(*) Roberto Kuppê
A necropolítica
 E a direita bolsonarista, diante do fracasso das investidas contra o governo Lula nos Estados Unidos, adotou a matança indiscriminada de pessoas para subsidiar a campanha eleitoral de 2026. Quanto mais corpos empilhados, mais votos. Nesse sentido, o professor universitário da UFSCar (Universidade de São Carlos), Vinício Carrilho Martinez, autor do artigo “Necropolítica e luta de classes no Rio de Janeiro- O fim do Estado“, fez uma análise para lá de pertinente. Segundo o professor, “a extrema direita, fascista, racista, matou 130 pessoas no RJ para começar sua campanha de 2026. Usaram marketing para estruturar essa reunião de governadores”.
E a direita bolsonarista, diante do fracasso das investidas contra o governo Lula nos Estados Unidos, adotou a matança indiscriminada de pessoas para subsidiar a campanha eleitoral de 2026. Quanto mais corpos empilhados, mais votos. Nesse sentido, o professor universitário da UFSCar (Universidade de São Carlos), Vinício Carrilho Martinez, autor do artigo “Necropolítica e luta de classes no Rio de Janeiro- O fim do Estado“, fez uma análise para lá de pertinente. Segundo o professor, “a extrema direita, fascista, racista, matou 130 pessoas no RJ para começar sua campanha de 2026. Usaram marketing para estruturar essa reunião de governadores”.
A necropolítica 2
 “O intercept também destaca a quantidade de comentários de populares festejando a chacina. Desse modo, a pauta do tarifaço foi substituída pela política de morte planejada pelo Estado. Neste momento, a narrativa fascista, racista e extremamente letal é predominante. Essa chacina vai render muito com os governadores nazis e mostram que o encontro de Lula com Trump saiu de cena. No lugar do tarifaço entraram o discurso e a prática da política que só gera morte. Tanto é assim que todos os líderes do CV procurados conseguiram fugir: a operação vazou horas antes para o comando do tráfico. É claro que muita água vai passar debaixo da ponte do esgoto político, porém, o contragolpe fascista foi dado: vão esticar ao máximo essa política da morte”, segue a análise Vinício Carrilho Martinez.
“O intercept também destaca a quantidade de comentários de populares festejando a chacina. Desse modo, a pauta do tarifaço foi substituída pela política de morte planejada pelo Estado. Neste momento, a narrativa fascista, racista e extremamente letal é predominante. Essa chacina vai render muito com os governadores nazis e mostram que o encontro de Lula com Trump saiu de cena. No lugar do tarifaço entraram o discurso e a prática da política que só gera morte. Tanto é assim que todos os líderes do CV procurados conseguiram fugir: a operação vazou horas antes para o comando do tráfico. É claro que muita água vai passar debaixo da ponte do esgoto político, porém, o contragolpe fascista foi dado: vão esticar ao máximo essa política da morte”, segue a análise Vinício Carrilho Martinez.
A necropolítica 3
O governo Cláudio Castro em nada difere do ex-governo Bolsonaro. Enquanto o governo Lula trabalha pelo bem estar da população, Bolsonaro e Cláudio Castro celebram a morte. Durante a pandemia, em vez de lutar pelo povo, Bolsonaro preferiu uma frase que marcou a administração dele: “Eu não sou coveiro”. Já, Castro é adepto de que “bandido bom é bandido morto”.
