sábado, setembro 6, 2025
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Senadores do centrão são “donos” de agências que deveriam proteger consumidor

Responsáveis por fazer normas e fiscalizar empresas privadas que prestam serviços ao consumidor, as agências reguladoras são usadas pelo governo para acordos políticos. Desde que foram criadas no governo FHC, as diretorias são negociadas com senadores em troca de apoio ao governo na Casa.

Há casos em que senadores indicam sucessivamente nomes para a mesma vaga, controlando por décadas a diretoria (veja na arte).

O governo Lula III manteve o padrão — entregou 20 vagas em 11 agências reguladoras para senadores. Sem maioria para impor suas preferências, não teve outra opção. Com isso, os senadores irão sabatinar e aprovar seus próprios indicados. No jogo combinado, as reuniões não têm perguntas para comprovar a experiência dos indicados e duram minutos.

Igo Estrela/MetrópolesAeronaves viagens aeroporto agências reguladoras

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), por exemplo, está sem presidente há dois anos e quatro meses. Lula só enviou o nome para o Senado em dezembro do ano passado. Aceitou uma indicação do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do ministro Silvio Costa (Aviação), apesar de o escolhido não ter qualquer experiência no setor.

Tiago Chagas Faierstein é diretor comercial da Infraero e sua intimidade com a aviação se dá por ser praticante de aeromodelismo e especialista em operar drones.

A Anac, que fiscaliza as empresas aéreas, tem hoje três dos seus cinco diretores interinos. Essa composição levou sete meses para impedir a Voepass de operar, após o acidente que matou 62 pessoas em agosto de 2024, no interior de São Paulo.

A mesma situação ocorre na Anvisa e na ANA, que cuidam de regular a indústria farmacêutica e empresas de saneamento, respectivamente. Nos dois casos, três dos cinco diretores também são interinos.

Nesta semana, após o governo entregar mais diretorias para senadores, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciou que irá votar os nomes enviados pelo Planalto há sete meses. Em troca, levou para ele ou em consórcio quatro diretorias.

Uma vez nos cargos, os diretores atuam de acordo com os interesses de seus padrinhos, frente às empresas reguladas cujo faturamento corresponde a uma considerável parcela do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

A seguir, quem é quem e quem entra e quem sai nas agências reguladoras:

ANP (Agência Nacional de Petróleo) – duas vagas

Indicado – Artur Watt Neto
Vaga – Diretor-geral
Tem formação na área – Sim. Advogado especializado em direito do petróleo
Dono da vaga – senador Otto Alencar (PSD-BA) (o indicado é sobrinho da sua cunhada)
Quem era o antecessor – Contra-almirante Rodolfo Henrique de Saboia
Quem indicou o antecessor – Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia de Bolsonaro
A vaga está aberta desde 22/12/2024

Indicado – Pietro Sampaio Mendes
Vaga – Diretor
Tem formação na área – Sim. Advogado com pós-graduação e doutorado na área de petróleo e gás
Dono da vaga – Alexandre Silveira (ministro Minas e Energia) e senador Laércio (PP-SE). Pietro é atual Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME.
Quem era o antecessor – Cláudio Jorge Martins de Souza, geólogo e servidor de carreira da ANP
Quem indicou o antecessor – Altineu Cortês (PL-RJ)
Vaga aberta desde 26/01/2025

Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) – três vagas

Indicado – Leandro Pinheiro Safatle
Vaga – Diretor-presidente
Tem formação na área – Sim. Economista com mestrado em saúde coletiva
Dono da vaga – Alexandre Padilha (ministro/PT-SP) – foi indicado inicialmente pela então ministra Nísia Trindade, mas conseguiu o apoio de Padilha após a demissão dela.
Quem era o antecessor – Barra Torres
Quem indicou o antecessor – Jair Bolsonaro (amigo pessoal)
Vaga aberta desde 21/12/2024

Indicada – Daniela Marreco Cerqueira
Vaga – Diretora
Dono da vaga – senador Davi Alcolumbre (União-AP)
Tem formação na área – Sim. Epidemiologista
Quem era o antecessor – Meiruze Sousa Freitas
Quem indicou o antecessor – senador Eduardo Gomes (PL-TO)
Vaga aberta desde 12/12/2024

Indicado – Thiago Lopes Cardoso Campos
Vaga – Diretor
Dono da vaga – senador Jaques Wagner (PT-BA) e Alexandre Padilha (ministro da Saúde)
Tem formação na área – Sim. Advogado sanitarista
Quem era o antecessor – Alex Machado Campos (renunciou ao mandato)
Quem indicou o antecessor – Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde de Bolsonaro
Vaga aberta desde 31/08/2023

ANA (Agência Nacional de Águas) – três vagas

Indicada – Larissa de Oliveira Rêgo
Vaga – Diretora
Dono da Vaga – Rogério Marinho (embarrigada pelo Waldez Góes (ministro da Integração Nacional/PDT-AP) e Davi Alcolumbre) e Vitor Saback (ex-diretor da ANA)
Tem formação na área – Não. Advogada com mestrado em educação. Já trabalhou para o ex-deputado Osmar Serraglio e para Nabhan Garcia, ambos da extrema direita bolsonarista.
Quem era o antecessor – Vitor Saback
Quem indicou o antecessor – Paulo Guedes (ministro da Fazenda de Bolsonaro) e Rogério Marinho (PL-RN)
Vaga aberta desde 06/04/2023

Indicada – Cristiane Collet Battiston
Vaga – Diretora
Dono da Vaga – senador Jaques Wagner (PT-BA) e ministro Rui Costa (Casa Civil)
Tem formação na área – Sim. Engenheira civil com mestrado e doutorado em recursos hídricos e saneamento
Quem era o antecessor – Filipe de Mello Sampaio Cunha
Quem indicou o antecessor – Marcelo Cunha (ministro de Infraestrutura de Bolsonaro. Filipe é irmão dele)
Vaga aberta desde 15/01/2025

Indicado – Leonardo Góes Silva
Vaga – Diretor
Dono da Vaga – senador Jaques Wagner (PT-BA) e ministro Rui Costa (Casa Civil)
Tem formação na área – Sim. Engenheiro agrônomo
Quem era o antecessor – Maurício Abijaodi Lopes de Vasconcellos
Quem indicou o antecessor – senador Rogério Marinho (PL-RN)
Vaga aberta desde 15/01/2024

ANM (Agência Nacional de Mineração) – uma vaga

Indicado – José Fernando de Mendonça Gomes Júnior
Vaga – diretor
Dono da vaga – Hélder Barbalho (MDB), governador do Pará e Renan Calheiros (MDB-AL)
Tem formação na área – Sim. Foi lobista da Vale. Formado em Gestão de Negócios
Quem era o antecessor – Guilherme Santana Lopes Gomes
Quem indicou o antecessor – senador Carlos Viana (MG), atual líder do Podemos (oposição)
Vaga aberta desde 4/12/2024

ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) – uma vaga

Indicado – Guilherme Theo Rodrigues da Rocha Sampaio
Vaga – Diretor-geral
Dono da vaga – senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
Tem formação na área – É advogado. Atuou da CNT (Confederação Nacional dos Transportes), que representa os empresários do setor.
Quem era o antecessor – Rafael Vitale Rodrigues
Quem indicou o antecessor – senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
Vaga aberta desde 18/02/2025

ANS (Agência Nacional de Saúde) – uma vaga

Indicado – Wadih Damous
Vaga – Diretor-geral
Dono da vaga – Júnior Seripieri, empresário no setor de saúde e amigo pessoal de Lula
Tem formação na área – Não. É advogado, sindicalista e ex-deputado federal pelo PT do Rio de Janeiro
Quem era o antecessor – Paulo Rebello
Quem indicou o antecessor – deputado Ricardo Barros (PP-PR), ex-líder de Bolsonaro e ex-ministro da Saúde no governo Temer
Vaga aberta desde 21/12/2024

