Crescimento da renda das famílias e do PIB, queda do desemprego e da inflação explicam o resultado; em março, índice era de 66%
Crescimento da renda das famílias e do PIB, queda do desemprego e da inflação, além de muitos outros indicadores positivos que voltaram à rotina dos brasileiros desde o início de 2023, explicam o aumento dos índices de aprovação do governo Lula. Pesquisa Ipec divulgada nesta quinta-feira (11) mostra que a avaliação de ótimo/bom entre a população saltou de 33% em março para 37% em julho, enquanto os que consideram regular caíram de 33% para 31%, resultando em uma aprovação de 68% – em março, era 66%.
A melhora da avaliação do governo foi registrada em todos os recortes pesquisados pelo Ipec – renda, escolaridade, religião, raça, gênero etc.
Já a avaliação do governo como ruim/péssimo, de março a julho, oscilou de 32% para 31%.
O levantamento Ipec, contratado pela TV Globo, teve duas mil entrevistas feitas em 129 municípios brasileiros entre os dias 4 e 8 de julho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Os resultados do Ipec vão ao encontro do levantamento divulgado na quarta-feira (10) pelo instituto Quaest, que registrou o maior patamar de aprovação do governo neste ano: 54%, um aumento de quatro pontos percentuais na comparação com a rodada anterior.
“O povo está com Lula!”, postou o deputado federal Carlos Zaratinni (PT-SP), na rede social X, comemorando os dados do Ipec. “Mais uma pesquisa demonstra o crescimento da aprovação do governo Lula com o povo brasileiros, 68% consideram o governo ótimo/bom/regular, segundo dados do Ipec”, comemorou.
Reconhecimento da população de baixa renda
A luta obstinada do presidente pela redução das desigualdades, distribuição de renda e melhora da vida dos brasileiros rumo a uma sociedade de classe média dá o tom do governo, que encontra os melhores índices de aprovação exatamente entre aqueles com renda familiar mensal de até um salário mínimo.
Nesse recorte, a alta das avaliações ótimo/bom foi de 9 pontos percentuais, de 39% em março para 48% em julho. Os que responderam regular somam 29%, totalizando 77% de aprovação pela camada mais baixa da população. Até dois salários mínimos, o total de ótimo/bom e regular soma 72%; de dois a cinco mínimos, 67%; e 63% acima de cinco salários.
“O homem só cresce e quem mostra isso agora é a pesquisa IPEC. A aprovação do governo Lula aumentou e o índice de “ótimo” e “bom” subiu de 33% para 37%. O povo tem sentido a vida melhorar”, publicou o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) em suas redes.
Nordeste e idosos têm altos índices de aprovação
Moradores da região Nordeste registraram o aumento mais expressivo da aprovação do governo, com 23% de ótimo, 30%de bom e 38% de regular, totalizando 91% de aprovação.
Entre as mulheres, 15% classificam o governo como ótimo, 23% bom e 30% regular. Entre os homens, 13% de ótimo, 22% bom e 33% regular. Ambos têm aprovação de 68%.
Entre os que tem ensino fundamental, 76% aprovam (21% ótimo, 27% bom e 28% regular). Quem tem ensino médio somou 64% (11% ótimo, 20% bom e 33% regular) e quem tem ensino superior 61% (9% ótimo, 20% bom e 32% regular).
Em todas as faixas etárias a aprovação também é superior a 60%, com destaque para os acima de 60 anos, com 72% classificando o governo como ótimo 21%, bom 27% e regular 24%. O total de pessoas que se declararam brancas e aprovam o governo Lula é de 60% e pretos e pardos, 71%.
Entre os que aprovam o governo, os maiores percentuais foram identificados entre quem declara ter votado no presidente na eleição de 2022 (83%); aqueles que vivem na região Nordeste (67%); quem possui renda familiar mensal de até um salário mínimo (61%); com menor nível de escolaridade (59%); e os católicos (57%).
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Lula em alta
Da mesma forma que ocorreu com a avaliação do governo, o desempenho pessoal do presidente, conforme o Ipec, também melhorou em aprovação, oscilando de 49% em março para 50% em julho. A desaprovação caiu de 45% para 44%.
Entre os que aprovam Lula, os maiores percentuais foram identificados entre quem declara ter votado no presidente na eleição de 2022 (66%); aqueles que vivem na região Nordeste (53%); pessoas com 60 anos ou mais (48%), eleitores com menor nível de escolaridade (48%), quem possui renda familiar de até um salário mínimo (48%) e católicos (44%). A avaliação ruim ou péssima, obviamente, ficou entre os que votaram em Bolsonaro na eleição de 2022 (61%) e evangélicos (39%).
Já o índice de confiança em Lula oscilou de 45% para 46%. O percentual dos que dizem não confiar ficou em 51%.