheiro dentro da igreja do pastor Valdemiro”, em referência à Igreja Mundial do Poder de Deus, liderada por Valdemiro Santiago. A reportagem procurou o pastor por meio de sua igreja, mas não obteve resposta.

Maribel e Joselito fazem parte do Grupo Golin, conglomerado do setor pecuário com atuação no Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. O grupo ganhou notoriedade no passado ao adquirir as Fazendas Reunidas Boi Gordo, pouco antes da falência da empresa, que revelou um esquema de pirâmide financeira e causou prejuízos a milhares de investidores.

As investigações seguem em curso na PF do Paraná, na fase de inquérito, enquanto a Justiça analisa a denúncia contra Barile e outros suspeitos. A movimentação bilionária de recursos por parte de Maribel ainda está sob análise, mas os investigadores apontam forte indício de relação com o tráfico internacional de entorpecentes.

Do Brasil 247 e da

“Estamos abrindo portas”, diz Jaques Wagner sobre tarifaço

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), que está em missão oficial nos Estados Unidos para tentar reverter a sobretaxa de 50% imposta a produtos brasileiros, afirmou que a comitiva está focada em “abrir as portas” e intensificar o diálogo. Ele falou com a imprensa nesta terça-feira, 29, entre agendas.

“Se você perguntar: tem expectativa imediata? Imediata, não, mas a política é isso mesmo. A gente sai para pescar todo dia, nem todo dia pesca um bom peixe. Mas, se não sai para pescar, não leva peixe nunca. Nós estamos vindo, abrindo portas, conversando”, declarou.

O senador ressaltou que a missão é um processo contínuo: “Estamos fazendo o serviço completo. Falamos com os empresários ontem, aqui vamos falar com a classe política. Estamos acumulando conquistas, abrindo diálogos, fazendo networking.”

A missão, que reúne oito senadores de diferentes partidos, segue até quarta-feira (30) quando às 10h15 os parlamentares participam de coletiva de imprensa na Embaixada do Brasil em Washington, com balanço da missão.

Coluna Zona Franca

Lula 2026

Se Lula estiver bem de saúde ele disputará a reeleição e vencerá no primeiro turno. Porém, a coluna não enxerga o presidente na disputa. Será candidato ao Senado Federal ou impedido por forças alheia à vontade dele. Na verdade, Lula não precisa provar mais nada. É o melhor presidente que este país já teve. Neste momento estamos assistindo ao vivo o Brasil sair do mapa da fome. Isso é incrível. É claro que ainda tem 2,5% da população que ainda não tem as três refeições por dia, mas, calma. Ainda temos mais de um ano de Lula na presidência. Se o Dick Vigarista não colocar o carro de Lula prá fora da pista, ao final de 2026 ninguém estará mais com fome e desempregado. É impressionante a determinação do presidente Lula em perseguir a redução das desigualdades. Todos os dias lança um novo programa social, uma nova obra, melhorando dia a dia a vida das pessoas.

Extrema bandidagem

No Brasil, o que está em jogo é a manutenção da mamata das emendas secretas, cujo destino são os bolsos de políticos ladrões. A ascensão de Lula ao poder travou os repasses milionários que abasteciam até o PCC. As ações fulminantes do ministro Flávio Dino (STF), atingiram em cheio deputados e senadores larápios. É por isso que o Congresso Nacional até agora não entrou em campo contra o tarifaço de Trump. Por isso também que Hugo Motta sequer fez alguma crítica à Eduardo Bolsonaro, muito menos indicou que poderá cassa-lo. A impressão que dá é que Motta deseja pautar tanto a anistia quanto o impeachment de Lula, com apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Esse é o quadro atual.

Lula cobra respeito de Trump

Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "The New CheAewHorkGimes York Times O Brasil vai negociar como um país soberano"Às vésperas da entrada em vigor do tarifaço de 50% imposto por Donald Trump sobre produtos brasileiros, o presidente Lula fez um apelo direto ao povo americano e enviou um recado claro ao ocupante da Casa Branca: quer diálogo, mas não aceitará intimidação. “Tenha certeza de que estamos tratando isso com a máxima seriedade. Mas seriedade não exige subserviência”, afirmou Lula em entrevista ao jornal The New York Times, publicada nesta quarta-feira (30). “Eu trato todos com grande respeito. Mas quero ser tratado com respeito.”