Ancine (Agência Nacional do Cinema) – uma vaga

Indicada – Patrícia Barcelos
Vaga – Diretora
Dono da vaga – Maria do Rosário (PT-RS)
Tem formação na área – Não. Jornalista com mestrado e doutorado na área de educação
Quem era o antecessor – Tiago Mafra dos Santos
Quem indicou o antecessor – Deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e bancada evangélica
Aberta desde 30/09/2024

Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) – três vagas

Indicado – Tiago Chagas Faierstein
Vaga – Diretor-presidente
Tem formação no setor – Não. Engenheiro elétrico com ênfase em eletrônica. É diretor na Infraero
Dono da vaga – Silvio Costa (ministro de Portos e Aeroportos) e Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara
Quem era o antecessor – Juliano Alcântara Noman
Quem indicou o antecessor – Fuad Noman, ex-prefeito de Belo Horizonte, morto ano passado. Ele era tio de Juliano.
Vaga aberta desde 2/03/2023

Indicado – Rui Chagas Mesquita
Vaga – Diretor
Dono da vaga – Lula (foi assessor pessoal do presidente)
Tem formação na área – Sim. Major-Brigadeiro do Ar
Quem era o antecessor – Rogério Benevides Carvalho
Quem indicou o antecessor – Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo
Vaga aberta desde 7/8/2024

*Em 19/03/2025 uma nova vaga foi aberta na Anac com o fim do mandato de Ricardo Catanant. Lula não enviou o nome do substituto.

Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) – duas vagas

Indicado – Gentil Nogueira de Sá Junior
Vaga – Diretor
Dono da vaga – ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia)
Tem formação na área – Sim. Engenhario Mecânico com especializações em direito regulatório da energia elétrica e enálise de impacto regulatório. É o atual secretário Nacional de Energia Elétrica.
Quem era o antecessor – Ricardo Lavorato Tilli
Quem indicou o antecessor – senador Marcos Rogério (PL-RO)
Vaga aberta desde 24/05/2025

Indicado – Willamy Frota
Vaga – diretor
Dono da vaga – senador Eduardo Braga (MDB-AM) em consórcio com Davi Alcolumbre
Tem formação na área – Sim. Engenheiro elétrico. Foi presidente da Amazonas Energia e ex-diretor da Eletronorte
Quem era o antecessor – Hélvio Guerra
Quem indicou o antecessor – Eduardo Braga
Vaga aberta desde 24/5/2024

Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) – duas vagas

Indicado – Octávio Penna Pieranti
Vaga – Diretor
Dono da vaga – Planalto
Tem formação na área – Não. Advogado e jornalista com mestrado em administração pública. É atual assessor na Secretaria de Políticas Digitais
Quem era o antecessor – Moisés Moreira
Quem indicou o antecessor – Gilberto Kassab (PSD)

Vaga aberta desde 4/11/ 2023

Indicado – Edson Victor Eugênio de Holanda
Vaga – Diretor
Dono da vaga – Davi Alcolumbre e Juscelino Filho (ex-ministro das Comunicações)
Tem formação na área – Não. Advogado. Foi gerente jurídico da Telebras
Quem era o antecessor – Artur Coimbra
Quem indicou o antecessor – Fabia Faria, ministro das Comunicações de Bolsonaro
Vaga aberta desde 4/11/2024

Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) – uma vaga
Sem indicação
Eduardo Nery encerrou o mandato de diretor-geral em 18/02/2025

Fonte:  Metropoles

BR- 319 e a pressão sobre a floresta que segura o mundo

De vez em quando, uma verdade antiga reaparece com a força de uma revelação. Foi o que senti quando ouvi o cacique caiapó Raoni Metuktire dizer: “É a floresta que segura o mundo”. Não era frase de efeito. Era um alerta, desses que não vêm com gráfico, mas com autoridade de quem ouve a floresta antes mesmo de existir a palavra “ecologia”.

Há algo que me inquieta ultimamente, e não é apenas o calor amazônico. Tenho uma leve, porém persistente, impressão de que a súbita vontade de alguns pouquíssimos poderosos em pavimentar a BR-319 esconde mais do que discursos sobre desenvolvimento ou integração regional.

Esses poucos não usam a estrada, não vivem aqui, mas demonstram um interesse voraz por aquilo que ela inevitavelmente trará: pressão sobre a floresta.

LEIA O ARTIGO COMPLETO NO LINK ABAIXO:

 

BR- 319 e a pressão sobre a floresta que segura o mundo

Ferrovia Bioceânica (Bahia–Rondônia–Pacífico)… mas não só!

Por Professor David Nogueira (*)
Além das commodities, onde fica o direito das pessoas?
É hora de falar sobre conectividade, sustentabilidade e justiça regional.
A proposta da Ferrovia Bioceânica — corredor ferroviário que ligará Ilhéus (Bahia) ao Oceano Pacífico, passando por Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Acre e chegando ao Peru — é uma obra extraordinária. Mas pode (e deve) ser melhor.
Com uma extensão prevista de aproximadamente 4.400 km, seu foco atual está voltado principalmente para o escoamento de commodities, especialmente soja, milho e minérios.
No entanto, essa grande janela de oportunidades abre espaço para uma reflexão essencial:
Por que pouco se discute o aproveitamento do modal ferroviário também para o transporte de passageiros nas regiões por onde a ferrovia passará (interior baiano, Centro-Oeste e Norte)?
O Brasil tem cerca de 214 milhões de habitantes, dos quais aproximadamente 50,59 milhões vivem na Bahia, no Centro-Oeste e no Norte do país — regiões que, nos dias atuais, carecem de sistemas de transporte eficientes, integrados e acessíveis.
Tomemos como exemplo Rondônia: com 1,8 milhão de habitantes (IBGE, 2022), o estado é altamente dependente de rodovias, muitas delas precárias e perigosas. A principal via, a BR-364 (com 4.345 km), conecta o estado de São Paulo ao Acre, cruzando o Centro-Oeste e o Norte. Em Rondônia, ela é o único eixo de ligação com o restante do país e com o Acre — um trecho de 1.425 km que enfrenta todos os dias, tráfego intenso e elevado número de acidentes.
Somente em 2023, segundo a Polícia Rodoviária Federal, foram registrados mais de 1.100 acidentes e 130 mortes nesse corredor.
O transporte aéreo na Amazônia Ocidental também é extremamente limitado e, frequentemente, proibitivo. Porto Velho, capital de Rondônia, possui voos diretos para apenas cinco destinos — com tarifas que ferem, na prática, o direito constitucional de ir e vir.
Cidades de médio porte, como Ji-Paraná e Vilhena — que somam mais de 230 mil habitantes — são praticamente reféns de ônibus rodoviários ou de transportes particulares.
A implantação de uma opção ferroviária significaria acesso facilitado a centros administrativos, a serviços de saúde de alta complexidade e ao fortalecimento das economias regionais.
No Acre, a cidade de Rio Branco passaria a ter uma conexão mais estável com o restante do país — e, naturalmente, com os países vizinhos.
Já na Bahia, ponto de partida da ferrovia, o interior também teria ganhos expressivos. Cidades como Ilhéus, Barreiras e Luís Eduardo Magalhães — importantes polos do agronegócio e da agroindústria — vêm crescendo economicamente, mas enfrentam gargalos de conectividade.
O uso dessa ferrovia por passageiros permitiria maior integração entre as cidades do Centro-Oeste e destas com os dois litorais da América do Sul, ampliando as possibilidades econômicas, sociais e culturais da região.
Vale lembrar que o trecho entre Ilhéus e Barreiras, por exemplo, tem cerca de 750 km de rodovia — rota com trânsito pesado de cargas, perigos e altos custos de manutenção.
Finalmente, não podemos esquecer que vivemos tempos de emergência climática — e a COP 30, a ser realizada em Belém, reforçará tal tema perante o mundo.
Embora não seja uma solução mágica, o transporte ferroviário é uma alternativa inteligente, viável e estratégica.
De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a ferrovia emite até 75% menos CO₂ por tonelada-quilômetro em comparação ao transporte rodoviário. Um trem moderno de passageiros pode emitir até 80% menos gases de efeito estufa por passageiro do que um carro e 60% menos do que um ônibus.
Não se trata do “fim” do transporte rodoviário, mas sim da revalorização de um modal complementar — em benefício da economia, do país e do planeta.
Estamos falando não apenas da retirada de milhões de litros de diesel das estradas e do ar todos os anos, mas também da ampliação da eficiência e da segurança de todo o sistema nacional de transportes.
Europa, Índia, Argentina, México e China já operam ferrovias com sistemas híbridos — para transporte de cargas e passageiros. O Brasil precisa recuperar o tempo perdido nesse setor. Projetos recentes, como a Ferrovia Norte-Sul, apontam um caminho possível.
A Ferrovia Bioceânica não pode ser apenas um “corredor de commodities” a serviço dos grandes grupos. Ela precisa cumprir também uma missão estratégica, voltada para a eficiência logística, a sustentabilidade ambiental, a inclusão social e a justiça territorial — sempre de forma integrada.
(*) David Nogueira é professor aposentado e ex-dirigente sindical e partidário

