Candidato a vereador da Rede é condenado por chefiar milícia no Rio de Janeiro

A história de Valdevar da Silva Júnior, o Valde (Rede), candidato a vereador de Nilópolis. Mesmo condenado a 7 anos e 6 meses de prisão por integrar uma milícia que explora pontos de mototáxi da cidade, ele pede o voto do eleitor. “Eu tenho um sonho para todo município, que as pessoas voltem a conversar nos seus portões sem serem assaltadas”, diz Valde, candidato a vereador de Nilópolis (RJ), na Baixada Fluminense, num vídeo postado em suas redes sociais na semana passada.

A preocupação com a segurança do município, assunto recorrente das postagens do candidato, contrasta com a sentença que o condenou, em fevereiro do ano passado, a 7 anos e 6 meses de prisão por integrar uma milícia que explora os pontos de mototáxi da cidade. Escutas autorizadas pela Justiça revelaram que Valde extorquia dinheiro de mototaxistas e circulava armado pela cidade: “Ou ele paga ou sai do ponto. Como eu vou deixar um cara rodar de graça?”, disse o político num diálogo interceptado pela polícia.

Pode ser uma imagem de canhoto de ingresso e texto

A interferência de facções criminosas nas eleições municipais já pode ser detectada nesse início de campanha pelo Brasil seja no lançamento de candidaturas ligadas a grupos de extermínio, PCC e Comando Vermelho quanto na cobrança de pedágios para entrar em territórios controlados pelo crime organizado. Assim como Valde — que passou mais de um ano preso, foi libertado em julho de 2023 e, atualmente, recorre da sentença em liberdade —, outros 13 candidatos são acusados de ligações com milícias no Rio.

Fonte: O GLOBO

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