quinta-feira, setembro 4, 2025
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Universidade vazia

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Por MARISA BITTAR*

Independentemente dos governos que se sucedem e das demandas da categoria docente, o ponto essencial desta greve é: a quem interessa as universidades vazias?

Depois de anos, mais uma vez vivemos uma greve do setor federal da educação e um vazio nas universidades.

Durante a ditadura militar, a greve tinha um significado ímpar. Nas escolas públicas, além dos baixos salários, os governadores dos estados, em apoio ao regime militar, submetiam as escolas aos seus interesses políticos e não abria diálogo. Hoje, prestes a completarmos 40 anos do final da ditadura, vivendo sob o Estado de direito e em plena revolução tecnológica, a situação é completamente diferente.

Independentemente dos governos que se sucedem desde então e das demandas da categoria docente, o ponto essencial desta greve é: a quem interessa as universidades vazias? O governo atual, em terceiro mandato do PT, anuncia expansão de universidades e investimentos em infraestrutura, descartando atender à reivindicação de reajuste salarial linear. A sociedade, por sua vez, solidária ao povo do Rio Grande do Sul, ignora a greve e parece não sentir falta das universidades.

Que sentido tem suspendermos as nossas aulas, deixarmos as nossas turmas de graduação no vazio, quando, durante a pandemia, a universidade tanto propagou a importância da ciência e da produção de conhecimento? Por que razão não se pode negociar com qualquer governo sem interrompermos o nosso trabalho? Foi negociando com o governo Dilma Rousseff que conseguimos avanços significativos na carreira. Se a universidade deve ter sentido social, esvaziá-la contribui em quê?

A greve na educação federal transmite indiferença e alienação relativamente ao delicado contexto nacional além de uma visão de mundo estreita e corporativa. Por qual razão o movimento sindical não deflagrou greve durante o governo passado quando as nossas condições salariais e de trabalho eram as mesmas?

Vivemos, hoje, no contexto de liberdades democráticas e da conexão da sociedade em redes. O impacto disso nas universidades e na educação em geral é impressionante e contrasta imensamente com o vazio que a greve institui.

O Censo da Educação Superior (2022) mostrou que as instituições privadas correspondem a 87% do total de faculdades, centros universitários e universidades do Brasil, e são responsáveis por capacitar 75% dos estudantes de nível superior, isto é, cerca de 6,3 milhões de pessoas. Nesse universo, a rede federal de ensino superior brasileiro atende a uma parcela minoritária da população estudantil e mesmo assim, ao lado das universidades públicas estaduais, distingue-se em termos nacionais e internacionais. Isso porque, mesmo nos países mais ricos, as universidades públicas nem sempre são gratuitas, elas cobram mensalidades de seus alunos, tal como no caso norte-americano.

Recém-graduada em 1981, aderi à minha primeira greve como professora da escola pública de Mato Grosso do Sul. Nossos salários eram muito baixos para 40 horas semanais em sala de aula. Saímos em passeata pela Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, sob aplausos da população que admirava e apoiava a nossa iniciativa. Naquele contexto de ditadura, o então presidente da Associação Campo-Grandense de Professores (ACP), Amarílio Ferreira Jr. e eu, fomos vítimas de prisão. Depois, construímos as nossas trajetórias acadêmicas em duas universidades federais, UFMS e UFSCar.

O contexto democrático garantiu expansão e fortalecimento desse sistema para o qual, só na UFSCar, eu me dedico há mais de trinta anos. Como professora apaixonada pela docência e pesquisadora do CNPq desde 2008, considero inaceitável que, a despeito de experiências negativas, o setor grevista das universidades federais continue a esvaziá-las e a isolá-las da sociedade.

*Marisa Bittar é professora titular de História, Filosofia e Políticas da Educação na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Saídas para o momento político

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Por RENATO DAGNINO

Considerações a partir de um artigo de José Dirceu

Por considerar o companheiro José Dirceu um dos mais lúcidos analistas da nossa política e reconhecer sua importância no âmbito da esquerda, me senti estimulado a comentar o seu recente artigo   Impasses e saídas para o momento político.

Como bom estrategista, ele parte do plano tático com uma análise de conjuntura que explicita a existência de uma correlação de forças adversa à esquerda e que revela uma ameaça à governabilidade do atual governo. E que, ademais, desaproveita o apoio político de sua base que é necessário para implantar suas propostas de campanha.

Indo para o plano estratégico, ele delineia um “programa de desenvolvimento … baseado em… um compromisso político da frente democrática … objetivo e factível, capaz de mobilizar os diferentes setores da sociedade: empresariado, trabalhadores, academia e classes médias”. Algo que outros, sem a sua competência, que minimizam o caráter marcadamente antagônico do capitalismo periférico, ingenuamente denominam projeto nacional.

O Programa contempla “três eixos fundamentais” cuja materialidade como política pública já está em curso: “o Nova Indústria Brasil (NIB), o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), e o Plano de Transformação Ecológica”.

No que segue, mantendo sua preocupação com a governabilidade sem aumentar o que em “Sobre a governabilidade” chamamos conservadorismo do projeto de governo, mostro como as ações que esses eixos pretendem desencadear demandam a mobilização de um ator que a maioria das lideranças de esquerda não vem adequadamente considerando.

Embora esteja subsumido num dos “setores da sociedade” capazes de proporcionar “saídas para o momento político”, os “trabalhadores”, o ator Economia Solidária deve ser, seja por óbvios motivos estratégicos, seja por cruas razões táticas de governabilidade, individualizado.

Um ator hoje quase invisibilizado por uma esquerda que limita a superação do capitalismo à luta de apenas um segmento da classe que, por não ter propriedade de meios de produção é obrigado a vender sua força de trabalho, o dos trabalhadores formais.