Obrigado

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Para que ser brigado?
– se podemos dizer obrigado

Dizer Obrigado, Obriga você
– cria uma conexão
– obrigação
(Com a pessoa a quem se obrigou a agradecer)

Ninguém agradece por nada
Por isso somos obrigados
– obrigados a retribuir
– e não só agradecer

Somos obrigados a retribuir
E retribuir é obrigação

Quem diz obrigado se põe uma obrigação
– E isso está para além do coração

É muito mais do que intenção
– é fruição

E assim o obrigado,
– vira uma extensão
– dessa energia e emoção

Talvez não se saiba bem porque
Mas é como dizer volver
E assim se vai rever

Nenhuma mulher é obrigada
– se for amada

Nenhum amigo é obrigado
– se encontrar um abrigo

Se houvesse vereador
(O zelador das veredas)
Não haveria tanta dor

Foto e poema
Vinício Carrilho Martinez

Nossa geração tem mais de 60 anos: somos idosos

Muitos morreram, e aqueles que ainda estão aqui são chamados
“os idosos”. Nascemos nos anos 40, 50 e 60. Nós crescemos nos anos 50, 60 e 70.
Estudamos nos anos 60, 70 e 80. Estivemos juntos nos anos 70, 80 e 90.
Casamos ou não, e descobrimos o mundo nos anos 70, 80 e 90.

Aventurando nos anos 80 e 90. Estamos nos adaptando aos anos 2000.
Nós nos tornamos mais sábios na década de 2010. E seguimos em frente forte em 2025 e além. Acontece que passamos por OITO décadas diferentes… DOIS séculos diferentes…
DOIS membros da geração Y diferentes…

Passamos do telefone com operador de chamadas de longa distância, cabines pagas, videochamadas em todo o mundo. Passamos dos slides para o YouTube, dos vinis para a música online, das cartas manuscritas para e-mails e WhatsApp. Jogos ao vivo na rádio, TV a preto e branco, TV a cores, depois TV 3D HD. E vem aí a TV 4.0, interativa. Íamos ao clube de vídeo e agora assistimos Netflix. Conhecemos os primeiros computadores, cartões perfurados, discos, e agora temos gigabytes e megabytes nos nossos smartphones. Estamos assistindo estupefatos a ascensão da Inteligência artificial.

Usamos shorts durante toda a nossa infância, depois calças compridas, calças de virilha aberta ou mini-saias, sapatos Oxford, Clarks, cachecóis palestinos, macacões e jeans.
Evitamos paralisia infantil, meningite, poliomielite, tuberculose, gripe suína e passamos pela COVID-19.

Nós praticamos patinação sobre rodas, triciclo, bicicleta, moped, gasolina ou diesel, e agora dirigimos híbridos ou elétricos. Brincávamos com os pequenos. Cavalos e damas, avestruzes e berlindes, ao Limiar dos Mil e ao Monopólio, agora temos Candy Crush nos nossos smartphones. E nós líamos… muito. E a religião dos nossos colegas não era uma disciplina…

Costumávamos beber água da torneira e limonada em garrafas de vidro, e os legumes do nosso prato estavam sempre frescos; hoje trazem-nos comida em casa.
Sim, nós passamos por muita coisa, mas que vida linda nós tivemos!

Eles poderiam nos descrever como “ex-anuais”; pessoas que nasceram neste mundo dos anos 50, que tiveram uma infância analógica e uma idade adulta digital. Devemos acrescentar a Revolução Biológica que testemunhamos. Em 1960, a biologia era muito descritiva. Testemunhamos o ascensão da Biologia Molecular: as moléculas da vida foram descobertas: DNA, RNA, etc. Quando você vê tudo o que nasceu dela: terapia genética, pegadas genéticas e assim por diante, o progresso é considerável.

Na política, ah, na política…vivenciamos mudanças importantes. Saímos de uma ditadura militar para uma democracia. Nesta década de 2020 tentaram subverter as leis constitucionais brasileiras, na tentativa de voltar ao regime ditatorial, mas, graças à Deus, os golpistas cometeram crimes de lesa pátria e se filmaram produzindo fartas provas.
De novo, recentemente, aloprados fizeram o destemperado Trump aplicar uma taxação estapafúrdia e sem sentido ao Brasil. Mais uma vez, os “inteligentes” gravaram o crime de lesa pátria contra o Brasil. Serão severamente punidos, doravante.

Na verdade, já vimos de tudo! Nossa geração viveu e testemunhou literalmente mais do que qualquer outra em todas as dimensões da vida. Essa é a nossa geração que se adaptou à “MUDANÇA”.

Parabéns a todos os membros de uma geração muito especial, que será ÚNICA!

Texto extraído da Internet com adaptações para os dias atuais.

Os dez patetas de Rondônia e a traição bolsonarista ao Brasil

Por Édson Silveira
Rondônia elegeu oito representantes para a Câmara dos Deputados. Em tese, para defender os interesses do nosso povo, do nosso estado e do nosso país. Na prática, temos uma bancada de patetas omissos, que nada fazem — nem por Rondônia, nem pelo Brasil — e que ainda aplaudem o inimigo. Isso mesmo: aplaudem Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos, que acaba de anunciar tarifas de até 50% contra as exportações brasileiras, em um ataque frontal à nossa economia.
E o mais revoltante: a medida foi articulada por Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo, com apoio do bolsonarismo internacional, como forma de retaliação ao sistema de justiça brasileiro que, enfim, os colocou no banco dos réus.
Segundo o presidente Lula, Eduardo Bolsonaro foi aos Estados Unidos pedir a Trump que ameaçasse o Brasil economicamente, caso Jair Bolsonaro fosse preso. O próprio Trump confirmou que as tarifas são resposta à “perseguição contra Bolsonaro” e, em carta oficial enviada ao governo brasileiro, acusou o STF de “ameaçar a democracia” e prometeu “agir”.
Bolsonaro, por sua vez, comemorou publicamente a medida, dizendo que Trump “defende os EUA do vírus socialista” e que “finalmente o Brasil está sendo tratado com o devido respeito”. Comemorou o prejuízo ao seu próprio país. Isso não é apenas escândalo. É crime político. É traição.
RONDÔNIA EM SILÊNCIO: UMA VERGONHA NACIONAL
Diante disso, seria de se esperar que os parlamentares de Rondônia se manifestassem. Que dissessem algo, qualquer coisa, em defesa dos produtores de café, dos pecuaristas, dos exportadores de grãos, da indústria de carne ou da Embraer, que será duramente afetada.
Mas o que tivemos? Silêncio. Omissão. Conivência. Covardia.
E aqui vale um adendo: não são só os oito deputados federais. A vergonha é maior. Incluímos nessa galeria da omissão os dois senadores da República por Rondônia: Marcos Rogério e Jaime Bagattoli. Ambos calados. Ambos cúmplices. Ambos alinhados ao projeto de submissão do Brasil a interesses estrangeiros. São dez os patetas. Dez os traidores do silêncio. Dez os representantes que viraram as costas para o povo de Rondônia.
O BRASIL VIRA REFÉM DO TRUMPISMO BOLSONARISTA
O que está em jogo não é só uma tarifa: é a nossa soberania. É o futuro da produção agrícola, da indústria, do comércio exterior. É o emprego e a renda de milhões de brasileiros — especialmente de estados produtores como Rondônia. Tudo isso sacrificado para satisfazer o ego ferido de um político condenado, que agora pede a um presidente estrangeiro que destrua a economia do seu próprio país, só para tentar escapar das consequências de seus crimes. Isso é bolsonarismo. E isso, meus amigos, não é patriotismo — é canalhice.
NENHUM VOTO A QUEM TRAI O BRASIL
Se você é exportador, cafeicultor, pecuarista, comerciante ou apenas um cidadão de bem, comece a fazer a conta de quanto vai perder com esse tarifaço. E mais importante: comece a lembrar os nomes de quem ficou calado enquanto isso acontecia. Porque quem vota em traidor, trai o próprio futuro.
Édson Silveira é advogado, administrador, professor e vice-presidente estadual do PT em Rondônia.