Lula cobra respeito de Trump 2

A declaração foi dada em um momento de forte tensão entre os dois países. Trump confirmou que as novas tarifas entram em vigor nesta sexta-feira (1º), sob a justificativa de que o governo brasileiro estaria promovendo uma perseguição contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, seu aliado político. Lula rejeita a alegação. “Talvez ele não saiba que aqui, no Brasil, o Judiciário é independente”, disse. (Congresso em Foco)

Enquanto isso nos EUA…

No Brasil o preço da carne caiu pela metade. O povo tá comendo picanha como nunca. Mas, nos Estados Unidos a carne bovina já está pesando no bolso nos Estados Unidos. A proteína animal favorita do país atingiu preços recordes, e a previsão de tarifas de 50% sobre produtos do Brasil, o maior exportador mundial, agrava ainda mais a inflação do alimento. O encolhimento dos rebanhos locais também está entre os principais fatores para a alta.

Enquanto isso nos EUA…2

Analistas norte-americanos estimam que a pressão sobre os preços deve continuar. A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), que reúne empresas como JBS e Marfrig, projetaram nesta terça-feira perdas de até US$ 1 bilhão caso a tarifa de 50% entre em vigor. (Metropoles)

Isenção para café e cacau

A 72 horas da entrada em vigor do tarifaço americano de 50% contra os produtos brasileiros vendidos para os Estados Unidos, finalmente veio uma notícia oficial de Washington que animou os exportadores brasileiros. Em entrevista à rede americana CNBC, o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou que os produtos alimentícios que não são produzidos internamente no país podem ser isentos de tarifas de importação. Entre eles estariam alimentos estratégicos para os exportadores brasileiros, como café, frutas tropicais, sucos — como o de laranja — e óleo de palma. Lutnick, no entanto, não citou se o Brasil poderia se beneficiar dessa decisão. (Folha)

Canal de diálogo

Seguem as tentativas do governo brasileiro de abrir um canal de diálogo com a Casa Branca. De acordo com interlocutores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, há disposição de Brasília para realizar uma ligação direta com o presidente americano. Segundo diplomatas, Trump, no entanto, parece não se mostrar aberto a uma conversa com Lula. O temor do Itamaraty é que o presidente americano trate o presidente brasileiro da mesma forma como tratou o ucraniano Volodymyr Zelensky ou o sul-africano Cyril Ramaphosa. A avaliação dos diplomatas é de que um contato direto só pode ser feito após um acerto prévio entre Brasília e Washington. (g1)

Canal de diálogo 2

“Tem uma falsa discussão na praça sobre se Lula deveria ou não ligar pro Trump. Pq ela é falsa? Pq essas coisas não acontecem num passe de mágica,menos ainda quando o lado agressor está fincado na sua posição. É uma armadilha da oposição!” (Renata Lo Prete)

Retaliação descartada

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, descartou ontem a possibilidade de o Brasil retaliar os produtos americanos importados pelo país nas mesmas condições impostas por Donald Trump. De acordo com o ministro, devolver o tarifaço na mesma moeda não está no cardápio de opções do governo para responder ao imbróglio tarifário. “Estamos pensando no povo brasileiro”, afirmou. O ministro defendeu que as tratativas para resolver o problema devem seguir um protocolo diplomático. “Você não vai querer que o presidente Lula se comporte como o Bolsonaro, abanando o rabo e falando ‘I love you’”, disse o ministro. (CNN Brasil)

Telefonema inviável

O líder do governo no Senado, Jacques Wagner (PT-BA), que está em Washington, considerou inviável o telefonema entre Lula e Trump antes da entrada em vigor das tarifas. “Não vamos resolver isso até o dia 1º. É sexta-feira. O encontro de dois presidentes da República não se prepara da noite para o dia”, disse ele. (Estadão)

Gangues políticas

Trump quer vassalagem, em especial no quintal americano. Quer mostrar que vão custar caro tentativas de punições legais de golpistas como ele e Bolsonaro. Chegamos ao ponto de gangues políticas e partidos organizarem um ataque estrangeiro contra o país. O país decente que resta precisa discutir como isolar esse bando.” (Vinícius Torres Freire, Folha)

                             Que continuem calados

Pode ser uma imagem de 3 pessoas e texto que diz "Se os políticos do PL cassem de boca fecha por 30 dias, O Brasi melhoraria muito."Esses três parlamentares estão fazendo um grande favor para a população brasileira ficando calados. Continuem assim. Principalmente o deputado coronel Chrisostomo (PL-RO) que deseja a volta da ditadura militar. O regime que instituiu o AI5, que proibia as pessoas de se manifestarem livremente. Risos.

                                  Presidente da CBF

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, a deputada federal, Helena da Asatur (MDB) e o marido dela, o empresário Renildo Lima, foram alvos de busca e apreensão numa operação da Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (30) que investiga compra de votos nas eleições municipais de 2024, em Roraima. A Operação Caixa Preta tem o objetivo de investigar suspeita da prática de crimes eleitorais em Roraima. Outros sete mandados de busca e apreensão são cumpridos na operação. Agentes da PF estiveram na casa de Xaud e também na sede da CBF, no Rio de Janeiro. A Justiça também bloqueou R$ 10 milhões nas contas dos investigados. Prá variar, bolsonaristas.