Um ator que embora seja tão antigo quanto o próprio capitalismo e que se fez notar nas suas mais severas crises, não entrou nos livros de economia, administração ou engenharia. Mas que, não obstante, por estar conectado a arranjos de produção, consumo, e finanças (baseados na propriedade coletiva dos meios de produção, na solidariedade e na autogestão) cada vez mais reconhecidos em todo o mundo como essenciais para prolongar nossa vida neste planeta, precisa ser mobilizado para possibilitar o êxito do Programa que formula José Dirceu.

Para fazê-lo, brevitatis causa, como dizem os juristas (ou sendo sintético e direto como obriga este meio de comunicação), vou me ater, por melhor poder defendê-los, a argumentos que tenho explanado nos artigos aos quais irei remetendo quem me lê.

Pela mesma razão, não vou me referir ao que vêm sendo publicado por outras pessoas que atuam em coletivos como os Setoriais do PT, os Núcleos de Acompanhamento de Políticas Públicas, as entidades sindicais, os grupos existentes em universidades públicas também dedicados ao tema, ou às iniciativas de formação de gestores de Economia Solidária, em que participo.

Vou me limitar, em cada caso, a uma avaliação crítica do que se divulga em relação a cada eixo; e à conveniência de a eles incorporar a Economia Solidária.

Sobre o primeiro eixo, a NIB, não teria muito a acrescentar além do que tratei em “Conversando sobre a Nova Indústria Brasil”, para mostrar ao colega com quem conversava as dez condições de contorno que deveriam estar presentes para que ela fosse exitosa.

Ali mostro a “problemática” que ela, acrítica e extemporaneamente, tenderá a reproduzir ao propor uma reindustrialização empresarial que tem como personagem central (a ser subsidiado para realizar o investimento e a geração de emprego) aquele que, explorando oportunidades mais lucrativas, como as associadas ao agronegócio, mineração, especulação financeira e imobiliária, causou a desindustrialização que se pretende reverter.

Das quase quatro mil palavras que contém o artigo, brevitatis causa, seleciono estas: “Será que oferecendo à classe proprietária (suas empresas e seus agentes públicos) os 1% do PIB por ano prometidos – 300 bilhões em três anos –, minguados, se comparados aos 6% da dívida pública, aos 10% da sonegação, aos 3% da corrupção, aos 5% da renúncia fiscal e isenções sobre lucros, dividendos, exportação, propriedade, e aos mais de 15% da compra pública – ela se engajará na NIB?”.

No que respeita a temas relacionados à economia industrial e à economia da inovação, ali se questiona a viabilidade de que as empresas “brasileiras” venham a estar dispostas a emular as experiências asiáticas de catching up para “surfar” a sexta onda da ESG e da 4.0. Existem comprovações suficientes e informação empírica abundante para argumentar que, num país onde os bens e serviços que demanda o mercado culturalmente imitativo já foram engenheirados no Norte, e onde a taxa de lucro (provavelmente a mais alta do mundo) depende da mais-valia absoluta e não da mais-valia relativa, isso dificilmente ocorrerá.

E é justamente por isso, como expus ao meu colega, que a “solucionática”, que vem sendo referida como reindustrialização solidária – uma alternativa não excludente e suplementar à reindustrialização empresarial –, vem sendo crescentemente discutida pela esquerda.

Para conhecê-la com algum detalhe e avaliar sua pertinência e complementariedade em relação à NIB, considero que o que tratei naquele artigo e em “Reindustrialização Solidária”, é suficiente. Minha expectativa é que o José Dirceu, com quem não tenho a intimidade que tenho com aquele colega, mas que respeito como um companheiro com quem muito tenho aprendido, possa deles se aproveitar.

Apenas ressalto que a reindustrialização solidária propõe o apoio à geração de trabalho e renda mediante a produção de bens e serviços de natureza industrial (e advirto que é necessário desfazer a noção herdada e equivocada de que indústria é sinônimo de empresa) em redes de Economia Solidária a serem crescentemente beneficiadas com a compra pública. E, no médio e longo prazo, alavancadas pela tecnociência solidária a ser desenvolvida mediante o reprojetamento da tecnociência capitalista que abordo em “A hora e vez da Tecnociência Solidária”.

Dado que numa conversa posterior àquela que o “Conversando…” relata, meu colega disse “mas, dada a correlação de forças imposta pela coalizão de governo e como este ator que você fala, a tal de economia solidária, não estava presente na mesa onde se formulou a NIB, isto foi o que deu para fazer”, eu indiquei, como faço agora, três artigos: “A Economia Solidária como eixo da reconstrução nacional”“Economia solidária e política”; “Propostas para os candidatos da esquerda”; e uma entrevista ao Breno Altman.

Dessa maneira, fiz ver ao meu colega que quem deveria trazer à mesa a voz dos quase 80 milhões de brasileiras e brasileiros que nunca tiveram e provavelmente nunca terão emprego eram as lideranças de esquerda como ele, que há mais 20 anos convivem com a proposta ou pelo menos conhecem o conceito de Economia Solidária.

O conhecido encadeamentos a jusante e a montante que, ente outros predicados possui a atividade industrial, e o fato da NIB ser considerada como capaz de induzir um ciclo de desenvolvimento econômico e social, quase que torna desnecessário comentar criticamente os outros dois eixos do Programa.

Sobre o segundo eixo, o PAC, há também evidência empírica suficiente para mostrar o quanto a população mais pobre (mesmo sem o ganho de eficiência, eficácia e efetividade que a economia solidária pode proporcionar) vem realizando no que respeita a tarefas que poderiam ser financiadas através dele.

Considerando apenas aquelas relacionadas à construção e conservação de obras civis, vale lembrar que 70% do cimento produzido no País é comercializado “no picadinho”, ou seja, para os mutirões que podem, com vantagens sociais, econômicas e ambientais em relação às empresas, receber parte da compra pública.