Marília

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Inspirada em um romance
Que nome a essa terra deu
Estou falando de Marilia
Marilia de Dirceu

(Marília de Dirceu)
– cidade menina
– cheia de recantos
(Província de encantos)

Quando transita
Você se felicita
No trânsito da vida,
Tudo é emoção
Um caminhão de coisas

Em Marília de Dirceu
– há quem diga: Amor e Liberdade

Nem sempre tiveram muita responsabilidade
– mas foi da prosa, que veio essa rima
– Para a cidade que se prima

De Tomás Antônio Gonzaga
– no romance se divaga
– mas, no caminho da sua Marília de Dirceu
– Quem aqui nasceu, nunca se perdeu

Aqui também se fez o voo da TAM
– do Transporte Aéreo Marília

Com a primeira Rodoviária do país
– veio outro trânsito
(Olha aí, de novo)
– Obra do nosso povo

Não há história aleatória
– quem experimenta não inventa

Nas suas fotos, nem tudo é “só” o que aparece
(Quem vê, não esquece)
– não é um caminhão
– é um lindo céu avermelhado
– com sintomas de coração

Olhe bem e você verá
– entre idas e vindas,
– há que se ficar

De imagens lindas
– sempre é tempo de liberdade para amar

Não é uma crônica
– crônica é a paixão

Vinício Carrilho Martinez
Fátima Ferreira

Coluna Zona Franca Especial de Sábado

Impressionante

Pode ser uma imagem de 5 pessoas e texto que diz "hilton.marinho.013160 Em nenhum país do mundo políticos, que se dizem patriotas, apoiariam o Trump taxar em 50% o próprio país. Só a extrema direita no Brasil faz isso. MARE AMERICA RRBAT AGAIH AAKCK 3K MRAT AGAN MAGA @AMERICA MAKE RANTAGAN AMERICA BREAT AGAIN SEBLE"Que jogador de futebol comemora um gol contra ao próprio time? Nenhum, claro. Mas, no Brasil, tem um time que comemora! É o time dos bolsonaristas! Esse time formado por parlamentares da direita e da extrema direita comemorou o gol de Eduardo Bolsonaro contra o Brasil! Aliás, a bola saiu de um passe de Jair Bolsonaro aos pés de Dudu Bananinha. O goleiro não estava esperando. O técnico do time (Lula), também não.

Impressionante 2

O gol contra veio no momento em que o governo tentava emplacar um aumento do IOF. Eles diziam que esse incremento ia prejudicar o setor produtivo. Mas, quando o gol contra resultaria uma taxação de 50% contra todos os produtos exportados para os Estados Unidos, eles comemoraram por um momento mas depois viram a “m” que fizeram e querem consertar. Risos.

O presidente Lula está à cavalheiro neste imbróglio. Só vendo a extrema direita passar de eufórica para preocupada com a situação criada por eles mesmos. Tentaram atingir Lula mas acertaram no setor que os apoiam. Ou seja, deram tiro de míssil nos próprios pés. Risos de novo.

Cara de ralo

Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, apoia agressão de Donald Trump ao Judiciário brasileiroO governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), culpou o técnico do time (Lula), pelo gol contra. Num gesto “patriótico”, teve uma ideia fabulosa para resolver a guerra que o grupo político dele criou. Enviar para os Estados Unidos, um jogador que foi expulso para negociar com Trump. Risos e mais risos. Foi uma piada de mau gosto sem precedentes. O cara está com cartão vermelho dado pelo juiz Xandão. Está injogável por oito anos. Não pode atuar neste jogo.

Cara de ralo 2

Ministros do STF classificaram a ação de Tarcísio de Freitas de tentar cavar uma autorização da Corte para que Jair Bolsonaro deixasse o Brasil rumo aos Estados Unidos de “aloprada”. A desculpa para a “missão” seria negociar com Donald Trump o cancelamento do pacote tarifário anunciado pelos Estados Unidos contra todo o setor produtivo brasileiro. Segundo um integrantes do Supremo, a conversa sequer avançou. “Não teve nem o que ser discutido. Ideia absurda”, diz um ministro da Corte. (revista Veja)

Cara de ralo 3

O Partido dos Trabalhadores protocolou nesta sexta-feira (11) uma petição junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando que o ministro Alexandre de Moraes apure a conduta do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, por suspeita de crimes como obstrução de Justiça, abuso de autoridade e colaboração com organização criminosa transnacional.

Cara de ralo 4

Segundo a ação, Tarcísio teria telefonado a ministros do STF com o objetivo de interceder a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente réu por tentativa de golpe de Estado. O pedido seria para que Bolsonaro obtivesse autorização judicial para viajar aos Estados Unidos, onde se encontraria com o presidente Donald Trump, que exerce seu segundo mandato desde 2025. O objetivo do encontro, segundo o PT, seria negociar a reversão do tarifaço imposto por Trump ao Brasil, em troca da absolvição de Bolsonaro. O PT argumenta que o governador de São Paulo teria atuado como elo institucional de uma chantagem entre Trump e Bolsonaro. Mesmo sem formalizar um pedido oficial à Corte, o simples contato com ministros já demonstraria, segundo o partido, uma tentativa de interferência no andamento do processo penal.

Lula manda recado para Trump

Luiz Inácio Lula da SilvaDurante discurso nesta sexta-feira (11) em Linhares, no Espírito Santo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um pronunciamento contundente em resposta ao aumento de 50% nas tarifas sobre produtos brasileiros anunciado por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. No mesmo evento que marcou o início do pagamento do Programa de Transferência de Renda (PTR), Lula criticou a medida, repudiou qualquer tentativa de interferência estrangeira no Judiciário brasileiro e acusou Jair Bolsonaro (PL) de agir como um “covarde” ao tentar utilizar Trump como escudo para fugir de seu processo judicial.

Lula manda recado para Trump 2

Em um tom firme, Lula desabafou: “aquela coisa covarde que preparou um golpe nesse país, não teve coragem de fazer, está sendo processado, vai ser julgado, e ele mandou o filho dele para os Estados Unidos pedir para o Trump fazer ameaça. ‘Ah, se não liberarem o Bolsonaro eu vou taxar vocês’”.

Lula manda recado para Trump 3

O presidente foi direto ao se dirigir a Trump, denunciando a tentativa de chantagem diplomática: “com todo respeito ao presidente Trump, o senhor está mal informado. Muito mal informado. Os Estados Unidos não têm déficit comercial com o Brasil. É o Brasil que tem déficit comercial com os Estados Unidos. Em 15 anos, entre comércio e serviço, temos um déficit de US$ 410 bilhões. Eu que deveria taxar ele”. Brasil247

Nikonha

E o que falar do deputado federal Nikolas Nikonha, que quer atribuir ao presidente Lula a culpa pelo que o grupo dele mesmo causou? Simplesmente sem noção esta sementinha do mal. O próprio Trump atribuiu a taxação de 50% ao processo judiciário contra Bolsonaro. Ele foi claro: ou livra Bolsonaro das garras da justiça ou ele mantém a taxação de 50%.