Consórcio da discórdia
O governador Cláudio Castro não está nem um pouco interessado em aceitar a ajuda do governo federal, mesmo dizendo que sim. Na verdade, a chacina comandada por ele faz parte da campanha dele ao Senado Federal.  Dois dias depois da operação policial mais letal da história do Brasil, Cláudio Castro anunciou a criação de um “consórcio da paz” com governadores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A iniciativa, apresentada no Palácio Guanabara, busca, segundo os governadores, integrar ações e compartilhar estrutura entre estados no combate ao crime organizado. O encontro, marcado por críticas ao governo Lula (PT) e à PEC da Segurança Pública, reuniu Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União-GO), Jorginho Mello (PL-SC), Eduardo Riedel (PP-MS) e a vice-governadora do DF, Celina Leão (PP). Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) participou por vídeo; Ratinho Jr. (PSD-PR) alegou compromissos e não compareceu. Castro afirmou que o consórcio terá sede no Rio e funcionará com compartilhamento de inteligência, equipamentos e efetivos. O governador associou a iniciativa a uma defesa da “autonomia dos estados” e criticou normas federais que regulam o uso da força policial. Governadores aliados aproveitaram o encontro para criticar o governo federal e defender atuação mais dura contra facções. Caiado associou o avanço do crime organizado no Rio à ADPF das Favelas, decisão do STF que restringiu operações policiais na pandemia, e classificou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública como tentativa da União de retirar poder dos estados. (Globo)
Dois dias depois da operação policial mais letal da história do Brasil, Cláudio Castro anunciou a criação de um “consórcio da paz” com governadores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A iniciativa, apresentada no Palácio Guanabara, busca, segundo os governadores, integrar ações e compartilhar estrutura entre estados no combate ao crime organizado. O encontro, marcado por críticas ao governo Lula (PT) e à PEC da Segurança Pública, reuniu Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União-GO), Jorginho Mello (PL-SC), Eduardo Riedel (PP-MS) e a vice-governadora do DF, Celina Leão (PP). Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) participou por vídeo; Ratinho Jr. (PSD-PR) alegou compromissos e não compareceu. Castro afirmou que o consórcio terá sede no Rio e funcionará com compartilhamento de inteligência, equipamentos e efetivos. O governador associou a iniciativa a uma defesa da “autonomia dos estados” e criticou normas federais que regulam o uso da força policial. Governadores aliados aproveitaram o encontro para criticar o governo federal e defender atuação mais dura contra facções. Caiado associou o avanço do crime organizado no Rio à ADPF das Favelas, decisão do STF que restringiu operações policiais na pandemia, e classificou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública como tentativa da União de retirar poder dos estados. (Globo)
União dos governadores x Lula
“A união dos governadores na pauta da segurança pública deu fôlego à direita e é motivo de preocupação para o Planalto. A operação policial no Rio reorganiza o grupo político para 2026 e consegue tirar foco de Jair Bolsonaro”. (Roseann Kennedy-Estadão)
Carbono Oculto

Ex-secretário nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri reconhece que as facções criminosas exercem ‘poder tirânico’ sobre largas porções do território do Rio, mas afirma que o poder público vem se escorando somente numa lógica de combate, sem dar sequência a iniciativas que poderiam levar à retomada efetiva de territórios. Balestreri enfatiza que combater o crime organizado ‘apenas na favela é enganar a população’. Ele cita como exemplo a operação Carbono Oculto, que mostrou a arrecadação bilionária em setores formais da economia. (O Globo)
PEC da Segurança
A despeito da ação dos governadores, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a PEC da Segurança Pública deve ser votada na comissão especial no início de dezembro. Segundo ele, o relator apresentou um cronograma prevendo a conclusão das audiências públicas e a apreciação do texto na primeira semana do mês. A megaoperação no Rio, que deixou mais de 100 mortos nesta semana, reacendeu o debate sobre a proposta. O relator, Mendonça Filho (União Brasil-PE), afirmou que não há entraves e que deve apresentar uma nova versão do texto na segunda quinzena de novembro. Aprovada na CCJ em julho, a PEC é uma das prioridades do ministro Lewandowski e do governo Lula. (Metrópoles)
PEC da Segurança 2
Integrantes do Executivo intensificaram a campanha em prol da PEC como uma das principais ações para combater o avanço das facções criminosas no país. Desde que foi formulada pela gestão de Lewandowski, há mais de 18 meses, a PEC superou divergências dentro do próprio governo, mas segue combatida pela oposição. (Globo)
Operação Contenção vazada
As forças de segurança do Rio de Janeiro tinham conhecimento de que a Operação Contenção, que acabou como a mais letal da história do Rio, tinha sido vazada quatro horas antes do início da incursão nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte. É o que mostra um documento obtido pela Folha. Um registro de ocorrência produzido pelos agentes relata que cerca de 20 homens em motos entraram em confronto com policiais militares em um dos acessos dos conglomerados de favela por volta de 1h de terça. Dois deles foram baleados e encaminhados ao hospital, onde morreram. Antes, os dois teriam se identificado como chefes do Comando Vermelho no Espírito Santo e afirmado aos PMs que estavam fugindo, ao saberem que haveria a operação. Em entrevista, o secretário da Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Santos, negou que houve vazamento. (Folha)
Operação Contenção vazada 2
Um vídeo de drone gravado pela polícia mostra o momento em que criminosos fortemente armados se reuniam no alto do Complexo da Penha, antes de fugirem pela mata. As imagens registram 23 homens armados, alguns com roupas camufladas ou com uniformes semelhantes aos dos agentes, o que dificulta a identificação. Em outro momento é possível ver 83 criminosos armados fugindo. A investigação aponta que chefes do tráfico de outros estados, como Goiás, Espírito Santo, Bahia, Ceará, Amazonas e Pará, estão entre os integrantes do CV flagrados pela câmera. A investigação que levou à ação da polícia também usou vídeos e mensagens interceptados de aplicativos detalhando a atuação do CV nas comunidades. Além da hierarquia da facção, o material traz ordens para torturas de rivais e moradores e favorecimento a policiais. (g1)
CPI do Crime Organizado
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, determinou a instalação na próxima terça-feira (4) da CPI do Crime Organizado (RQS 470/2025). Em resposta à operação policial contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro, Davi declarou que “é hora de enfrentar esses grupos criminosos com a união de todas as instituições do Estado brasileiro”. De iniciativa do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), a comissão vai investigar o modus operandi, a expansão e o funcionamento de milícias e facções criminosas. O senador Marcos Rogério (PL-RO) espera que a CPI se volte para a atuação desses grupos para além do tráfico de drogas e armas.