A título de exemplo, menciono o que propus recentemente em “Reconstrução solidária no Rio Grande do Sul”. Ali sugeri a imediata criação de uma força tarefa constituída por agentes públicos federais e integrantes do movimento de Economia Solidária para alocar recursos provenientes do governo federal.

Dessa maneira, poder-se-ia destiná-los a equipes integradas ou coordenadas pelo movimento de Economia Solidária evitando que eles fossem parar, diretamente ou através do governo estadual e municipal corresponsáveis pela catástrofe, na mão de empresas que iriam reproduzir o ciclo de exploração humana e degradação ambiental que as caracteriza. Ao impedir a reprodução dos desastres que causam, dado que, mesmo que desejassem fazer diferente não possuem capacidade organizacional e cognitiva para tanto, seria possível inaugurar um paradigma mundial acerca de como reproduzir uma estrutura compatível com o bem-viver.

Outro exemplo, de dezembro de 2021, é o que apontei referindo-me ao Minha Casa Minha Vida em “Por que os candidatos de esquerda às eleições de 2022 devem prestar atenção à Economia Solidária?”. Num país onde mais de 50% das casas são construídas pelos seus próprios moradores, o programa destinou menos de 5% dos recursos para a autoconstrução quando quase 100% daquelas dos mais pobres são erguidas neste regime.

Em paralelo à incorporação da Economia Solidária à implantação do programa, eu propunha que nosso próximo Minha Casa Minha Vida deveria ter janelas de alumínio fabricadas pela cadeia produtiva solidária do alumínio. E argumentava que o país que mais recicla alumínio e que é um dos mais desiguais do mundo não podia seguir “dando-se ao luxo” de interromper essa cadeia no ponto em que a senhora que recolhe latinhas vende para o atravessador as 70 delas que materializam seu trabalho semiescravo por apenas seis reais.

Sobre o terceiro eixo, o Plano de Transformação Ecológica, considero que, à semelhança do que ocorre no anterior, há muito o que pode ser feito mobilizando a Economia Solidária. O fato de que talvez o principal desafio que temos, no meio rural, é impedir a destruição da vegetação e dos mananciais ameaçados pelas atividades do agronegócio e da mineração, é um exemplo disso.

É evidente que o enfoque usualmente utilizado para coibir o dano causado por essas atividades, dada a magnitude da tarefa e o seu espalhamento no território, é inconveniente. Em vez de despender recursos vultosos para deslocar pessoal até os locais onde elas ocorrem é possível para tanto mobilizar as redes de economia solidária. O que permitiria que seus integrantes, ademais de obterem uma remuneração do governo por esse serviço de fiscalização, recuperação e conservação da vegetação e dos mananciais, pudessem satisfazer a um custo relativamente baixo uma parte significativa de suas necessidades básicas.

No meio urbano, onde essa mesma degradação, agora devido à ação da especulação imobiliária, vem levando ao aumento da temperatura e a catástrofes cada vez mais frequentes, as redes de Economia Solidária poderiam ser de imediato mobilizadas.

Tudo isso, junto ao que foi sugerido em relação aos demais eixos, levaria ao que nos referimos como o “pentagrama do poder popular” no artigo “Sobre a governabilidade”. Isto é, um processo em que cinco momentos retroalimentados – conscientização, mobilização, organização, participação e empoderamento – possibilitará aos integrantes da Economia Solidária condições de agenciar seus interesses e promover seus valores. E, dessa forma conferir a governabilidade que José Dirceu, os que me leem e eu mesmo queremos assegurar ao nosso governo.

*Renato Dagnino é professor titular no Departamento de Política Científica e Tecnológica da Unicamp. Autor, entre outros livros, de Tecnociência Solidária, um manual estratégico (Lutas anticapital).

Brasil não assina declaração final da conferência sobre Ucrânia na Suíça

Além do Brasil, outros 11 países adotaram a mesma postura. Conferência discutiu unilateralmente o fim da guerra, sem contemplar a Rússia

 O Brasil, junto com outros países, recusou assinar a declaração final da conferência, por discordar das conclusões indicadas no documento. Os países do BRICS que participaram da conferência sobre a Ucrânia na cidade suíça de Burgenstock, incluindo o Brasil, se recusaram a assinar o comunicado conjunto sobre os resultados das negociações, se depreende da lista de países que assinaram o comunicado.

No início de domingo (16) Dmitry Kuleba, ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, anunciou que o texto da declaração da cúpula sobre a Ucrânia estava pronto e que todas as posições de princípio de Kiev haviam sido levadas em consideração.

O documento foi assinado por 84 das mais de 100 nações e organizações participantes do evento, mas a África do Sul, Arábia Saudita, Armênia, Bahrein, Brasil, Emirados Árabes Unidos, Eslováquia, Índia, Indonésia, Líbia, México, Santa Sé, Suíça e a Tailândia não o assinaram.

Vladimir Putin, presidente da Rússia, apresentou na sexta-feira (14) novas propostas de paz para resolver o conflito na Ucrânia, que preveem o reconhecimento do status da Crimeia, das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, e das regiões de Kherson e Zaporozhie como russas, a consolidação do status da Ucrânia como país não alinhado e livre de armas nucleares, sua desmilitarização e desnazificação e ainda o cancelamento das sanções impostas à Rússia. O lado ucraniano rejeitou a iniciativa.

A conferência sobre a Ucrânia foi realizada neste sábado (15) e domingo (16), perto da cidade suíça de Lucerna, no resort de Burgenstock. Noventa e dois países, 55 chefes de Estado confirmaram sua participação, bem como oito organizações, incluindo a UE, o Conselho da Europa e a ONU. Joe Biden, Xi Jinping e Lula da Silva, presidentes dos EUA, da China e do Brasil, respetivamente, não compareceram à conferência.A Suíça não convidou a Rússia para participar da cúpula, enquanto Moscou afirmou que não teria participado de qualquer forma. O Kremlin disse que era absolutamente inútil procurar opções para resolver a situação no conflito ucraniano sem a participação da Rússia.