Retomada de aprovação de Lula

Lula diz que não vai interferir em eleição para a presidência da Câmara | Política | Valor EconômicoO tarifaço de 50% anunciado por Donald Trump sobre produtos brasileiros ainda gera incertezas no campo econômico, mas já tem provocado efeitos positivos para o presidente Lula (PT) nas pesquisas internas do governo, conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo. Segundo levantamentos diários (trackings) não oficiais conduzidos pelo Palácio do Planalto, a aprovação positiva de Lula superou, pela primeira vez desde a crise do Pix, em janeiro, os índices negativos de avaliação.

Retomada de aprovação de Lula 2

Esse movimento ascendente já havia começado com a adoção do discurso da “justiça tributária” e da narrativa “ricos contra pobres”, impulsionados após o embate com o Congresso em torno do aumento do IOF. A proposta de cobrar mais impostos dos mais ricos foi bem recebida por parte da população. Diario do Centro do Mundo.

Reeleição de Lula

Lula nem queria mas será obrigado a conduzir o Brasil por mais quatro anos. Será reeleito no primeiro turno. Podem anotar. A coluna nunca erra. A menos que Lula seja abatido pelos agentes do Mossad (Israel). Mesmo assim, piora a situação. Será eleito o substituto de Lula!

Prerrogativas denuncia Zanatta à AGU

O Grupo Prerrogativas, formado por advogados e juristas progressistas, encaminhou à Advocacia-Geral da União (AGU) um pedido para que sejam tomadas providências contra a deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC). O grupo acusa a parlamentar de promover desinformação contra políticas públicas de vacinação por meio de projetos de lei e declarações públicas. Segundo o ofício enviado à AGU, a bolsonarista apresentou dois projetos em 2025 que, se aprovados, poderiam enfraquecer as campanhas de imunização no país. O PL 2643/2025, por exemplo, pretende permitir que pais ou responsáveis deixem de vacinar crianças mediante apresentação de atestados médicos.

Prerrogativas denuncia Zanatta à AGU 2

Em Rondônia projeto semelhante, da deputada estadual Dra Taissa (PL-RO), foi aprovado quase que por unanimidade. Razão pela qual o índice de vacinação infantil caiu substancialmente em Rondônia, sobrecarregando os postos de saúde com crianças doentes.

Leofood

Pode ser uma imagem de 5 pessoas e texto que diz "ifeed ONTO DE APOIO PARA NTREGADORES TUDO DE GRAÇA! ifoock 14:28試0 Reels feito numa parceria 4.930 SEMNADA SEM NADA 4.930 428"O prefeito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), esteve em Brasília acompanhando os projetos da capital contemplados com verbas do PAC. Aproveitou para conhecer o ponto de apoio para entregadores do Ifood. Vai trazer para proteger os entregadores locais. O iFood possui pontos de apoio em Brasília para entregadores, incluindo um ponto público na Asa Sul e outros em parceria com restaurantes e postos de gasolina. Esses espaços oferecem estrutura para descanso, como banheiros, água, tomadas e, em alguns casos, micro-ondas e geladeiras.

Nova Agência Reguladora

Oscar Netto, da Agência Reguladora e de Desenvolvimento de Porto Velho (ARDPV)

Responsável por regular, fiscalizar e acompanhar a prestação dos serviços públicos concedidos, permitidos ou autorizados no âmbito municipal, a Agência Reguladora e de Desenvolvimento de Porto Velho (ARDPV) integra o novo modelo de gestão do Executivo Municipal, instituído a partir da reforma administrativa. Sob o comando do advogado Oscar Netto, a agência tem como finalidade principal o estabelecimento de parâmetros justos relacionados aos serviços e tarifas disponibilizados à população, especialmente por meio de ações de fiscalização, controle e regulação. Segundo Oscar Netto, a atuação da Agência é estratégica para fomentar o crescimento econômico e social de Porto Velho, assegurando qualidade e respeito nos preços cobrados por concessionárias de serviços públicos, como o transporte coletivo urbano.

Mais 42 Médicos

Pode ser uma imagem de ‎1 pessoa e ‎texto que diz "‎ח 42 NOVOS PROFISSIONAIS‎"‎‎De modo silencioso, o superintendente do Ministério da Saúde e em Rondônia, Sid Orleans (PT), tem trabalhado e muito! Tem trazido muitos benefícios para o estado, como o anúncio da vinda de 42 médicos para atuar através do programa Mais Médicos do governo federal. “Existe uma distância que não se mede em quilômetros: a que separa a preocupação do cuidado. Em Rondônia, essa distância era sentida pela falta de médicos… mas o Brasil mudou! Por determinação do Governo Lula, o Mais Médicos renasceu para fortalecer o SUS em cada município de Rondônia, com 42 novos profissionais dedicados aos mais vulneráveis. Três deles vão atuar no DSEI de Porto Velho, cuidando dos nossos Povos Originários!“, disse Sid Orleans.

Breakfast

Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia e do Brasil.

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político

Informações para a coluna:  rkuppe@gmail.com

Reportagem de capa da Veja: Trump mistura interesses políticos e econômicos em ataque tarifário ao Brasil

Em gesto tresloucado e sem precedentes, americano aumenta as tarifas de importação em retaliação a uma suposta perseguição judicial a Jair Bolsonaro

ABSURDO - Trump e a carta enviada ao governo brasileiro na última quarta, 9: sem nenhuma justificativa econômica, a taxa imposta agora ao Brasil é a mais alta de todas as que foram anunciadas para mais de vinte nações  (Win McNamee/Getty Images/AFP)

Os primeiros sinais de que algo estava na iminência de acontecer surgiram na segunda-feira 7, quando Donald Trump publicou uma mensagem afirmando que Jair Bolsonaro era perseguido e que ele estava acompanhando de perto a “caça às bruxas” contra o ex-presidente, sua família e seus apoiadores. No dia seguinte, em uma entrevista na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos disse que “muito em breve” taxaria as importações oriundas dos países-membros do Brics, porque eles estariam articulando “políticas antiamericanas”, entre elas o uso de moeda local em substituição ao dólar nas transações financeiras — proposta defendida pelo Brasil na reunião de cúpula dos líderes que havia acabado de terminar no Rio de Janeiro.

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Bolsonaro se curva a Trump com postura de traição nacional diante do tarifaço

Enquanto Lula reage com firmeza e defende a soberania nacional, ex-presidente minimiza agressão dos EUA e presta reverência ideológica a a Trump

Em um dos episódios mais simbólicos de submissão de um ex-presidente brasileiro a interesses estrangeiros, Jair Bolsonaro voltou a demonstrar fidelidade incondicional ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mesmo diante de um grave ataque à economia brasileira. Após a imposição de tarifas de 50% sobre produtos nacionais anunciada pelo atual governo norte-americano, Bolsonaro declarou publicamente que mantém “respeito e admiração” pelos EUA e justificou o tarifaço como consequência das escolhas diplomáticas do governo Lula, aponta o jornal O Estado de S.Paulo.

Em vez de se posicionar ao lado do Brasil e criticar a retaliação injusta promovida por Trump, Bolsonaro preferiu usar o episódio para atacar o Governo Lula, afirmando que o Brasil “se afastou do mundo livre” e abandonou “compromissos históricos com a liberdade e o Estado de Direito”. Trata-se de uma declaração gravíssima, que revela a total incapacidade do ex-presidente de separar suas afinidades ideológicas pessoais dos interesses concretos da nação.

