Marçal usa falsos banco e seguradora para vender fama de “milionário que venceu na vida” nas redes

Apesar das afirmações de Marçal em palestras e entrevistas, ele não é sócio de nenhuma dessas empresas

Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, tem divulgado aos eleitores uma imagem de empresário bem-sucedido, alegando ter fundado um banco e uma seguradora, mas a realidade é bem diferente da imagem propaganda nas redes sociais e que engana a muitos.

Documentos revelam que essas alegações são enganosas, revela reportagem do Metrópoles. O banco promovido por Marçal não está registrado no Banco Central, e a seguradora não possui autorização da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

O chamado “General Bank” é, na verdade, uma plataforma que cobra R$ 45 para abrir uma conta em outra instituição financeira, devidamente autorizada pelo Banco Central, mas que oferece o serviço de forma gratuita. A seguradora, por sua vez, apenas revende produtos de outras empresas, sem autorização legal para operar como tal.

Apesar das afirmações de Marçal em palestras e entrevistas, ele não é sócio de nenhuma dessas empresas, e sua participação se limita ao uso das marcas registradas. A empresa responsável pela operação do “General Bank” está em nome de Bruno Pierro, amigo e apoiador de Marçal.

Saiba mais – Durante uma entrevista à Folha de S. Paulo, o vice-presidente Geraldo Alckmin expressou severas críticas à candidatura de Pablo Marçal para as eleições municipais de São Paulo, caracterizando-a como um exemplo de “espetáculo e populismo”. “A candidatura desse candidato é um atraso. É uma candidatura espetáculo e populista. O resultado disso é muito ruim”, afirmou Alckmin, ressaltando sua preocupação com o impacto que tais campanhas podem ter sobre o cenário político.

Alckmin, que também serve como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, argumentou que as eleições devem anteceder o que acontecerá no governo, sugerindo que campanhas baseadas em espetáculos e populismo podem prenunciar uma gestão problemática. “Geralmente, as campanhas eleitorais antecedem o que vai acontecer no governo”, comentou ele, indicando a importância de avaliar as propostas e a seriedade dos candidatos.

Brasil 247

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