Brasil 247

Pablo Marçal é pior do que Bolsonaro porque é inteligente, mais ousado e perverso

Por Roberto Kuppê (*)

Pode existir alguém mais perverso (sem escrúpulos) do que Jair Messias Bolsonaro, o ex-presidente do Brasil? Parecia impossível, mas existe. E atende pelo nome de Pablo Marçal, o controverso coach, pré-candidato outsider prefeitura de São Paulo. Ele é dono de um canal no Youtube com mais de 2 milhões de inscritos (além de 4,7 milhões seguidores em sua conta no Instagram), no qual compartilha uma série de vídeos sobre “Inteligência Emocional”.

Marçal se apresenta com uma extensa lista de credenciais: cristão, filantropo, empreendedor imobiliário e digital, mentor, estrategista de negócios, especialista em branding, e jurista por formação. A popularidade não é recente. Cristão fervoroso e protagonista de uma longa trajetória como coach, ele foi eleito deputado federal por São Paulo em 2022, mas não chegou a assumir o cargo depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspender o registro da candidatura.

Posa de bilionário, de empresário de sucesso, mas, segundo a última declaração de bens no imposto de renda dele, publicada pelo TSE por ocasião de sua candidatura indefirida a presidente, em 2022, ele declarou um patrimônio de R$ 16,9 milhões, porém, para deputado federal declarou no mesmo ano, 2022, um patrimônio total de 88 milhões de reais. Veja aqui.

Na relação de bens não consta nenhum helicóptero e nenhum jatinho que afirma possuir, mas diz que possui participações societárias (sem detalhar) no valor de 80 milhões de reais. Com certeza, ou está superestimando seu patrimônio ou sonegando impostos.

Pablo Marçal navega no mesmo nicho de votos de Bolsonaro e é um ameaça real ao bolsonarismo. Em nada atinge, porém, a pré-candidatura do esquerdista Guilherme Boulos (PSOL). Quem vota na esquerda, não vota na direita. Os votos de Boulos são indevassáveis e intransferíveis. Já os votos de Bolsonaro, sim. São volúveis e sujeitos mudanças de acordo com o humor dos seus eleitores. No momento, Marçal tenta apoio de Bolsonaro, mas ele quer distância dele, sob pena de lá na frente se arrepender. Por isso, vai até o fim com Ricardo Nunes (MDB). O problema é que Marçal tem tudo para chegar no segundo turno com Boulos. Ai sim, o coach passa a ser um problema também para Guilherme Boulos.

Se Pablo Marçal se eleger prefeito da cidade de São Paulo, o que não é impossível, o atual governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos) também terá suas pretenções futuras ameaçadas. De uma coisa este articulista está convicto, Ricardo Nunes não se reelege.

Uma vez prefeito, Pablo Marçal vai uerer transformar S Paulo numa Dubai. Risos. E tem um proposta mirabolante. Construir um prédio de1 km. Virou piada.

https://www.youtube.com/watch?v=PItrQmm0B50

 

Antes de ser pré-candidato a prefeito de S Paulo, Pablo Marçal era motivo de sátiras na internet. O polêmico coach virou piada depois de dizer em uma palestra que acalmou um piloto de helicóptero durante uma pane. Viralizou nas redes trechos de palestras em que ele se gaba de seus supostos feitos — como acalmar um piloto de helicóptero durante uma pane.

Começaram a editar esse e outros trechos como se o Pablo estivesse contando vantagem em uma mesa de bar.

O cara virou uma espécie de Chuck Norris da disrupção.

E emplacou de vez como comediante, mesmo que sem a intenção.

Recentemente, o coach comentou os memes, e… parece que ele não está achando muita graça.

 (*) Roberto Kuppê é articulista político e diretor geral do A Democracia

Com informações de O Globo 

Breno Altman em Porto Velho, no seminário Imperialismo, libertação nacional e a questão palestina

O Grupo de Pesquisa História, Sociedade e Educação no Brasil (HISTEDBR/UNIR) realiza no próximo dia 18 de junho o Seminário “Imperialismo, libertação nacional e a questão palestina”, com a presença de Breno Altman (jornalista e fundador do portal Ópera Mundi) e Ualid Rabah (Presidente da Federação Árabe Palestina – Fepal). O seminário será no auditório da UNIR-Centro, em Porto Velho, a partir das 19h, e as inscrições podem ser feitas gratuitamente neste link até a data do evento.

O objetivo, segundo com os organizadores (HISTEDBR, Cebraspo, Adunir e Comitê de Apoio a Resistência Palestina – Rondônia), é “discutir o papel do imperialismo, em especial do imperialismo estadunidense e de outras potências europeias no apoio e financiamento do genocídio e limpeza étnica na Palestina histórica, perpetrado pelo estado sionista e colonial de Israel”.

A comissão organizadora do evento de extensão conta com professores dos cursos de Ciências da Educação, História, Psicologia, Medicina e do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), além de servidores técnico-administrativos e estudantes do curso de Ciências Sociais da UNIR. Como afirmam os organizadores, “debater acerca das tarefas históricas da resistência nacional palestina em sua luta por autodeterminação e libertação nacional são os temas centrais do seminário”,

Lançamento de livro – Durante o Seminário ocorrerá também o lançamento do livro do jornalista Breno Altman: “Contra o Sionismo: Retrato de uma doutrina colonial e racista”, seguida de uma sessão pública de autógrafos com o autor.

O evento iniciará com credenciamento e sessão de autógrafos a partir das 18h30, e o Seminário a partir das 19h.