A postura de Bolsonaro contrasta fortemente com a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que repudiou imediatamente a ação unilateral do governo dos Estados Unidos, classificando-a como “inaceitável”. Lula anunciou a aplicação da Lei da Reciprocidade contra os EUA e afirmou que o Brasil recorrerá à Organização Mundial do Comércio (OMC), buscando apoio de outros países que também foram afetados por tarifas semelhantes. Mais do que isso, Lula reforçou a necessidade de fortalecer alianças com outras economias do Sul Global e defendeu uma ordem internacional baseada na cooperação e no respeito mútuo.

Enquanto Lula atua como estadista e protege a soberania nacional, Bolsonaro reafirma sua vocação para a vassalagem. O episódio é uma demonstração explícita de traição aos interesses brasileiros. Em nome de uma aliança ideológica com Trump e da disputa política interna, Bolsonaro prefere a rendição à defesa do Brasil.

Neste momento, em que a soberania nacional é desafiada, fica claro quem se posiciona com altivez e quem se ajoelha diante dos poderosos. O povo brasileiro saberá reconhecer quem luta pelo país — e quem o entrega.

Do Brasil 247 e da

 1ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Sistema Prisional em Rondônia

O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), participa da 1ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos no Sistema Prisional, que acontece nos dias 14 e 15 de julho. O evento ocorre simultaneamente em unidades prisionais de todas as unidades federativas do Brasil. Em Rondônia, as atividades serão realizadas no Centro de Ressocialização Sueli Maria Mendonça e na Penitenciária Estadual Jorge Thiago Aguiar Afonso, ambas localizadas em Porto Velho. O objetivo da ação é valorizar a cultura como instrumento de transformação social dentro do sistema penitenciário.

A ação é fruto de uma ampla parceria interinstitucional envolvendo a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), o Ministério das Mulheres (MMulheres), a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, Ciência e Cultura (OEI) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O evento contará com a presença do Coordenador Nacional de Educação, Cultura e Esportes da Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Carlos Rodrigo Martins Dias.

Durante os dois dias de evento, os reeducandos participarão de uma programação composta por quatro ciclos de atividades, totalizando 12 horas, com exibição de filmes e rodas de conversa. Os conteúdos abordarão temas como cidadania, dignidade, equidade e transformação social.

Data : 14 de julho (manhã e tarde) e 15 de julho (manhã)
Locais: Centro de Ressocialização Sueli Maria Mendonça e Penitenciária Estadual Jorge, Porto Velho – RO
Contato : Assessoria Sejus – (69) 98446-1040

Paulo Pimenta critica “política de apaziguamento” de Eduardo Leite sobre agressões de Trump: “tenha coragem e defenda o Brasil”

O deputado comparou o governador do RS a Neville Chamberlain, primeiro-ministro britânico que foi conivente com o avanço do nazismo na Europa

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) usou as redes sociais para criticar a postura do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), diante da escalada comercial entre Brasil e Estados Unidos. A declaração foi feita após Leite comentar o novo pacote tarifário anunciado pelo ex-presidente americano Donald Trump, que promete sobretaxas de até 50% sobre produtos brasileiros.

Na publicação, Pimenta comparou o governador gaúcho a Neville Chamberlain, primeiro-ministro britânico conhecido por adotar uma política de apaziguamento diante do avanço nazista na Europa. Segundo o deputado, Leite repete essa lógica ao evitar confrontos políticos e minimizar o impacto das tarifas impostas por Trump.

Eduardo Leite é uma espécie de Neville Chamberlain, e sua política de apaziguamento como estratégia diplomática”, escreveu Pimenta. O parlamentar também criticou o que classificou como neutralidade forçada por parte do governador: “Acha inadequado a interferência externa e o tarifaço de Trump, mas o problema, segundo ele, é a polarização política, que prejudica o interesse do país”.

Na avaliação de Pimenta, esse tipo de posicionamento enfraquece a defesa dos interesses nacionais. Ele chegou a comparar Leite ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ex-ministro do governo Bolsonaro, dizendo que o gaúcho seria uma versão “soft”. “Tenha coragem e defenda o Brasil”, concluiu o deputado.

Após o anúncio das tarifas dos EUA, Leite criticou a tentativa de interferência de Trump à política nacional, mas culpou a polarização política pelo episódio. “Quem define e corrige as nossas instituições somos nós, os brasileiros, e não interferências de fora do país, isso não pode ser aceito de maneira nenhuma. E ressalto que essa polarização política radicalizada está mais uma vez demonstrando o quanto ela fere os interesses do país”, disse ao g1.

Do Brasil 24

Coluna Zona Franca

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Tiro de míssil no pé

Pode ser uma imagem de 1 pessoa, cobra e textoA coluna de ontem se antecipou ao sentimento geral da população brasileira, de políticos de direita e do setor produtivo, de que a taxação insana de 50% aos produtos de exportação, seria um tremendo tiro de míssil nos pés. E foi. Do Aiapoque ao Chui, de norte a nordeste, o sentimento de todos foi de repúdio ao presidente Trump. Mais ainda, repúdio ao ex-presidente Bolsonaro, chefe de quadrilha, que está por trás de mais um golpe, desta vez, contra a economia brasileira. É disso que se trata. Para se livrar da prisão, Bolsonaro está disposto até a destruir o Brasil.

Tiro de míssil no pé 2

A coluna não precisou de muito esforço para cravar que a esdrúxula taxação de Trump ia favorecer à Lula. Pois bem. Pesquisas dão conta de que 70% da população se posicionou contra a medida transloucada do presidente americano, levado ao erro por informações falsas de Eduardo Bolsonaro. Trump está numa situação complicada ao taxar o Brasil a 50%, a maior do mundo, sem nenhum motivo relevante. Os EUA exportam mais ao Brasil do que este aos EUA. Só teria explicação se fosse o Brasil que mais exportasse aos Estados Unidos. Ainda que fosse, seria necessário taxar em 50%?

Tiro de míssil no pé 3

A situação envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pode se complicar ainda mais no Supremo Tribunal Federal (STF) após as manifestações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na quarta-feira (9), contra a Corte. A avaliação de juristas e advogados dos réus diz respeito à ação penal sobre o suposto golpe de Estado que tramita no STF.

Nota água com açúcar

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), criticou nesta sexta-feira (11) a nota divulgada pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), sobre as tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil. Segundo Lindbergh, o documento não apresenta uma posição clara contra as agressões de Trump à soberania nacional.

Nota água com açúcar 2

“Sobre a nota dos presidentes Hugo Motta e Davi Alcolumbre: não há, em nenhum momento, uma posição clara contra as medidas anunciadas por Trump. Não é pedir muito. Afinal, qual é a posição oficial do Congresso? Acho que os presidentes das Casas poderiam vir a público e se posicionar claramente contra a agressão de Trump ao Brasil. Só isso”, pontuou o deputado sobre a nota divulgada na última quinta-feira (10). (Brasil247)

Seja homem

Já o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) usou as redes sociais para criticar a postura do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), diante da escalada comercial entre Brasil e Estados Unidos. A declaração foi feita após Leite comentar o novo pacote tarifário anunciado pelo ex-presidente americano Donald Trump, que promete sobretaxas de até 50% sobre produtos brasileiros.

Seja homem 2

Na publicação, Pimenta comparou o governador gaúcho a Neville Chamberlain, primeiro-ministro britânico conhecido por adotar uma política de apaziguamento diante do avanço nazista na Europa. Segundo o deputado, Leite repete essa lógica ao evitar confrontos políticos e minimizar o impacto das tarifas impostas por Trump.

Seja homem 3

Eduardo Leite é uma espécie de Neville Chamberlain, e sua política de apaziguamento como estratégia diplomática”, escreveu Pimenta. O parlamentar também criticou o que classificou como neutralidade forçada por parte do governador: “Acha inadequado a interferência externa e o tarifaço de Trump, mas o problema, segundo ele, é a polarização política, que prejudica o interesse do país”.

