Por Moisés Mendes
Foi batizado como Consórcio da Paz a aglomeração de governadores de extrema direita em apoio ao colega chefe da chacina no Rio.
Um consórcio que apoia uma matança e tem paz no nome. É o que antigamente se chamava de escárnio.
Só falta chamarem a venezuelana Maria Corina Machado para ser a madrinha e Benjamin Netanyahu para ser o patrono.
Um Consórcio do Paz de armamentistas, que que teve como primeira iniciativa oferecer tropas para que Cláudio Castro, se for preciso, ordene mais uma matança em outra favela.
O Consórcio começa com Jorginho Mello (PL-SC), Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Eduardo Riedel (PSDB-MS), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) — que participou virtualmente — e Celina Leão (PP-DF), vice-governadora do Distrito Federal.
Zema resumiu a posição dos consorciados na reunião de quinta-feira no Rio: “O que vimos foi planejamento e eficiência. Não ouvi falar de inocente morto, e sim de uma das maiores apreensões de armas e prisões da história. Isso mostra que é possível fazer segurança pública com resultado e responsabilidade”.
Esse pessoal muito responsável tenta reorganizar a velha direita e o novo fascismo em torno de uma chacina como marketing macabro para 2026. Todos exaltam a matança como método. É o Consórcio dos Traficantes da Morte.