Alexandre de Moraes no Rio
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), vai ao Rio na próxima segunda-feira para se reunir pessoalmente com o governador Cláudio Castro sobre a operação da polícia. A visita ocorre no âmbito da ADPF das Favelas, ação do STF que acompanha a letalidade policial no estado. A expectativa no STF é que a viagem sirva para cobrar o cumprimento das diretrizes já fixadas pela Corte para operações policiais no Rio, além de avaliar eventuais medidas adicionais. O ministro quer que o governo estadual apresente informações completas sobre a ação, como a justificativa formal para o uso da força, o número de agentes mobilizados, os armamentos utilizados e o total de mortos, feridos e detidos. Moraes também requereu detalhes sobre perícia, uso de câmeras corporais, assistência às vítimas e medidas de responsabilização por abusos. (Globo)
Lewandowski
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, disse que o governo federal vai enviar peritos da Polícia Federal para auxiliar o IML carioca na necropsia dos mais de 120 mortos na operação policial nos complexos do Alemão e da Penha. Lewandowski classificou como o primeiro “resultado concreto” do escritório emergencial criado pelo governo federal e pelo governo do Rio. “Vamos enviar 20 peritos da Polícia Federal especializados não só em necropsias, mas também em balística e exames de DNA”, afirmou o ministro. “Já falei com o governador Cláudio Castro, e esse contingente será enviado imediatamente. Há profissionais da PF no Rio que vão se apresentar, e o secretário de Segurança Pública está formalizando o pedido. Esse já é um primeiro resultado.” Além dos peritos da PF, Lewandowski disse que a Força Nacional deverá enviar de 10 a 20 especialistas adicionais, conforme a demanda. (g1)
Direitos Humanos
 Em reunião com familiares dos mortos na operação e representantes das comunidades, a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, prometeu que o governo federal vai encomendar uma perícia independente para apurar os óbitos. A ministra afirma que “a perícia no local está muito prejudicada” e classifica a ação policial como “um fracasso, uma tragédia, um horror inominável”. Macaé afirma que o combate ao crime organizado deve começar pela cúpula. “Não adianta chegar em nossas comunidades expondo crianças, pessoas idosas e com deficiência a esse pavor”, conclui. (Poder360)
Em reunião com familiares dos mortos na operação e representantes das comunidades, a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, prometeu que o governo federal vai encomendar uma perícia independente para apurar os óbitos. A ministra afirma que “a perícia no local está muito prejudicada” e classifica a ação policial como “um fracasso, uma tragédia, um horror inominável”. Macaé afirma que o combate ao crime organizado deve começar pela cúpula. “Não adianta chegar em nossas comunidades expondo crianças, pessoas idosas e com deficiência a esse pavor”, conclui. (Poder360)
Otoni de Paula
Já o deputado federal e pastor Otoni de Paula (MDB-RJ) acusou o governador Cláudio Castro (PL-RJ) de ter autorizado execuções na operação policial realizada na terça-feira nos complexos da Penha e do Alemão. Segundo Otoni, os policiais agiram com “liberdade para executar”, amparados por uma suposta orientação do governo estadual. Ele classificou a estratégia de levar confrontos para a mata da Serra da Misericórdia como “muro da morte”. E o líder do Comando Vermelho, Marcinho VP, recorreu ao STF para tentar liberar uma entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, da Record. A Justiça Federal de Campo Grande havia negado o pedido, alegando risco de sensacionalismo e falta de interesse público. A defesa de VP argumenta censura prévia. O caso será analisado pelo ministro Flávio Dino, que recebeu pedido de urgência. (Folha)
Estarrecedor
 Metade da ALERJ e 70 deputados federais têm envolvimento com o crime organizado, diz a PF. De acordo com agentes que participam da apuração, há indícios de que organizações criminosas se expandiram a partir da Alerj, alcançando órgãos do governo estadual, municipal e até setores do Judiciário. “Está tudo muito ramificado, por isso, não há interesse em nenhuma das pontas para que as investigações avancem”, disse um dos policiais. Outro investigador acrescentou: “O que temos visto é que há muito, mas muito dinheiro em jogo, com corrupção disseminada.”