Seja homem 4

Na avaliação de Pimenta, esse tipo de posicionamento enfraquece a defesa dos interesses nacionais. Ele chegou a comparar Leite ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ex-ministro do governo Bolsonaro, dizendo que o gaúcho seria uma versão “soft”. “Tenha coragem e defenda o Brasil”, concluiu o deputado. (Brasil247)

Política e religião

Quando misturamos política com religião, o resultado é sempre o mesmo:
-Jesus vira objeto de mobilização política e a Igreja se torna um palanque eleitoral do Bolsonaro. Quando os interesses pessoais da família Bolsonaro, isto é, defender a eleição dele a qualquer custo, independente dos crimes e roubos que ele cometeu, o Brasil é condenado a pagar as tarifas de 50 %, impostas pelo governo Trump.

Política e religião 2

Esse é o preço de misturar política de Estado com os interesses da família Bolsonaro.
Portanto e por conta dessa proposta política, muitos brasileiros serão prejudicados.
Teremos inflação, aumento do dólar, desemprego, falência de muitas empresas e um prejuízo astronômico na economia do Brasil. Para a família Bolsonaro, nada disso tem importância.

Política e religião 3

Para o Bolsonaro e seus familiares, cadeia é para pobres, pretos, indígenas e comunistas.
Vender refinarias a preços de banana e receber jóias como recompensa, é uma coisa normal, para os bolsonaristas. Para eles, o Trump é o maior herói do povo brasileiro.
Essa família Bolsonaro, é gente inútil, escrota, viralata e lambe botas dos americanos!
Traidores da Pátria!

Povo voltou às ruas

Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas, multidão e textoComo há muito tempo não se via, o povo brasileiro voltou às ruas para se manifestar contra a escala 6×1, pela taxação dos super ricos e, contra Trump e Bolsonaro. Em quase todo o país teve protestos, foi na Paulista que deu mais gente. O ato organizado por movimentos de esquerda na Avenida Paulista, em São Paulo, ontem, reuniu mais pessoas do que a manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em 29 de junho, segundo levantamento da Universidade de São Paulo (USP).

Povo voltou às ruas 2

De acordo com o Monitor do Debate Político do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), da USP, o protesto liderado por centrais sindicais, movimentos sociais e partidos de esquerda alcançou o pico de 15,1 mil pessoas às 19h30. Já a manifestação “Justiça Já”, organizada por Bolsonaro, atraiu 12,4 mil pessoas no seu horário de maior público.

Povo voltou às ruas 3

Segundo o relatório, essa foi a primeira vez, em um intervalo próximo, que um ato da esquerda superou, em número de participantes, uma manifestação da direita na mesma região. A contagem foi feita com o auxílio de fotos aéreas capturadas por drones e analisadas com software, em parceria com a ONG More in Common.

Cassação de Eduardo Bolsonaro

Oito centrais sindicais brasileiras pediram nesta quinta (10) a cassação do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro por supostamente articular com o governo dos Estados Unidos a taxação de 50% imposta pelo presidente Donald Trump aos produtos importados do Brasil. O pedido é assinado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e Pública e Central do Servidor.

Cassação de Eduardo Bolsonaro 2

Para as entidades, Eduardo Bolsonaro cometeu “crime de lesa-pátria” contra o Brasil, agindo como um “verdadeiro agente estrangeiro”. Em uma postagem nas redes sociais, ele defendeu o tarifaço como resposta a “abusos” de Alexandre de Moraes. “Exigir a cassação do mandato do deputado federal Eduardo Bolsonaro que, mesmo abrigado no exterior e recebendo salários pagos pela população brasileira, agiu como um verdadeiro agente estrangeiro ao fomentar sanções contra o próprio país. Isso configura crime de lesa-pátria”, disseram as centrais no comunicado.

Moção em louvor a Trump

Minutos antes de Trump anunciar a taxação de 50% contra o povo brasileiro, os deputados bolsonaristas aprovaram uma moção em favor do estadunidense. Sim, é verdade. Dentre eles o deputado federal Fernando Máximo (União Brasil), de Rondônia. O pedido de homenagem aprovado nesta quarta-feira, 9, é de autoria do deputado bolsonarista e líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ). Além dele, outros oito correligionários votaram a favor da homenagem.

Moção em louvor a Trump 2

Entre os argumentos listados na homenagem aprovada pela Comissão de Relações Exteriores, Sóstenes diz que Trump “deve ser enaltecido e lembrado como um dos melhores presidentes do mundo e exemplo a ser seguido para a implementação e manutenção de uma democracia moderna e justa”.

Retaliação a Trump

No dia seguinte ao tarifaço de 50% anunciado por Donald Trump, o clima no governo brasileiro foi de cautela, reafirmação pública da defesa da soberania nacional e nenhuma decisão concreta sobre como o Brasil pretende retaliar os Estados Unidos se, de fato, a sobretaxa aos produtos brasileiros entrar em vigor no dia 1º de agosto, como anunciou o presidente americano. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu que não tomará nenhuma decisão até que as novas tarifas passem oficialmente a vigorar. A ideia é usar os próximos 20 dias para voltar à mesa de negociações e, se não houver acordo, encontrar uma maneira menos danosa para a economia brasileira para responder ao que o Planalto vê como uma agressão unilateral, de caráter político e desprovida de qualquer razão econômica. Lula disse que pretende criar um comitê com empresários brasileiros para analisar as melhores saídas para a crise. Além de simplesmente taxar os produtos americanos, o governo estuda a possibilidade de recorrer à Organização Mundial do Comércio e quebrar patentes de medicamentos. O presidente, no entanto, disse que se não houver acordo o Brasil vai aplicar tarifas de 50% aos produtos americanos. (Valor)

Retaliação a Trump 2

Internamente, o Planalto reforçou o discurso de que a culpa pelo tarifaço americano é da família Bolsonaro, que estaria usando sua relação com Trump para pressionar o Judiciário brasileiro a conceder anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro, réu no processo que investiga a trama golpista de 2022. Ontem, o presidente Lula disse que Bolsonaro deveria assumir a responsabilidade pelas medidas adotadas pelo governo americano. Em entrevista à TV Record, Lula afirmou que a ação foi incentivada pelo deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). “Foi o filho dele [Eduardo Bolsonaro] que foi lá fazer a cabeça do Trump“, disse o presidente. (Globo)

Retaliação a Trump 3

Após semanas de embates com o Planalto, o Congresso deu sinais de que, ao menos desta vez, está em consonância com o governo. Ontem, os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), divulgaram uma nota conjunta afirmando que o Congresso vai agir com “equilíbrio e firmeza” para defender os interesses nacionais. Os chefes do Legislativo defenderam que o Brasil deve responder “com diálogo nos campos diplomático e comercial”. De acordo com a nota conjunta, Motta e Alcolumbre afirmaram que a nova lei de Reciprocidade Econômica tem “mecanismos que dão condições ao nosso país, ao nosso povo, de proteger a nossa soberania”. (Estadão)

Retaliação a Trump 4

Nas redes, a estratégia do Planalto de responsabilizar os Bolsonaros ganhou adesão maior do que se esperava. De acordo com o cientista político Pedro Barciela, no dia seguinte ao anúncio das novas tarifas, entre 62% e 78% das postagens nas principais redes sociais exigiam reciprocidade, criticavam o “crime de lesa-pátria” e evocavam o nacionalismo como elemento em disputa contra o governo Donald Trump e seus apoiadores no Brasil. Segundo ele, a mobilização bolsonarista, que afirma que Lula foi o responsável pela ofensiva americana, teve pouco engajamento no país. (ICL Notícias)

Retaliação a Trump 5

Steve Bannon, um dos principais ideólogos do movimento MAGA (Make America Great Again), afirmou à jornalista brasileira Marina Sanches, do UOL, que Trump retiraria as tarifas contra os produtos brasileiros se o STF encerrar os processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. “Derrubem o caso, derrubamos as tarifas”, disse ele, um dos aliados mais próximos de Trump. (UOL)