 

Seminário – Imperialismo, libertação nacional e a questão Palestina

Data: 18 de junho de 2024, a partir das 18h30

Local: Auditório da UNIR-Centro (avenida presidente Dutra, n. 2965)

Inscrições: gratuitas até o dia 18 de junho de 2024, no link https://www.even3.com.br/imperialismo-libertacao-nacional-e-a-questao-palestina-460756/

Público alvo: Estudantes, graduados, pós-graduados, docentes, jornalistas, ativistas de movimentos populares e sociais, estudantes secundaristas, intelectuais de diversas frentes, membros de comunidades árabes-palestinas em diáspora, membros das comunidades islâmicas e outras pessoas interessadas da temática a solidariedade e luta por libertação e autodeterminação do povo palestino.

Coluna Zona Franca

                                               Haddad forte

Lula e Fernando HaddadO presidente Lula (PT), em entrevista coletiva neste sábado (15) no encerramento do G7, disse que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), “jamais ficará enfraquecido” em seu governo. A declaração de Lula vem após rumores de que o ministro estaria sendo pressionado por diversos setores, inclusive por alas do governo, principalmente depois de ser ventilada a possibilidade de desvincular benefícios sociais da Previdência do aumento do salário mínimo. “O Haddad jamais ficará enfraquecido enquanto eu for presidente da República, porque ele é o meu ministro da Fazenda, escolhido por mim e mantido por mim. Então é o seguinte: se o Haddad tiver uma proposta, o que vai acontecer é que ele vai me procurar essa semana para sentar e discutir economia comigo”.

Se entregou

Eurípedes Junior, presidente do partido Solidariedade, entregou-se à Polícia Federal (PF) na manhã deste sábado (15), acompanhado por seus advogados, informa a CNN Brasil. Ele se apresentou na Superintendência da PF no Distrito Federal, onde já está detido em uma cela. O dirigente partidário era alvo de uma operação da PF deflagrada na última quarta-feira (12), que buscava cumprir sete mandados de prisão preventiva. No entanto, Eurípedes não foi localizado na data, sendo o único alvo que permanecia foragido.

PL do estupro

Pode ser uma imagem de textoO presidente Lula (PT) concedeu neste sábado (15) uma entrevista coletiva no encerramento do G7, na Itália, e falou a jornalistas sobre o chamado “PL do estupro”, que teve urgência aprovada na Câmara dos Deputados. O projeto visa equiparar o aborto realizado após a 22ª semana de gestação ao crime de homicídio. Com isso, a pena prevista para a mulher que realizasse o aborto após o prazo estipulado seria maior que a pena de um estuprador.

 

 

 

PL do estupro 2

Lula classificou o projeto como uma “insanidade” e voltou a defender que o tema do aborto seja tratado como “questão de saúde pública”. Ele também prometeu se inteirar so assunto sobre o “PL do estupro” ao retornar ao Brasil.

Abominável

O Grupo Prerrogativas afirmou em nota, nesta sexta-feira (14), que o PL que equipara o aborto realizado após a 22ª semana de gestação ao crime de homicídio é “abominável”. Em comunicado, o grupo repudiou a proposta, argumentando que, caso o texto seja aprovado, as crianças não só terão que conviver com os traumas decorrentes da violência sexual, como serão obrigadas a “gestar filhos dos estupradores”.

Abominável 2

“Não resta dúvida que o abjeto Projeto é inconstitucional, fere a dignidade da pessoa humana, um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito”, afirmou. A proposta, que é de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), tramita em regime de urgência desde a quarta-feira (12) na Câmara dos Deputados. A medida visa acelerar a análise do texto.

Eleições 2024

Pré-candidata Euma Tourinho, do MDB

Quem cedo madruga….O MDB definiu a data de 20 de julho para a realização da sua Convenção Municipal para a homologação da candidatura de Euma Tourinho  a prefeita de Porto Velho (RO). Há no partido a convicção da viabilidade eleitoral de Euma e de sua nominata de vereadores(as). “Nós estamos convictos das possibilidades de vitória dos nossos candidatos. A costumeira postergação das convenções se presta aos acordos que excluem o cidadão“, afirmou Williames Pimentel, presidente municipal do partido.

Eleições 2024-2

Falando em Euma, ela está na Ponta do Abunã – em companhia de Fran Kaxarari (pré-candidata vereadora), cumprindo agenda a começar por Extrema, com propostas para inserir os Distritos na pauta da prefeitura de Porto Velho.

Vices

A pré-candidata Mariana Carvalho (União Brasil), tem praticamente certo o nome do vice. O mais cotado é o empresário Jaime Gazola (PL). Outro forte nome é do ex-secretário da Secretaria de Regularização Fundiária (Semur), Edemir Brasil.

Vices 2

Do Léo Moraes(Podemos) ainda está indefinido. Idem os vices ou as vices de Vinícius Miguel (PSB), Euma Tourinho, Benedito Alves (SD) e Célio Lopes (PDT).

Pré-campanha

Os pré-candidatos de modo geral, tem que gastar em suas pré-ampanhas. Gastos com redes sociais, mídia, pesquisas, almoços, jantares, viagens. Tudo tem custo. É do jogo. Não adianta colocar um escorpião no bolso e achar que suas campanhas vão deslanchar. Quem não tem as manhas não entra não, sem a instrução de um profissional. É pix na mão, calcinha no chão. Risos.

Breakfast

Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política em Rondônia e no Brasil.

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político

O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidaddo colaborador e titular desta coluna. O Portal Mais RO não tem responsabilidade legal pela opinião, que é exclusiva do autor.