Metade da ALERJ e 70 deputados federais têm envolvimento com o crime organizado, diz a PF. De acordo com agentes que participam da apuração, há indícios de que organizações criminosas se expandiram a partir da Alerj, alcançando órgãos do governo estadual, municipal e até setores do Judiciário. “Está tudo muito ramificado, por isso, não há interesse em nenhuma das pontas para que as investigações avancem”, disse um dos policiais. Outro investigador acrescentou: “O que temos visto é que há muito, mas muito dinheiro em jogo, com corrupção disseminada.”
Estarrecedor 2
Não por acaso, muitos policiais se referem à Assembleia do Rio como “a casa institucionalizada do crime”, onde as leis são feitas para atender, sobretudo, aos interesses das organizações comandadas por bandidos. “As demandas da população em geral ficam em quinto plano, pois não rendem dinheiro”, diz um agente que mergulhou no assunto.
Estarrecedor 3
A coluna consultou o Chatgpt que confirmou a informação: A informação de que “metade da ALERJ (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) tem envolvimento com o crime organizado” foi, de fato, apontada pela Polícia Federal (PF) com base em dados levantados durante as investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Vários veículos de imprensa noticiaram essa conclusão da PF em março de 2024 (e novamente em outubro de 2025, em republicações).
Ofensiva contra mentiras de bolsonaristas
O presidente Lula (PT) determinou que seus ministros entrem em campo nas redes sociais para desmontar, ponto a ponto, as narrativas que tentam vincular o Palácio do Planalto à operação policial que deixou mais de 120 mortos no Rio de Janeiro nesta semana. A ordem é clara: confrontar diretamente o governador Cláudio Castro e aliados bolsonaristas que, segundo o Planalto, formam um complô para jogar a responsabilidade em relação ao massacre sobre governo federal, sendo que tal natureza de atividade policial, pela Constituição, é atribuição exclusiva do estado.
Ofensiva contra mentiras de bolsonaristas 2
Lula cobrou que a mensagem chegue ao cidadão comum de forma cristalina: o governo federal nunca foi solicitado formalmente para atuar na segurança fluminense. Ou seja, não houve pedido, não houve colaboração, portanto, não houve omissão. Aliás, houve, sim, foi uma tentativa de manipulação. A estratégia será massiva nas plataformas digitais, onde o PT já identificou que 45% dos comentários sobre a operação policial aprovam a ação, embora no próprio Rio a rejeição predomine entre a população. (Revista Forum)
Confúcio cobra união contra o crime organizado
 Em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (29), o senador Confúcio Moura (MDB-RO) alertou para a crise da segurança pública no país. Ele afirmou que a falta de integração entre as forças do Estado compromete a capacidade de enfrentar o crime organizado, que tem expandido a atuação em diferentes regiões do Brasil. — É como se estivéssemos em um jogo desigual: eles com a tecnologia e nós com a burocracia. Basta olhar o que está acontecendo agora no Rio de Janeiro, em outros estados da Federação e em várias outras regiões do país. O Comando Vermelho se expandiu como rede empresarial, estruturada, conectada, com ramificações interestaduais e até internacionais. O crime age com coordenação e inteligência financeira, movimentando valores vultosos, que o Estado, por incrível que pareça, ainda não consegue rastrear com eficiência — disse.
Em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (29), o senador Confúcio Moura (MDB-RO) alertou para a crise da segurança pública no país. Ele afirmou que a falta de integração entre as forças do Estado compromete a capacidade de enfrentar o crime organizado, que tem expandido a atuação em diferentes regiões do Brasil. — É como se estivéssemos em um jogo desigual: eles com a tecnologia e nós com a burocracia. Basta olhar o que está acontecendo agora no Rio de Janeiro, em outros estados da Federação e em várias outras regiões do país. O Comando Vermelho se expandiu como rede empresarial, estruturada, conectada, com ramificações interestaduais e até internacionais. O crime age com coordenação e inteligência financeira, movimentando valores vultosos, que o Estado, por incrível que pareça, ainda não consegue rastrear com eficiência — disse.
Confúcio cobra união contra o crime organizado 2
O senador defendeu a integração entre escolas, forças de segurança e comunidade local. Também afirmou que apenas uma política de Estado séria e permanente poderá reverter o quadro atual. Para ele, é urgente reconstruir os laços de proteção que garantem que a educação seja prioridade nacional.— A quem dirijo o meu discurso? Eu o dirijo a todos. Eu o dirijo à sociedade brasileira, porque a sociedade, de fora para dentro, pode ser um fator decisivo de rebeldia e de indignação. Chegou a hora de a sociedade protestar ativamente, para que as crianças sejam protegidas e as escolas defendidas — declarou.
Breakfast
Por hoje é só. Este é o breakfast, o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção com os temas de destaque da política do Brasil e do mundo.
 (*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político,  com informações do Canal Meio
(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político,  com informações do Canal Meio
Informações para a coluna: rk@ademocracia.com.br



 
                                    