Bolsonaro se manifestou

Depois do silêncio inicial, o ex-presidente Jair Bolsonaro resolveu se manifestar. Por meio de uma nota, Bolsonaro disse que admira o governo de Donald Trump e que espera que os poderes da República resgatem a normalidade institucional. “Essa caça às bruxas — termo usado pelo próprio presidente Trump — não é apenas contra mim. É contra milhões de brasileiros que lutam por liberdade e se recusam a viver sob a sombra do autoritarismo”, afirmou o ex-presidente. (Metrópoles)

Tarcísio também se manifestou

Alvo de críticas entre os bolsonaristas, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), fez o que pôde para mostrar apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Após afirmar que o presidente Lula colocou a “ideologia acima da economia”, Tarcísio cancelou a agenda da quinta-feira e foi a Brasília almoçar com Bolsonaro em uma churrascaria da cidade. Tarcísio é cotado para ser o candidato da direita caso o ex-presidente permaneça inelegível. (Correio Braziliense)

Fernando Haddad rebateu

Em resposta às declarações do governador paulista, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que Tarcísio de Freitas é candidato a “vassalo”. De acordo com Haddad, o governador de São Paulo “errou muito”. “O que está se pretendendo aqui? Ajoelhar diante de uma agressão unilateral sem nenhum fundamento econômico?”, disse o ministro. (g1)

 Jornais criticaram Trump

Os três maiores jornais brasileiros publicaram editoriais criticando a decisão de Donald Trump de aplicar o tarifaço contra o Brasil e atribuíram a responsabilidade pela medida a Jair Bolsonaro e seus aliados. De acordo com a Folha de S.Paulo, “a chantagem rasteira de Donald Trump contra o Brasil não vai funcionar. Cogitar que o Judiciário de uma nação soberana e democrática, que opera com independência, deixará de processar quem quer que seja para livrar o país de retaliações econômicas dos Estados Unidos não passa de devaneio autoritário”. Já o Estado de S.Paulo atribuiu a responsabilidade pela decisão americana ao ex-presidente Jair Bolsonaro: “Eis aí o mal que faz ao Brasil um irresponsável como Bolsonaro, com a ajuda de todos os que lhe dão sustentação política com vistas a herdar seu patrimônio eleitoral”. O jornal O Globo também criticou a ação americana. “O Brasil é uma democracia com Poder Judiciário independente. Não cabe a Trump nem a nenhum outro mandatário criticar suas decisões. Bolsonaro não pode ser julgado pelos eleitores porque está inelegível, tampouco é vítima de caça às bruxas”, escreveu o jornal em seu editorial. (Folha, Estadão e Globo)

Léo em Brasília

Nenhuma descrição de foto disponível.O prefeito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), esteve mais uma vez em Brasília para tratar de assuntos de interesse da capital. Primeiro esteve com o maior parceiro dele na destinação de verbas para o município, senador Confúcio Moura (MDB). Depois, com o pré-candidato ao governo de Rondônia, deputado federal Fernando Máximo (União Brasil). O prefeito foi acompanhar a liberação de verbas do PAC para serem utilizadas em saúde e macrodrenagem para combater alegações. A prefeitura apresentou 21 projetos em todos os eixos do Programa, entre eles a construção de novas creches e unidades de saúde, drenagem urbana e renovação da frota do Samu, sendo o 3º município com mais propostas.

Live do vice

Pode ser uma imagem de 1 pessoaA coluna assistiu ontem à live do vice-governador de Rondônia, Sérgio Gonçalves (União Brasil). Simples e eficiente. Deu o recado. Se o governador Marcos Rocha (União Brasil) continuar atacando ele e a família dele, vai ter mais lives, cada vez mais explosivas. A de ontem foi amena. SG levou o pai dele que, com muita humildade exaltou a coragem e a determinação do filho. Sérgio Gonçalves ficou muito ressentido pelo fato de Marcos Rocha ser cristão (evangélico), baixou o nível criticando a família dele, destacando que tirou o vice-governador do “buraco”. Sérgio Gonçalves explicou as razões da falência dos negócios da família, destacando que geraram muitos empregos em Rondônia.

Live do vice 2

Negou que tenha agido para assumir o lugar de Marcos Rocha, que apenas entrou na justiça para salvaguardar os direitos constitucionais das funções de vice-governador.  Sérgio Gonçalves, se assumir a titularidade em abril de 2026, será candidato à reeleição. Ele disse que ser conselheiro do TCE-RO não está no radar. De 0 a 10, a coluna dá 8 para a live. Que a próxima seja arrebatadoura .

Caminhada Esperança chega a Ji-Paraná

Dando continuidade a agenda do Movimento Caminhada Esperança, a coordenação estadual realizará na manhã deste sábado, 12, em Ji-Paraná, reunião com todos os oito partidos progressistas que integram a Frente. Na pauta, a preparação do evento de lançamento do Movimento na região central do estado. Sob a liderança do senador Confúcio Moura e do ex-senador Acir Gurgaz, o Movimento Caminhada Esperança reúne, até o momento, 8 partidos de centro e de esquerda, movimento sociais, sindicais e personalidades com o objetivo de discutir os problemas do estado e propor soluções de natureza inclusiva, sustantáveis e democráticas. A reunião acontecerá no Auditório da Eucatur, às 9 horas.

Breakfast

Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia e do Brasil.

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político

Informações para a coluna:  rkuppe@gmail.com

Após taxação de Trump, Congresso diz que está pronto para proteger economia

Nota assinada por Hugo Motta e Davi Alcolumbre defendeu uma resposta “com diálogo nos campos diplomático e comercial” por parte do governo brasileiro às taxações de Trump

 

O presidente do Congresso Nacional e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP) e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) defenderam que a resposta do Brasil às taxações anunciadas na última quarta-feira (9), pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem que se dar “com diálogo nos campos diplomático e comercial”.

“O Congresso acompanhará de perto os desdobramentos. Com muita responsabilidade, este Parlamento aprovou a Lei da Reciprocidade Econômica. Um mecanismo que dá condições ao nosso país, ao nosso povo, de proteger nossa soberania”, afirmaram.

“Estaremos prontos para agir com equilíbrio e firmeza em defesa da nossa economia, do nosso setor produtivo e da proteção dos empregos dos brasileiros”, completaram.

CNNBrasil

China condena tarifa de Trump contra o Brasil e classifica medida como “abuso”

O governo da China criticou duramente a decisão dos Estados Unidos de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Em pronunciamento oficial nesta quinta-feira (10/7), a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Mao Ning, afirmou que Pequim se opõe ao uso excessivo do conceito de segurança nacional como justificativa para medidas unilaterais e declarou que “o abuso de tarifas não interessa a ninguém”.

O posicionamento da China ocorre após o presidente Donald Trump anunciar a nova taxa, que entrará em vigor a partir de 1º de agosto, alegando supostos prejuízos econômicos aos EUA e criticando o julgamento de Jair Bolsonaro no Brasil. A medida foi vista como retaliação política, já que o ex-presidente brasileiro responde a ações penais no STF por tentativa de golpe de Estado e foi declarado inelegível pelo TSE em 2023.

 

A chancelaria chinesa reiterou sua defesa de um comércio internacional equilibrado e condenou práticas protecionistas. Segundo Pequim, guerras comerciais não produzem vencedores e prejudicam a estabilidade global. O governo Lula tem buscado apoio internacional contra a medida americana, considerada uma violação das regras da OMC.

A China e o Brasil mantêm relação estratégica dentro do grupo Brics. Durante a cúpula do bloco realizada no Rio de Janeiro nos dias 6 e 7 de julho, Trump teria monitorado as discussões e ameaçado impor tarifas a países alinhados à aliança. Na mesma ocasião, fez acenos públicos a Bolsonaro, o que reforça a leitura de que a ação visa pressionar o governo brasileiro em meio ao avanço dos processos contra o ex-presidente.

Diario do Centro do Mundo