MIS celebra os 80 anos de Chico Buarque com programação especial no mês de junho

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O mês de junho traz o aniversário de um dos maiores cantores e compositores brasileiros de todos os tempos, Chico Buarque, que completa oitenta anos no dia 19. E para celebrar a data, o MIS, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, realiza a programação especial CHICO 80, que trará eventos temáticos ao longo do mês, incluindo programas fixos do museu, como o Cinematographo, Cine Kids e Estéreo MIS, e outros totalmente inéditos, como o lançamento do CD “Claudette canta Chico”, de Claudette Soares.

Em toda sua trajetória, Chico Buarque não apenas criou uma obra vasta e diversificada, mas também se tornou uma figura de resistência e consciência social. Sua música e sua arte são testemunhos de sua dedicação em retratar as realidades e os sonhos do povo brasileiro, deixando um legado duradouro, que continuará a ecoar por muitas gerações. O especial CHICO 80 reverencia a obra sem paralelo e repleta de ramificações que o compositor nos ofereceu ao longo dos seus sessenta anos de carreira em diversas frentes.

Programação CHICO 80

 

16 de junho, às 15h | Cinematographo: “Ópera do malandro”

O Cinematographo apresenta o filme “Ópera do malandro”. O musical foi dirigido por Ruy Guerra em 1985 e se baseia no espetáculo homônimo escrito por Chico Buarque e dirigido por Luís Antônio Martinez Corrêa em 1978. O espetáculo, por sua vez, tinha inspiração em “Ópera do mendigo” (1724), de John Gay e Johann Christoph Pepusch, e em “A ópera dos três vinténs” (1928), de Bertold Brecht. A edição ganha uma trilha sonora ao vivo executada pelos músicos Cíntia Gasparetti, Cris Cunha, Tâmara David, Paulo Viel e Eduardo Contrera. 

16 de junho, às 16h | CineCiência: “Raízes do Brasil”

O CineCiência traz a cinebiografia do pai de Chico Buarque, Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), lançada em 2004 por Nelson Pereira dos Santos. Em sua primeira parte, a que será exibida no MIS, imagens de arquivo se mesclam com o registro de encontros familiares, revelando a personalidade, mas também o horizonte intelectual do autor de “Raízes do Brasil”.  Após a sessão, será realizado um debate, mediado por José Luiz Goldfarb, com o professor Pedro Meira Monteiro, que abordará a atualidade das ideias de Sérgio Buarque de Holanda e a relação que elas guardam com a obra literária de seu filho mais famoso.

22 de junho, às 20h | Lançamento do CD “Claudette canta Chico” + show + sessão de autógrafos

Claudette Soares lançou, em março de 2024, o álbum “Claudette canta Chico”, em comemoração aos oitenta anos do artista. A seleção de canções, que ganharam uma roupagem nova na personalidade da voz de Claudette, fazem um percurso por toda a carreira do compositor e incluem tanto canções antigas, de seus primeiros discos, como dos últimos lançamentos.

O lançamento do CD físico no MIS será acompanhado de um show de Claudette Soares, seguido de uma sessão de autógrafos com a artista, que, no auge dos seus 88 anos, continua sendo uma das diversas vozes que representam tão bem a cultura popular brasileira.

27 de junho, às 19h | Clube do Filme do Livro: “Benjamim”

A edição de junho do programa mensal Clube do Filme do Livro integra a programação especial CHICO 80 com o filme Benjamim” (2004), dirigido por Monique Gardenberg, adaptação do livro homônimo de Chico Buarque lançado em 1995. A convidada do mês para discutir a obra sob a ótica da adaptação é a diretora e roteirista do longa-metragem Monique Gardenberg.

28 de junho, às 21h | Estéreo MIS: Ayrton Montarroyos

O convidado para essa edição do Estéreo MIS não poderia ser mais especial: Ayrton Montarroyos iniciou sua carreira após a divulgação de um vídeo da música “Olhos nos olhos”, do cantor homenageado. Desde então, ascendeu na cena musical, sendo indicado ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira, pelo disco “Herivelto Martins – 100 anos”. No show que será realizado no MIS no dia 28 de junho, Ayrton convida como participação especial o compositor e pianista Nelson Ayres.

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Presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia passa por nova cirurgia plástica com sucesso

O deputado estadual Marcelo Cruz (PRTB-RO) foi submetido a uma cirurgia de blefaroplastia para corrigir o excesso de pele e bolsas nas pálpebras superiores e inferiores.  O procedimento cirúrgico foi bem-sucedido e o parlamentar encontra-se em fase de recuperação em sua residência. O parlamentar rondoniense já havia passado por um cirurgia estética em 2020, sendo alvo do Ministério Público de Rondônia. Na ocasião ele afirmou que todas as despesas foram pagas com recursos particulares, conforme demonstram transferências bancárias de sua conta pessoal endereçadas ao médico responsável pelo tratamento.

Apesar de ser bastante vaidoso, não procede que ele queira se transformar no Ken Humano. Cruz é pré-candidato a prefeitura de Porto Velho e quer estar bem apresentável.

Com informações do Tudo Rondônia

 

Deputado do PL-BA pede reembolso por estada em hotel de luxo em Copacabana após assistir show da Madonna

O deputado federal João Carlos Bacelar (PL-BA), conhecido no meio político baiano como “Jonga Bacelar”, usou parte da cota parlamentar de maio para solicitar reembolso de uma estada em um hotel de luxo no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro.

De acordo com o Portal da Transparência da Câmara dos Deputados, o valor total gasto com uma única diária foi de R$ 4.173,66, e o parlamentar baiano ficou hospedado no Fairmont Rio de Janeiro Copacabana. Localizado na Avenida Atlântica, próximo às praias de Copacabana e Ipanema, é o primeiro hotel na América do Sul com a bandeira de luxo da tradicional rede Accor.