Até tu, Izalci?

O probo senador não passa de um escroque. A decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), demonstrou a relação do senador bolsonarista Izalci Lucas (PL-DF) com o esquema de emendas parlamentares em associações voltadas para os e-sports no no Distrito Federal, nesta quarta-feira (30). Segundo a peça, a Associação Moriá recebeu R$ 6,8 milhões em emendas parlamentares, sendo que mais de R$ 3 milhões já haviam sido pagos. A apuração da Polícia Federal (PF) aponta indícios de que o dinheiro público pode ter sido usado fora da finalidade prevista, alimentando ações político-eleitorais de base bolsonarista, sob o disfarce de projetos sociais.

Até tu, Izalci? 2

O caso lança luz sobre o uso de emendas parlamentares como moeda de troca para manutenção de influência política, especialmente em redutos bolsonaristas. Izalci Lucas, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro e influente no DF, é apontado como o autor das emendas que beneficiaram a entidade. A petição argumenta que a Moriá foi alvo de busca e apreensão.

Máximo cuidado

Pode ser uma imagem de 2 pessoas e texto que diz "MÍDIA .com.br RONDÔNIA NOTICIAS EM PRIMEIRA MAC POLÍTICA Jornal denuncia corrupção na Saúde envolvendo deputado Fernando Máximo"O governadorável Fernando Máximo (União Brasil) já está sentindo na pele o quanto vai ter que enfrentar até às eleições de 2026. Os ataques só estão começando. Uma reportagem publicada pelo jornal Rondoniagora nesta terça-feira (29) traz graves denúncias de corrupção na área da Saúde pública de Rondônia, com foco em supostos crimes cometidos durante a pandemia da Covid-19. O texto aponta o deputado federal Fernando Máximo  e o governador Marcos Rocha (União Brasil) como protagonistas de um esquema que envolve fraude em contratos, compra superfaturada de testes e uso político de uma obra que nunca saiu do papel: o Hospital de Urgência e Emergência (HEURO).

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Segundo a reportagem, Fernando Máximo, que foi secretário de Saúde do Estado durante o auge da pandemia, negociou e pagou antecipadamente R$ 3 milhões por 100 mil kits de testes rápidos para Covid-19 adquiridos de uma empresa sem registro na Anvisa e sem capacidade técnica para fornecimento. O material, conforme apurado pela Polícia Federal na Operação Polígrafo, não funcionava. Em seu depoimento à PF, Máximo teria demonstrado desprezo pela vida humana, ao afirmar: “iriam morrer de qualquer forma”, ao justificar a compra dos testes ineficazes.

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A primeira fase da Operação Polígrafo, segundo o Rondoniagora, revelou indícios de corrupção ativa e passiva envolvendo empresários e gestores da Secretaria de Saúde (Sesau). Na segunda fase, em agosto de 2022, apurou-se que a contratação da empresa já teria sido pré-direcionada, com pagamento de propina estimado em R$ 450 mil. Já na terceira fase, realizada em 16 de agosto, Máximo foi apontado como principal responsável pela aquisição irregular dos testes e pela utilização de um avião do Corpo de Bombeiros para buscá-los, demonstrando abuso de recursos públicos.

Máximo cuidado 4

Além das denúncias na pandemia, a matéria relembra o que o jornal chamou de “grande farsa do HEURO”, hospital que substituiria o precário Pronto-Socorro João Paulo II. Em 2020, Fernando Máximo e o governador Marcos Rocha chegaram a anunciar com entusiasmo o lançamento da pedra fundamental da obra, utilizando maquinários do próprio Estado para simular o início da construção. Segundo a reportagem, eles sabiam que o hospital jamais seria erguido. A matéria critica a tentativa de capitalização eleitoral por parte de Fernando Máximo, que, mesmo sob investigação, mantém presença ativa em eventos religiosos, onde costuma chorar durante orações e usar a fé como plataforma política.

Breakfast

Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia e do Brasil.

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político,  com informações do Canal Meio

Informações para a coluna:  rk@ademocracia.com.br

Barra de São Miguel celebra 62 anos com shows de grandes atrações musicais

A cidade de Barra de São Miguel se prepara para comemorar em grande estilo os seus 62 anos de Emancipação Política. A festa está marcada para o dia 2 de agosto, a partir das 21h, na Praça de Eventos.

Entre as atrações confirmadas estão Kiko Chicabana, Eliane, Anna Catarina e David Silva, que prometem uma noite repleta de música e alegria. O evento é uma oportunidade para celebrar a história e o desenvolvimento do município com muita diversão.

A comemoração não se limita à música, mas simboliza também o orgulho e a identidade de um povo que acompanha de perto o crescimento e as transformações do município.

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