Ainda com base na nota emitida pelo hotel, disponível na aba de hospedagem da cota parlamentar, Jonga Bacelar deu entrada no local em 4 de maio, um sábado, e saiu no dia seguinte. Sem atividades da Câmara em Brasília durante finais de semana, outro detalhe é que a data da estada do deputado no Rio foi marcada pelo show da rainha pop Madonna.

Por Metrópoles

Papa Francisco a Lula: ‘é você quem pode fazer um mundo mais humano’

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Lula se encontrou com o papa Francisco durante a cúpula do G7, na Itália

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o papa Francisco discutiram, nesta sexta-feira (14), as desigualdades globais, durante a cúpula do G7, na Itália. “Encontro com Sua Santidade, o Papa Francisco. Conversamos sobre paz, combate à fome e a necessária redução das desigualdades no mundo”, relatou Lula nas redes sociais.

Eles também conversaram sobre a paz mundial, o combate à fome e maneiras de reduzir a desigualdade social, de raça, de gênero, de educação e de saúde. A primeira-dama, Rosângela da Silva, mais conhecida como Janja, também participou.

“Eu quero ver se. a gente faz o mundo mais humano”, disse Lula ao papa, ao que o pontífice respondeu: “E você pode fazer isso”.

Lula participa da cúpula do G7 na Itália na qualidade de representante do G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo e cuja presidência rotativa é do Brasil em 2024. Já o G7 congrega as potências industriais Estados Unidos, Alemanha, Japão, Itália, França, Canadá e Reino Unido. O papa Francisco se tornou o primeiro pontífice a discursar em uma cúpula do G7.

Ministra Cármen Lúcia diz que confia nos servidores da Justiça Eleitoral para a realização das Eleições 2024

Primeiro turno do pleito municipal será realizado no dia 6 de outubro em mais de 5,5 mil cidades do país

Faltando cerca de 100 dias para o primeiro turno das Eleições Municipais 2024, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, em reunião com as servidoras e os servidores da Corte, nesta quarta-feira (12), afirmou que confia nas trabalhadoras e nos trabalhadores da Justiça Eleitoral para a realização do pleito com segurança e tranquilidade.

“Nós somos os encarregados de deixar o Brasil sem novidades ruins em termos eleitorais. Eu conto com cada um de vocês. Eu confio em vocês”, ressaltou a presidente da Corte.

A ministra destacou que, historicamente, o pleito municipal é mais dotado de emoções e paixões, porque é mais próximo das eleitoras e dos eleitores, e a disputa é sempre acirrada. Ela também lembrou que o país vive momentos de ódio e de incompreensões e que, por tudo isso, as servidoras e os servidores da Justiça Eleitoral têm de passar às eleitoras e aos eleitores a certeza de que tudo correrá bem.

“Vamos nos compor como uma grande família eleitoral. O Brasil merece o melhor de todos nós”, concluiu.

Também participaram da reunião a secretária-geral da Presidência do TSE, Andrea Pachá, e a diretora-geral da Corte, Roberta Gresta.

Encontro com os TREs

No primeiro dia de atividades após a posse como presidente do TSE, a ministra Cármen Lúcia se reuniu com os presidentes dos tribunais regionais eleitorais (TREs) com o intuito de alinhar a atuação da Justiça Eleitoral neste ano de eleições, bem como tratar dos preparativos para o pleito municipal de outubro.

O primeiro turno das Eleições Municipais 2024 acontece no dia 6 de outubro, e o segundo, onde for necessário, ocorre no dia 27. Mais de 156 milhões de eleitoras e eleitores vão às urnas eletrônicas escolher novos prefeitos e vereadores para os próximos quatro anos.

Justiça Eleitoral de Rondônia lança Cartilha de Audiodescrição e Autodescrição

A Justiça Eleitoral de Rondônia (TRE-RO) acaba de disponibilizar a sua Cartilha de Audiodescrição e Autodescrição. Este material, elaborado pela Assessoria de Sustentabilidade e Acessibilidade (ASSESUA), tem como objetivo principal promover a inclusão digital e a acessibilidade em todas as nossas atividades.

A audiodescrição de palestrantes já é adotada em eventos de todas as naturezas, bem como nas sessões plenárias do TRE-RO, desde 2023. Essa iniciativa visa garantir que todas as pessoas, independentemente de suas capacidades visuais, possam participar e compreender plenamente nossas ações e decisões.

Convidamos todos, tanto o público interno quanto o externo, a conhecerem e utilizarem a cartilha.

Acesse o  material

A Justiça Eleitoral de Rondônia está comprometida com a acessibilidade e a inclusão. Conheça a Cartilha de Audiodescrição e Autodescrição e ajude a tornar nosso ambiente mais inclusivo para todas e todos.

Para mais informações, acesse nosso portal ou entre em contato com a ASSESUA.

Fonte: TRE-RO

Lira, que liberou PL do aborto, já foi acusado de estupro

A Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (12) a urgência do Projeto de Lei 1904/24, que prevê a criminalização do aborto realizado após 22 semanas de gestação, considerando-o homicídio, mesmo em casos de gravidez resultante de estupro. No entanto, um fato intrigante é que o PL foi colocado em votação pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, que já enfrentou acusações de estupro.

A ex-mulher de Lira, Jullyene Lins, com quem ele foi casado por dez anos, foi a responsável pela acusação. Ela afirmou que, seis meses após a separação, em 5 de novembro de 2006, foi agredida e estuprada pelo político. Segundo a mulher, a agressão ocorreu após o parlamentar ter descoberto que ela estava se encontrando com outro homem.

Lira foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) depois que Jullyene mudou seu depoimento, alegando ter sido ameaçada por ele de perder a guarda dos filhos se não retirasse a queixa. No ano passado, Jullyene revelou durante entrevista à Agência Pública que a violência também incluiu abuso sexual.

“Aconteceu uma coisa que eu nunca contei a ninguém, ele disse pra mim: ‘Você está atrás de macho, eu vou lhe mostrar quem é o homem’. Ele me puxava pelo cabelo e dizia: ‘O homem aqui… você é minha mulher, você não vai ter outro homem, você é minha, você é a mãe dos meus filhos. Você quer me desmoralizar, vamos lá para o quarto agora que eu vou te mostrar quem é o homem aqui, você não quer isso? Você não está querendo? Atrás de homem pra quê? Pra fuder? Então vou lhe mostrar agora.’”

Vale ressaltar que após a repercussão do caso, a reportagem da Agência Pública sobre as acusações de Jullyene foi censurada e está, atualmente, fora do ar. Em um julgamento em abril, a Justiça do Distrito Federal manteve a censura à reportagem, que havia sido publicada em junho de 2023.

Acerca da aprovação do PL, Jullyene Lins manifestou sua indignação em seu perfil no X, antigo Twitter, relacionando os eventos ao seu passado de acusações contra Lira.

 

DCM

Político do União Brasil é suspeito de engravidar menina de 13 anos e induzir aborto

No dia 1° de junho, moradores de Porto Walter, no interior do Acre, encontraram o feto de um bebê abortado sendo devorado por urubus. Após uma investigação, a Polícia Civil da cidade identificou a provável mãe, uma menina de 13 anos que teria sido vítima de estupro de um funcionário público. Nesta sexta-feira (14), a jovem relatou que manteve relações sexuais com um homem, que lhe forneceu medicamentos abortivos após descobrir a gravidez.

Identificado apenas como Sérgio, segundo o jornal Folha do Acre, ele já tem se divulgado no município como pré-candidato a vereador pelo União Brasil, partido que conta com dois deputados que propuseram o PL antiaborto. Se aprovado, o projeto pode equiparar a ação da vítima a um crime de homicídio.

O feto foi encontrado dentro de uma sacola, que estava sendo rasgada e arrastada por urubus, chamando a atenção dos moradores da Rua Amarizio Sales, no bairro da Portelinha. A Polícia Militar foi acionada e o feto foi levado ao hospital local, pois a cidade não possui Instituto Médico Legal (IML). Segundo jornais locais, o feto apresentava sinais de ataque por animais, dificultando a identificação do sexo e da idade gestacional.

“Ela afirmou que manteve uma relação sexual com um homem de Porto Walter, que terminou engravidando. Em decorrência da gravidez, ela teve que praticar um aborto porque foi induzida pelo pretenso estuprador. Por conta desse aborto ela alegou que estava sentindo muitas dores, deu entrada no hospital da cidade de Porto Walter e, posteriormente, saiu. No dia de ontem foi agilizado para ela ser transferida para Cruzeiro do Sul pelo TFD, mas ela se negou a ir”, explicou o delegado José Obetânio.

O delegado também explicou que a vítima passará por exame de conjunção carnal e outros procedimentos para confirmar os relatos. Caso se comprove a paternidade e a indução ao aborto, o homem poderá ser denunciado por estupro de vulnerável e por ter induzido a menina ao aborto.

Imagem ilustrativa

“Ele foi ouvido e disse que não teve relações sexuais com ela, que não induziu fazer aborto. Admite que fez um Pix para ela de R$ 50, mas segundo ele foi para ela comprar comida. Segundo ela, o dinheiro foi pra ela utilizar no que ela quisesse e ele mesmo deu os remédios abortivos para ela”, disse Obetânio.

O feto será exumado para a realização de um exame de DNA, que pode comprovar a paternidade. “Nós representamos pela exumação do corpo, para realizar exame de DNA para comprovar a paternidade. A autorização já foi dada e o perito deverá chegar em Porto Walter para a realização da exumação e perícia. Se ficar constatada que o homem induziu a menina ao aborto ele será responsabilizado criminalmente, podendo ser preso”, concluiu o delegado.

A adolescente foi levada à Unidade Mista do município devido a uma infecção decorrente do aborto. Ela aguardava transferência para o Hospital de Cruzeiro do Sul, mas foi levada para casa por uma mulher que assinou um termo de responsabilidade por ela.

Boulos lidera corrida eleitoral em São Paulo com 37,2%, ante 20,5% de Ricardo Nunes, diz pesquisa AtlasIntel

O deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos, lidera a corrida eleitoral, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (28) pelo instituto AtlasIntel, em parceria com a CNN Brasil. Com 37,2% das intenções de voto, Boulos mantém uma vantagem significativa sobre o atual prefeito e pré-candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), que aparece com 20,5%. empresário Pablo Marçal (PRTB), que teve seu nome lançado pelo PRTB no último sábado, aparece em terceiro lugar, com 10,4% das intenções de voto.

Ainda conforme a pesquisa, a deputada federal Tábata Amaral (PSB) possui 9,9% das intenções de voto. José Luiz Datena, que trocou o PSB pelo PSDB em abril, e o deputado federal Kim Kataguiri, pré-candidato pelo União Brasil, aparecem empatados, com 7,9% da preferência do eleitorado. Os eleitores que disseram não saber em quem votar somaram 0,9% e os que declararam que iriam votar em branco ou nulo ficaram em 1,4%.

Ainda conforme o levantamento, Boulos e Nunes aparecem empatados em um eventual segundo turno da disputa pela prefeitura da capital. Segundo o levantamento, divulgado nesta terça-feira (28), Nunes possui 46% das intenções de voto ante 43,5% de Boulos. A fatia de eleitores que ainda não sabem em quem votar representa 2,1%, enquanto 8,3% declararam a intenção de votar nulo ou em branco.

O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o número SP-05357/2024. No total, 1.670 eleitores da capital paulista foram entrevistados por meio do Recrutamento Digital Aleatório (Atlas RDR) durante o período de 22 a 27 de maio. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Brsil 247